Elogios dos Olhos
Automaticamente fechei os olhos, já úmidos, vermelhos e latentes. Colei as pálpebras por vergonha. Senti repulsa de mim e do que um dia fomos. Imaginei a cena do crime. Juntar todos meus escritos e jogá-los sem dó nem piedade na lixeira. Que deve ter te passado à cabeça? Não teve ressentimento? Dúvidas do tipo jogo-ou-não-jogo? Não te agradaram as palavras? Que houve? Iriam pesar na tua mala? Iria sentir remorso por ter me apagado de um jeito tão brutal da tua vida? Lembrariam-te constantemente a tua covardia?
"Ela gritava com os olhos, gritos silenciosos que saiam de suas púpilas e pousavam na escuridão do quarto. Aquele chão frio e doloroso era seu unico abrigo. E a solidão, a única que enxugava seu pranto e cautelosamente a ajudará a derrubar mais lagrimas. Podia sentir o gosto de água salgada na boca, o gosto da dor. O único desejo que tinha em mente, era que o vento levasse consigo o medo."
O bom é que abrimos os olhos sempre para ver aquilo que nunca queremos ver. É decepcionante o fato disso acontecer de uma maneira tão drástica.
QUERER
Querer e poder são por dois olhos
Uma visão do extremado
E não do fim
A beleza que encanta e tanto eu olho
É o que vejo em em ti
E não há em mim.
O ter e o querer são, por prisão
A razão de fazer-seSem ter fim:
O esplendor de uma rosa
Quando ela abre
Os teus olhos também
Se alargam assim.
Bem dizer, mal dizer eternamente
Sempre o não
Quanto mais eu falo sim
O suor do teu corpo
Inteiro brilho
De um brilhante lapidado de mim.
O fazer e o benzer a obra feita
Algo bem findado assim.
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naeno*comreservas
Como eu queria, poder ter em meus olhos um radar, para descobrir quem me ama de verdade e em qual intensidade encontra-se esse amor...
MEU OLHAR
Estranham o meu jeito de olhar
Que jeito eu posso dar,
Nos meus olhos e no meu rio.
Acham que quero morrer,
Porque solto meus olhos nas águas
E só os tiro no escurecer.
E que jeito podem dar
Pra darem ao rio uma feiúra
Que eu não suporte vê-lo.
Dizem que sou narciso
Erraram todos os adivinhos,
A beleza que miro
É da água, longe a minha passou.
O rio e eu nos conhecemos
Ele um pingo de uma fresta
Somos irmãos siameses,
Gerados no mesmo útero da natureza.
Quem vê a mim ver o rio
O mesmo ente escorregadio.
Às vezes água, às vezes peixe,
Barca encalhada,
Bandeira do Brasil,
Às vezes ponte,
E sempre amor, perplexidade,
Focos de muita saudade.
Mais uma noite...
É só fechar os olhos para logo me imaginar contigo. .
Ontem antes de dormi r, deitada em minha cama, pensei em você. Imaginei estar na sua companhia. Estávamos juntos, como sempre sonhei. Minhas mãos seguravam as suas, sentados um do lado do outro, conversávamos e trocávamos olhares num instante que paralisou os sentidos.
Poder te abraçar, te tocar, te beijar... sentir cada toque que você me devolve. A maneira delicada que me envolve nos teus braços. A forma que me deixa me perder em você.
De volta à minha cama, retorno dos meus pensamentos. Deitada de barriga para cima, distraio-me olhando para o teto. Meus olhos percorrem por todo o quarto como se quisessem te encontrar em algum canto escondido.
Inquieta com meus pensamentos procuro algo para ler, mas não me contento com nenhuma palavra lida. Tento me dispersar, desviar de sua lembrança, numa briga perdida.
Sozinha, me sinto perdida dentro de meu próprio quarto. Parece haver espaço suficiente para abrigar saudade. A nostalgia que me envolve não permite que meu sono se aproxime.
Interessante como você me invade, como só de recordar de seu sorriso já me fragilizo. Queria que soubesse o quanto gosto de você. O quanto está presente em minhas noites.
Talvez um dia te contarei... talvez nunca saiba. Guardo este sentimento não por escolha, mas por não ter outra opção. Sei que poderia ser fácil fazer com que seus ouvidos ouvissem o tamanho do meu carinho; porém me causaria tamanha dor sentir teu desprezo. E por esta razão durmo com meus aflitos sentimentos que insistem em me fazer companhia toda noite.
Vou dormir. Pensar em você. Não. Sonharei com você. Deixarei fluir toda vontade que desperta e que me direciona a você.
POR TODA PARTE
Meus olhos como que varrem
Toda a extensão da terra
E pela reta do meu ponto
Ao teu olhar que se distrai
Faz da distância inatingível
Um porto pronto a me esperar.
Mas não me esperas e nem vês a mim
Por um sortilégio o vento é que traz
Estas visões dos mesmos jardins
A rosa, o cravo, dentro de mim fazem um vergel
Uma pintura suspensa, esta paisagem e o fim
Dessa esperança e da minha paz.
Todo alucinado enxerga esse cais.
Não, não é de vera esta primavera
Que antecipo ou adio na maluquice
Dos teus olhos flores, e dos meus, quimera
Porque só Deus torna à meninice
Só Ele pode refazer o que era
Que no tempo, vai e vem, resiste
Ao teu lugar. Ver-te quem dera
Poder de novo ver teus olhos tristes
Dentro dos meus na alegria mera
Olhando o cais que ainda resiste
Qualquer pranto, qualquer,
Que seja gerado em teus olhos,
Por esta paixão que se vê,
Ai, amor, a vida entorna.
Como são de vida,
Sinais que vem dos teus olhos,
Hei de viver muito ainda,
Com esse amor queme consola.
AMANDO
Amor é a recompensa de quem encalça
Com os quatro cantos dos olhos
Passando por cada pelo, a luz .
É este amor, que se ganha, cego
Uma recompensa do fim do mundo
Passantes trovões que não enfeiam
As tardes, em tempo, de verão.
O que vale o preço e a pena
Dos segundos contado das horas
Arrepiado furor, que já se espera
Amando, amado, pela boca.
Amor é o que se colhe
No ínfimo tempo, tempo de choro.
Tantos riem também da mesma dor,
Que se puxa pelos olhos, o amor.
MEUS OLHOS
Meus olhos não dão conta de vêem
O tanto de silêncio ajuntado
Encima de tudo, camada espessa,
Massa profunda, cheiro sem cor.
Meus olhos não cabem a visão
Dos teus, simulação de vertigem,
Porta fechada, desabrigo,
Corda fornalha, os meus tição.
E não dão conta da claridade
Luz de eletricidade,
Sem tamanho.
Nem choram o tanto dos teus,
Lembrança que me faz tentar,
Um choro, um pingo... Não sai.
Meus olhos não são do mesmo tamanho
Da solidão, sol a pino,
Quando de um galho de cima
Um passarinho me lembra
A calma do teu amor,
A lentidão do teu beijo,
O interesse regressivo,
Por ti, que já contei em resposta.
Por mais que eu abra os meus olhos
Tentando a visão do que sei,
Envolto em mim, passeia e queda,
Não, em altura, em largura
Em comprimento e fundo,
Eles decifram a visão do mundo compacto,
Que minha vida é.
Um alqueire, talvez menor,
Uma testada, talvez, menor,
A casa dos anões, talvez menor,
Mesmo em sendo, meus olhos,
Ainda são muito menores.
Uma poesa:
Sempre irei lembrar dos olhos teus,
e dos teus lindos cabelos ondolados;
de cada fio, que reluz e tão dourado,
harmonia de beleza encantadora...
Versos de purissimo querubim,
que o poeta por descuido não os compôs;
e se deixou-os pennsando no depois,
não sabia que os deixava para mim...
Ela se apaixonou como num passe de mágica, foi como se tivesse tirado o pano preto de seus olhos, de repente ela via no garoto a sua frente um príncipe encantado, um amor eterno, uma razão para viver, um motivo pra acordar todos os dias…
Existir para ser útil ao próximo, muitas vezes, requer que fechemos nossos olhos e ouvidos aos aplausos dos demais.
Sentimento o que sabemos ou o que conhecemos!
Sentimentos são expressões que com os olhos nos declaramos
Sentimentos são momentos alegres, tristes inimagináveis
Sentimento alegre feito com conquista
Sentimento triste feito com a solidão
Sentimento que só o coração pode decidir
Sentimento tão forte que por momentos cala,
E entramos no abismo da solidão a procura de encontrar uma razão
Razão de conquistar, florescer, encantar e caminhar para felicidade
Sentimento tão forte que mal o entendemos
Sentimento de solidão, quando nos achamos inferior
Sentimento de alegria que vem da conquista
Sentimento esse que não sai de nosso coração
Porque o que seria da vida sem um sentimento
Ficaríamos vagos sem sentido sem emoção sem compaixão
Sentimento faz parte do coração.
SABE AMOR
Sabe, amor
Sem ti, a vida espera
Num canto esquecida.
Os meus olhos só se alegram
Quando te vêem de perto
Colada aqui em mim.
Sabe amor
Pense em toda armadilha
Em todas me alcei
Querendo te encontrar
Como faz um bicho displicente
Levado pelo cheiro
Da inconfundível flor.
E se eu chorei
Não cabe a ninguém
Não choro por alguém
E se a vida passa vagarzinho
Eu fico no meu ninho
A proteger meu amor
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