Elegia de um Tucano Morto
morto os sentimentos teus...
Navegantes teus olhos morrem no horizonte...
Sejam felizes ou decompostos...
Seres grandiosos e tão iluminados com os seus olhos, ... Viajam nas sombras dos meus pensamentos...
Para os quais respiro... Mais uma vez a aurora de outros tempos...
Serei um simples momento da grandeza do esquecimento...
Lábios que os devaneios elevam a supor que luz do luar seja maravilhoso até que de repente vieram as estrelas para compor a galáxia de luzes e vidas que desconhecemos.
O brilho fanático relembra ainda podemos sonhar e vivemos num instante na imensidão...
Assim refletir sobre lábios carnudos se remete um amor mundano...
Até tudo que vivemos seja um brilho de uma estrela no horizonte.
Os dias que passamos juntos seja parte de nossas vidas para sempre...
ÉRIDA
Sem chão nem Fé, me vi flagelado
bem apegado a um Amor tinhoso.
Devaneando, morto, ao Sol do Descaso,
vi o mundo ruir. Abismo vultoso.
O bailar de Érida, Corpo equilibrado,
vinha mostrar seu Passo virtuoso.
Era o Baile corrente, aclamado,
tecido nos Saltos sem pouso.
E veio o Sonho: e foi desperdiçado!
E veio a Morte: o luto renovado,
o espinho encravado em meu pé!
Tudo indicava o Sol! Fiquei embaixo,
na Prisão que estive e em que me acho,
a Sonhar e a bailar, sem chão nem Fé!
Vida desejo morto por te desejar...
mesmo no lapso do tempo lhe desejo...
de tantas formas lhe quero bem,
mesmo espairecendo sob o banho do luar...
me apaixono sobre manto da escuridão...
canto em pequenas palavras minha vida...
Celso Roberto Nadilo
Um foi traido e morto para nós da vida. tudo perfeito, esperando aquém sem vida reconhecer o sacrificio e ter fé, mais traíção não fica perfeito e esse Um sentirá dores como Jesus sentil com furo embaixo do peito...
≈✟︎≈✟︎≈✟︎≈
Morto
Sinto que perdi um pedaço
Talvez
É difícil manter o quebra cabeças
Montado
Sempre exibido a todos.
A moldura não é firme
As peças não se seguram sempre
As pancadas, toques, quedas
Fotos
Desgastam a forma completa.
Fecho os olhos e
Cubro meus ouvidos
Vejo e ouço meu interior
Vomito
Sou muito podre para meus sentidos.
Uma parte de mim morreu hoje
Tentei reanimá-la
Sem sucesso
Acho que perdi minha melhor parte
A parte que me amava.
O MORTO RIO VIVO
Era uma vez o nosso Rio Preto...
De águas tranquilas e escuras de lanolina,
onde banhávamos com alegria.
Ali, em meio a família, nós nos divertíamos.
Chegávamos em casa e não lavávamos os nossos cabelos, para que a lanolina permanecesse neles e os hidratasse com sua preciosa propriedade.
Quão saudável era aquele banho de água doce!
Bom para pele, bom para o cabelo, bom para a alma.
Saudade desse Rio Preto morto pelo homem;
Saudade de afundar meus pés na areia macia que ali existia;
Saudade de ver os moleques atrevidos saltarem da ponte para se aventurar nas águas desse tesouro;
Saudade de brincar de correr de um fantasma jacaré que diziam que ali havia;
Saudade do churrasquinho que papai fazia na beira do chamego Rio Preto lá no antigo Camping, que por sua vez nos recepcionava com um sorriso que só as crianças viam;
Saudade de correr em suas margens e catar os restinhos de lixo para levar de volta para casa, só para deixar o “meu riozinho” limpinho do jeito como chegamos de manhã cedinho para passar o dia com ele e só sair ao entardecer.
Saudade...
Só saudade do morto Rio Preto que ainda vive dentro do meu ser e que lá no seu lençol freático ainda luta pra viver.
24/01/2017
Amor Morto
Estive num sonho incrédulo
Sem ter-te por perto
Não sentia-me concreto
Faltava-me algo, talvez um remédio
A solidão já estava presente
Diferentemente de você
Que sumiu
E eu nem se quer sei o porquê
Mas tudo bem
Quero ver-te engrandecer
Os dias passam-se
Com, ou sem ti
E eu, estupidamente, continuo aqui
Esperando você
Mas eu sei:
Teu caminho não mais cruzarei
Saudades e lembranças
Foi o que você deixou
Deitou-me no amor
E depois, sem compaixão
Me matou
Se livrou de um peso morto, hoje conhecido por EX... Agora tá lá, linda, livre e se sentindo maravilhosamente feliz!
Estamos longe da transição...
A/C(Antes do Corona)
D/C(Depois do Corona)
Capitalismo morto ao final?
Ou todos nós?
O amor está morto. Permanece morto e fomos nós que o matamos, como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes que transformamos o amor em interesse, em datas comemorativas, em presentes, em viagens, em declarações da boca pra fora em público, em gestos repetidos como segurar a mão, dar flores, postar fotos juntos. As próximas gerações continuarão sofrendo repetindo o erro das gerações antigas que procuram um fantasma.
(Uma adaptação de Nietzsche sobre Deus)
O escândalo da graça de Deus:
Na sexta-feira, o Deus que se fez homem, morto por causa dos nossos pecados; no sábado, luto, incertezas e silêncio no coração daqueles que o seguiam; no domingo, a morte prostrada diante do Leão que ruge. E agora, a vida ecoando por toda a parte na Terra.
E ainda morto, renasci. Sem ver o mundo, me transmuto a ser as possibilidades que existem em mim. Não dependo da aprovação de ninguém pra ser feliz, esse meu eu dependente já morreu, o que sobram são e não foram o que hoje eu sou.E ainda morto, renasci. Sem ver o mundo, me transmuto a ser as possibilidades que existem em mim. Não dependo da aprovação de ninguém pra ser feliz, esse meu eu dependente já morreu, o que sobram são e não foram o que hoje eu sou.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp