Ele
Ele é só um cara e você já esqueceu outros caras antes. É só um cara e não a sua vida.
E não todos os dias da sua história. E não todas as suas lágrimas juntas em um único sábado solitário. Ele não é o destino. É um cara. Existem muitos destinos.E quer mesmo saber? É um cara como todos os outros caras. Esse que te perguntou as horas no meio da rua podia ter sido ele e você nem ligou. O mendigo, o ginecologista, o padre, o dealer. Ele estava ali o tempo todo. E ele não estava. Ele é só um deles. Vários. Uma legião. E ninguém.Ele é só um cara que mal sabe escolher os próprios perfumes. Não sabe sangrar. Não sabe que nome daria a um filho. Não pode ficar mais tempo. Ele é só um cara perdido como muitos outros caras que você encontrou. E perdeu. Ele é só um cara e você já esqueceu outros caras antes.
Aí você começa a desconfiar que ele poderia ter sido o cara legal da sua vida. Isso, se você sentisse a mesma paixão, se você conseguisse entregar sua alma tanto quanto, se você soubesse amar ele do mesmo jeito e intensidade que ama a falta que agora ele te faz. (Ah,pois é)
Não gosta de mim? Não mesmo? Então, gente boa, vá reclamar com Deus (caso acredite nEle). Porque ele é o grande responsável por eu estar aqui!
Peço a Deus pra tirar esse vazio de mim, pra desesmagar meu coração... só Ele testemunha minha fraqueza, porque só Ele sabe o quanto eu sou forte, ainda que em crise. Faz-me mais racional Senhor, não permita que meu coração me boicote assim. Afasta de mim essa vontade de não sentir mais nada, eu que sempre agradeci por sentir. Ignora meus pedidos desesperados. E me desculpa, meu Deus, se eu duvido por alguns instantes dos Seus planos pra mim, seu sou egoísta e ansiosa e, ás vezes, acho que eu sei mais que o Senhor o que é melhor pra mim. E é assim que eu me mantenho de pé, em qualquer crise. Minha fé na vida, no destino, em Deus, em mim. Que assim seja, sempre.
Pedagogia do Acolher
Chegou mais um setembro e, com ele, a vitrine de frases prontas que me atravessam sem me enxergar. Falam para eu falar — como se a minha voz não estivesse há tempos espalhada em palavras, imagens, silêncios e olhares. Eu avisei. Não busco atenção; busco sentido, presença, mãos que não soltam.
O que me revolta não é a cor do mês, é a direção do dedo. Campanhas apontam para quem está afundando, quando quem precisa de formação é quem está na margem. O depressivo não precisa de cartaz; precisa de quem saiba ler sinais: o brilho que apaga, o sorriso que desencaixa, o corpo que fala — cabelo que cai, peso que some, vitalidade que se ausenta. Precisa de quem saiba chegar sem invadir, ouvir sem consertar, acolher sem prescrever. Às vezes, salvar é só sentar ao lado e dizer com o corpo: “estou aqui”.
Falar nem sempre é possível. Por dentro, a mente é um labirinto: ideias desordenadas, sentimentos sem moldura, cansaço que pede anestesia da dor — não o fim da vida. O que nos sustenta, muitas vezes, é o descanso de um abraço, o cuidado que não cobra explicação, o silêncio que não abandona. Ensinem isso: a presença que não exige performance de melhora; a escuta que não transforma confissão em sermão; a delicadeza de perguntar “como posso estar com você?” e aceitar que, naquele dia, a resposta seja apenas chorar.
Também me fere a homenagem tardia. Velórios cheios, redes lotadas de amores eternos — e o vazio de tudo o que não foi dito quando ainda dava tempo de ouvir. Eu não quero discursos depois. Quero humanidade antes. Se houver propósito em minha voz, que seja tocar uma pessoa que esteja aqui agora, e não multidões quando eu já for ausência.
Setembro, para mim, só fará sentido quando deixar de treinar o depressivo para “se explicar” e começar a educar o entorno para reconhecer, acolher e agir. Ensinem a identificar sinais, a construir rede, a acompanhar até o serviço, a ligar no dia seguinte, a cozinhar um prato simples, a varrer o chão do quarto, a segurar a mão — e não soltar. Ensinem que “força” não é cobrança, é companhia. Que fé não é atalho, é abrigo. Que esperança, às vezes, cabe em vinte minutos de silêncio compartilhado.
Eu sigo deixando vestígios — nas pessoas, nos cantos, no papel, nas imagens. Minha voz não precisa de multidões para cumprir seu propósito. Se alcançar um coração e lhe oferecer descanso por um instante, já valeu a jornada. E, enquanto eu estiver aqui, repito: não é fraqueza, é exaustão; não é espetáculo, é sobrevivência; não é drama, é dor. O que peço não é palco. É presença.
#setembroamarelo
Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio...
Não posso chamar o espinho de vilão,talvez ele seja apenas o guardião da flor que não pode se colhida por qualquer um.
O problema é que o coração é orgulhoso.
Ele não admite que o cérebro está certo, ele não admite que esteve errado todo esse tempo e ele não acredita que ofelizes para sempre sem ele irá acontecer. Ele pensa que está te ajudando, mas ele está te deixando pior.
Ele traindo lembra:
beijo não deixa marcas.
Ela sozinha pensa,
Corpos são grandes demais,
para que sejam apenas de um par de mãos.
Enquanto meus dedos descansam,
será que há outros que amanssam
o que era pra ser..
só meu?
O Governo é bom em uma coisa. Ele sabe como quebrar as suas pernas apenas para depois lhe dar uma muleta e dizer:"veja, se não fosse pelo governo, você não seria capaz de andar!".
Não conheço em absoluto o ateísmo como resultado, menos ainda como acontecimento: em mim, ele é óbvio por instinto. Sou muito inquiridor, muito cético, muito altivo para me satisfazer com uma resposta grosseira. Deus é uma resposta grosseira, uma indelicadeza para conosco, pensadores – no fundo, até mesmo uma grosseira proibição para nós: não devem pensar!”,
in Ecce Homo.
Se tivermos gratidão a Deus por tudo que temos e conquistamos, Ele tem reciprocidade de amor com a gente. O ciclo nunca se fecha se a mesma fé que usamos para pedir, usarmos para agradecer.
Fé - Oração - Felicidade - Gratidão - Amor: esse é o segredo.
Qualquer um teria feito o mesmo que Hitler se tivesse o poder que ele tinha nas mãos: matar pessoas que consideramos irritantes ou despresíveis
É bom relembrar o passado, mas não devemos ficar presos a ele. O presente é muito curto para fazermos isso. O futuro é muito longo para se apegarmos nisso.
O dia que eu coloquei meu passarinho no dedo, levei ele pra rua e ele não quis ir embora, mesmo podendo voar, eu entendi o que é liberdade. É querer estar junto mesmo com milhares de outras possibilidades lá fora. É poder ir e querer ficar.
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