Egoísmo
Inimigos são aqueles que se opõem a nós, que nos obstruem,
que querem nos prejudicar ou mesmo nos destruir.
Nosso mais real inimigo, porém, somos nós mesmos.
Por que é assim?
Quando somos preguiçosos, a preguiça é nossa inimiga.
Quando odiamos, o ódio é nosso inimigo.
Quando somos egoístas, o egoísmo é nosso inimigo.
Quando somos desonestos, a desonestidade é nossa inimiga.
Foi então que recebemos dois mandamentos iniciais, que acabam sendo a base de todos os outros: Ame Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. A incapacidade de cumpri-los só atesta do que somos feitos: um amor-próprio doentio, que nos impede de ter ações desinteressadas. Fruto do pecado. Nenhum movimento seu e meu é feito sem que haja uma busca por prazer. Mesmo aqueles que se autopunem. Quem disse que não existe prazer na sofrência não é ou não conhece um melancólico.
É essa natureza egocêntrica que nos impulsiona a ignorar a existência de Deus no dia a dia (ou apenas se lembrar em momentos de extrema necessidade). E é esse pecado que nos faz encher as mãos de pedras e ter prazer em apedrejar o próximo, quase como um hobby. O que chama atenção não é apenas a crueldade nos atos e palavras, mas a atitude de se achar em condições de bombardear o outro, ignorando as próprias falhas.
Amor? O ser humano ama sim. Ama odiar. Seja um parente, um concorrente, um personagem ou um participante de reality show. Em nossas confortáveis cadeiras de juizes, verbalizamos impressões pessoais e soltamos vereditos. E na nossa constituição não existem palavras como recomeço, perdão, empatia, arrependimento, mudança. Mas existe um conceito tendencioso de “justiça”.
Seria muito inocente achar que os valores mudaram e hoje nos tornamos piores que ontem. Sempre fomos. O mundo dá voltas sim... em círculos. Não tem como ignorar os coros de “crucifica-o” dos dias atuais. A internet apenas nos colocou em um palanque.
Maldita serpente. Ficamos cegos. Ficamos secos. Perdemos o rumo da verdadeira felicidade. Vagueamos em busca de prazer e nunca estamos satisfeitos. Nada satisfaz. Nada preenche por completo. Vivemos de paleativos. Não conseguimos mais, por conta própria, enxergar A Fonte. Estamos nos afogando em nós mesmos.
O vestuário facilmente pode gerar a vaidade, a vaidade facilmente gera o narcisismo, o narcisismo facilmente gera a arrogância, a arrogância juntamente com o narcisismo facilmente geram o egoísmo, o egoísmo facilmente gera a ganância - esta que por sua vez traz consigo a desigualdade. A desigualdade é amiga do nepotismo e ambas geram injustiça, a injustiça gera revolta, a revolta gera manifestação que mediante o poder traz consigo a ditadura e a ditadura é reflexo da opressão. Da opressão nasce a fome que quando constante resulta em pobreza que por sua vez traz consigo a prostituição e a delinquência.
À medida que o tempo passa aumenta a minha certeza que a sociedade mundial tem sido destruída maioritariamente por pessoas que "vestem bem" , "homens de fatos e gravatas" que a comunicação social define como homens exemplares e a moda como homens de boa aparência.
Ataque de egocentrismo:
Tem gente que me critica, mas não os condeno. Eu mesmo, quando me olho no espelho, fico morrendo de inveja!
Você não pensou. Você não pensou nem um pouco em ninguém que não fosse si mesma. Não nos seus colegas, nem nos amigos.
Te querer não é difícil.
O teu encanto nos pesca
com muita facilidade no
rio do amor.
Depois viras a dona de tudo,
dos quereres, das vontades,
dos sonhos.
Te quero minha, mas quero a
mulher, o interior e o exterior
dela.
A mulher sonho, que está atrás
de um muro, onde a paixão e o
amor se escondem.
Quero-te minha, minha namorada,
minha boca linda, minha, sempre minha.
Egoísmo meu?
Não, certeza que não.
Te quero minha sempre.
O recomeço do fim
Não temos o luxo de nos darmos por satisfeitos ao término de um relacionamento. Claro, que não dá para insistir em algo que não vem dando certo, mas além de encerrarmos um ciclo, temos que reconhecer a falência de algo em que, ainda que por um momento, acreditamos ser a realização de um sonho e de um encontro de almas.
Mais do que encerrar uma etapa, reconhecemos que não nos empenhamos o suficiente, não demos tudo o que estava ao nosso alcance, não nos esforçamos o necessário, assim como, também, não fomos totalmente correspondidos.
Reconhecemos o fracasso, sucumbimos ao egoísmo, ao individualismo e não fomos humildes o suficiente para cedermos, para descermos de um falso pedestal que nos coloca acima do outro, quando somos exatamente iguais, todos sujeitos aos mesmos erros e paixões.
Não deve haver satisfação alguma no fim, nem mesmo pela possibilidade de um novo recomeço. O fim é algo lamentável, como a morte de um sonho, e não deve haver orgulho em colecionarmos esqueletos, dentro ou fora do armário.
Acontece é que as pessoas não querem que você seja aquilo que vai causar inveja nelas, elas querem que você seja aquilo que elas podem ser se elas quiserem.
Muito cuidado com as pessoas!
Ainda que isso me doa muito! Mas prefiro ser amassada nas mãos de meus Orixás, ao permanecer em meio a tanta ignorância. Rogo a Olórun para que me guie somente ao caminho da luz e que através da dor, eu possa transformar minha arrogância em humildade, meu egoísmo em vontade de ajudar o próximo.
Infelizmente o ser humano exige do outro algo que nem mesmo ele conhece a fundo ou possui para oferecer. Enfim, reclama de si.
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