Eduque seus Filhos na Infancia
"NOVA FÁTIMA"
Dias passados.....
Dias de Glória....
Dias de paz.....
Cidade da infância.....
Era criança.......
Tudo foi esperança......
Sua força......
Sempre existiu......
Seus vizinhos.......
Cornélio Procópio......
E não muito distante......
Ribeirão do Pinhal........
Por outro lado......
Nesse mesmo estado.......
Sua linda Assaí......
E bem alí.........
São Gerônimo da Serra......
Como é linda essa terra......
Uma cidade pequena.....
Santo Antônio......
Que chamam de paraíso
Quem dera.....
Voltar um dia.....
E soltar meus risos......
Se eu pudesse ver.....
Tudo lá de cima...
Pairando no ar........
Nesse eterno lugar.....
Mas com minha inspiração.....
Pisei um agora nesse chão.......
Região nobre......
Sua existência......
Se faz presença......
No grande Norte......
E por sorte........
Se faz na grandeza.....
Trazendo riquezas......
Tirando muitos da pobreza......
Paranázão.......
Terra vermelha.....
Terra roxa.......
E seus canaviais.......
Grandes industrias.....
Trazendo o nosso alcool....
E também o açúcar......
Lindos cafezais........
Trigos e mandrigais....
Que hoje nos traz......
O pão e o café....
Se tivesse tempo.....
Ser levado pelo vento.....
Pisar nesse solo.....
Tudo novamente.....
E deixar rastros.......
Por todo esse Estado......
Seria um covarde......
Em não grifar isso.....
Deixando pra mais tarde.....
No céu e suas nuvens.....
Essas que cobre a luz.....
Um dia quem sabe.....
O Rei da Glória me dirá......
Um dia...
Ainda irei visistar.......
Autor :José Ricardo
Tristeza de criança
Criança, eu queria estar contigo nas ruas da sua infância.
Correr os campos e jardins com flores.
E dar-te os olores
que a vida te negou.
Queria trocar nossos sapatos,
talvez gostasse mais dos meus.
As minhas roupas (das sobras também), te daria.
Mentiria... Por um sorriso de quem ganha um novo presente...
E você nunca saberia que eu houvera trocado meu riso
pelo teus tristes olhos, contentes!
Cheiro de infância
Oh! Aquela pequena que dizia, "mãe" eu posso ir pra rua brincar?
_ Vá lá, mas quando eu gritar, entra para tomar banho!
Quão prazer eu via no assobio do vento, na procura das três Marias no céu, e no banho de chuva.
Tempo bom, quando a felicidade agradava meus olhos e não o ego.
Hoje não preciso pedir a ninguém, permissão para sair. A paisagem mudou a cor, mas continua lá.
Há menos verde e mais cimento, mas na noite, as três Marias continuam a brilhar. Só que eu, nem me lembro quando foi a última vez que as procurei.
Ainda ouço o barulho do vento, mas ao invés de senti-lo no rosto, eu corro fechar as janelas. As vezes peço chuva, mas é automático a mania de abrir o guarda-chuva.
Pedi tanto para crescer, mas confesso que muitas vezes não sei aproveitar o meu tempo. Quem antes saia todo dia, hoje fica uma semana sem ver a rua.
O tempo pede coragem, deixa marcas no rosto e saudades na alma.
Mas não é o tempo que nos tira a liberdade.
Que saibamos nos libertar, das nossas próprias prisões.
Que o brilho dos olhos, se atraía pelo simples. Porque é alí, que está a maior riqueza do nosso tempo.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 03/12/2019 às 01:10 horas
Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues
Jamais se intrigue do espelho,pois desde a nossa infância eles convivem conosco ajudando a nos cuidar e até a acompanhar as nossas mudanças externas,jamais deixe de se amar ao olhar para o espelho ao ver que está envelhecendo,fique feliz em ver como está com o passar dos anos,pois quem não viu é porque já morreu,envelheça feliz e agradecida por tanto tempo nessa vida permitida por Deus.
Ivânia D.Farias
Na infância, aprendendo várias coisas que nós faz evoluir quando mais velho, a dor e o sofrimento faz parte dela, a dor e essencial para aprender e o sofrimento para evoluir.
POR QUE TE AMO
Amo tuas mãos.
Tem gosto de lençóis
acetinados da infância...
Tuas mãos:
Pérolas a tocar-me as faces!
Amo tua voz!
Tem delírio de música erudita
dos palácios reais...
Tua voz:
Doce canção a beijar-me a alma!
Amo teu corpo!
Tem calor do manto na estrada onde passou
o bom samaritano e o mendigo.
Teu corpo!
Pois me aquece nas noites frias,
quando ninguém mais me oferece nada.
Amo-te! Se me podes ser apenas um toque,
um calor e um sussurro!
Lembrança de Infância
evangelista da silva
Aqui do alto à janela vejo o Uni(verso)
Encoberto de nimbus sobre a minha cabeça
A desfazer-se em chuvas, e choros e gemidos.
Ainda ontem, e faz muito tempo...
Eu sentia este ventinho frio e a cara do tempo nublada,
Cheia de solidão. Mas eu, somente eu, era amado e...
Ao lado da minha avó sentia-me amparado
E forte, e consolado, e cheio de calor...
O amor tudo pode. Assim foi o meu tempo de menino.
Recordar é a maior das razões de viver...
Faz dezenas de anos que não revivo cena tão igual.
Estou no passado ao lado da minha avó esperando a hora de dormir...
Como hoje uma lâmpada acende, não é preciso apagar o candeeiro...
Já não tenho mais a coragem de encarar a luz,
Visto que a minha avó já não dorme ao meu lado.
Santo Antônio de Jesus, 03/12/2018.
Às 18h 12min
Não foi uma vida, não foi uma infância, nem ao menos juventude, mas sim o amor que morreu e junto levou as lembranças e qualquer vestígio de carinho, ficou somente a frieza gravada no coração.
Quando a chuva veio eu estava sem guarda chuva. 🌧️
Me molhei e lembrei da infância, quando tudo não era mais que brincadeira de criança.
Se você deseja compreender uma pessoa, pergunte para ela como foi a sua infância.
Se você prestar atenção nas respostas vai ter a clareza sobre a importância de julgar menos e amar mais.
50 ANOS.
Uma infância com apreço
uma adolescência bem vivida
na juventude algum tropeço
e a experiência adquirida
ao meu Deus hoje agradeço
por meio século de vida.
Construa uma casa
Que tenha ressonâncias
De sua infância
Que seja tão ninho
Quanto as choupanas de Van Gogh
Ou tão forte
Quanto o endométrio
De seu primeiro abrigo.
Construa uma casa
Cristalina
Como seu coração
Meigo
Grato
Que entoe sempre
O exercício fugitivo das saudades.
Construa uma casa
Onde haja o convívio
Da escuridão e da luz
Onde insetos e nepentes
Travarão um pacto
De néctares e cantos
Ninguém precisará evadir-se
Não haverá amantes trágicos
Ou reféns
Nas manhãs silenciosas de inverno.
Construa uma casa
Onde tudo seja permitido
Bailar com os morcegos
Acariciar as estrelas
Ao som dos soluços da madrugada.
Construa uma casa
Onde possa ouvir
O ruído das águas subterráneas
E o adormecer das cigarras
Onde possa ver um imenso ramo de oliveira
Fraternal,
Devorando a indiferença dos homens.
Livro: O Outro Braço Da Estrela – Poemas
Capa e ilustrações - M. Cavalcanti
Nos escombros da nossa infância, está o presente em que vivemos e o futuro que nos espera ainda que incerto.
A boneca já foi um sonho na vida das meninas,
era um símbolo da pureza e beleza numa
infância construída pelo amor...
Hoje ela foi trocada pelo celular,
deixando a ingenuidade para o passado
de quem conheceu o calor humano e
não a frieza de uma máquina!
“A conjuntura de adversidades, a infância bucólica e as perspectivas remanescentes, que eram inerentes a mim, motivavam-me a seguir em frente”
