Educação e Metodologia
Educar é fazer de nossas ações,quanto educador, a metodologia ideal para mediar na construção do ser social.
A nova pedagogia integral do século XXI hoje é muito menos formar pessoas segundo uma metodologia padrão e muito mais gerar opções reais e verdadeiras para que cada estudante possa, por sua própria vontade, liberdade e individualidade optar de forma clara e madura por suas escolhas.
A construção do pensamento crítico deve ser estimulada através da pluralidade de ensino, de modo que o aluno seja alcançado em condições de assimilação desta habilidade.
O educador é aquele que enxerga
no fracasso do aluno,
o insucesso de sua práxis,
a falha na sua metodologia,
o erro em sua avaliação diagnóstica,
a necessidade de repensar a sua educação educativa.
"Na Educação Interdimensional, é preciso articular os fins e os meios da ação educativa, para desenvolver integralmente as dimensões do aluno, através da metodologia que valoriza o pensamento da educação ativa, para condicionar o educando como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso."
Temos que desenvolver nossas próprias metodologias de ensino e não ficar adeptos somente aos grandes pensadores, afinal em cada escola temos uma realidade diferente da outra.
Não é a metodologia que apresenta resultados em um processo de ensino e aprendizagem, mas a afinidade entre o planejamento e a prática.
Ser educador está para além do cumprimento de um currículo, para além da sala de aula, para além dos muros da escola. É enxergar as diversas facetas do corpo discente que compõe a escola e perceber que nunca haverá uma técnica, metolologia ou procedimento pedagógico ideal, capaz de contemplar essa diversidade.
Educar de modo significativo
não está relacionado
ao fato de um professor
adotar uma metodologia adequada,
mas dele ser significativo
no que ele ensina
O método da educação libertadora tem como metodologia aprisionar quem pensa diferente, e enaltecer quem leva as palavras e frases bonitas de forma hipócrita, tiram as liberdades e tem por trás, pessoas que tem como ídolos os piores genocidas e ditadores da história.
Viva a hipocrisia!
Quanto ao ensino de Geografia, se o discente for orientado que os seus conceitos são observáveis no cotidiano, principalmente o de espaço geográfico, suas transformações e mutações, o conhecimento é absorvido facilmente. Um exemplo clássico de aplicar o conhecimento teórico a prática.
ENSINO DA ESPIRITUALIDADE COMO FORMA DE COMBATER O CONSUMO DE DROGA NAS ESCOLAS ESTATAIS
Nos últimos anos tem se verificado o aumento do índice de alunos consumidores de vários tipos de drogas, cuja consequência pedagógica marcante é a expulsão da Escola.
A Espiritualidade é um campo de estudo emergente, cuja intenção é aperfeiçoar a qualidade de ser e estar do Homem, o que pode contribuir significativamente na luta contra o consumo de drogas pelos alunos.
Face a esse cenário nasce a seguinte questão:
Como um professor pode desenvolver a Espiritualidade dos seus alunos na Escola Estatal?
Não é apenas introduzindo nos Curricula as Disciplinas de Religião, Filosofia, Métodos de Estudo e Espiritualidade que, conforme se verifica nas Escolas, não tem aperfeiçoado a qualidade de ser e estar dos alunos devido a Metodologia de Ensino geralmente adotada que enfatiza a acumulação de informações na Mente ou Cérebro dos alunos.
Mas é, essencialmente, incluindo o exercício correto da Atenção-Reflexão-Ação em cada Metodologia de Ensino adotada.
Como Krishna, Gautama, Sócrates e Jesus que, ao ensinarem, primeiro despertavam a Atenção, segundo levavam à Reflexão e terceiro aconselhavam para Ação Correta ou Virtude.
Em vez da Doutrina construída muito posteriormente em relação a cada um dos Grandes Mestres da Espiritualidade acima mencionados, o importante é atentar para a Metodologia de Ensino que cada Mestre usava para desenvolver a Espiritualidade dos seus Discípulos.
A Espiritualidade, em última análise significa Afetividade, pois, é inerente a Psicologia e, em sentido estrito, é a qualidade de ser e estar do Homem, correspondente a Dimensão Afetiva ou Dimensão Espiritual ou a Consciência cuja estrutura Encefálica é o Sistema Límbico, diferentemente da estrutura Encefálica da Dimensão Cognitiva ou Mente que é o Cérebro e da Dimensão Motora ou Corpo que é o Cerebelo.
Portanto, para desenvolver a Espiritualidade dos seus alunos ou para ampliar a Consciência dos seus alunos, um professor da Escola Estatal deve ser também um ótimo Filósofo, incluindo o exercício correto da Atenção-Reflexão-Ação em cada Metodologia de Ensino que adota.
Envolver-se com a Ciência vai muito além de colocar em prática o que se estudou. É preciso conhecer muito bem e saber diferenciar cada contexto em que o ensino será aplicado, além de ter plena consciência de que esse é um campo onde há muito mais perguntas a serem respondidas do que respostas encontradas. É preciso estar atento a evolução constante das teorias metodológicas e pedagógicas, para, obrigatoriamente, pensar nos próximos passos, na busca por respostas e, é claro, em novas perguntas.
Não é a metodologia em si que faz florescer a aprendizagem. Será que há um método infalível? que é só aderir e ceifar os frutos? Não adianta priorizar o meio moderno em detrimento do jeito convencional de lecionar. A abnegação e o expurgo jamais devem ser praticados. Pois o que resulta em conhecimento, não são as metodologias exercidas, mas sim, a entrega, o foco, o desejo o espanto e a cumplicidade dos docentes e dos discentes na mesma intensidade.
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A escola já não é mais espaço que cativa, portanto, é preciso quebrar as convencionalidades e suas formalidades para cativar, encantar o aluno ao conteúdo e também ao seu crescimento intelectual.
O Professor não deve tratar a educação como um laboratório de experiências, em que a cada seis meses testa a metodologia da moda! Mas é desejável que traga coisas novas para metodologias consolidadas!