Eco
Espelho dupla face
Refletir é o reflexo do eco de palavras que feriram
Refletir é renascer de pensamentos destrutivos
Refletir é sinônimo de mudança
Refletindo a imagem do espelho sob distorção.
Caso perdido -
Hoje calei os gritos que trazia
à solta no eco do meu coração,
e não sei, mas sinto que me prendia
um não sei quê cheio de dor e solidão!
É em mim a dor de todos os Poetas,
amargura, silêncio, mágoa e saudade,
e não me alembro de querer este destino
que me prende a outro tempo sem idade!
As trevas d'onde vim gritam-me ao ouvido ...
Matei todos os Sonhos! Sepultei a meninice
pois nunca deixarei de ser um ser perdido!
Não fui nada porque a vida não deixou!
"- O teu destino é assim!" Alguém o disse.
E o que sobra, agora, é nem saber aonde vou ...
Pesadelo -
Por momentos julguei sentir o eco dos teus passos por entre o silencio da horas inquietas! Julguei sentir a culpa das palavras que não disse, dos momentos que perdi e dos instantes de saudade. Por momentos desejei que fosses tu, caminhando para mim como um Sol d'Inverno ...
Mas os teus passos vinham sobre a noite opaca e triste ... mesmo assim ... desejei que fosses tu!
E tudo terminou à hora do Sol-pôr ...
Meus olhos, na distância, na miragem, cheios de água e solidão, encheram-se de silencio e desenharam no horizonte das tardes quentes d'Agosto, um não sei quê de poesia ...
Ah! Que ninguém venha pedir-me "que razões!" O porquê de amar alguém que não nos quer?! Não sei! Não sei! As razões, essas, transcendem-me, ultrapassam-me os sentidos ...
E há bocados de sonhos despedaçados, caídos na noite, sem fim! E tudo está gasto! Menos a dor que me atravessa nesta hora e que me deixa estático, parado a meio tempo, como se fora o principio de tudo ou o fim de qualquer coisa ...
E não peçam que me cale! É impossível ficar aqui - no silêncio! Estou farto de sombras mudas - mortas! O amanhã não existe mas é teu ...
A noite cobriu meu ser de um mar de trevas e o Pesadelo aconteceu ... o silêncio apodreceu nas minhas veias e um punhal trespassou a minha Alma!
Outros dias virão! Adeus!
Há um grito que não responde
Eco silencioso que soa longe
Solto no ar
A onda peleia com as pedras
-indestrutíveis -
Mar sem memória de marés
não é mar
Sal sem demasia,
apenas mar
sem sinônimos
nem significados
Arrojado,
céu azulado
A água passou:
é passado.
O comunismo é marcado pelo estado máximo, ou seja, o estado tem um papel central e dominante na economia e na sociedade. Isso resulta em uma burocratização excessiva, corrupção endêmica e ineficiência geral, que também suprime a liberdade política e restringi o direito à livre expressão, à livre associação e à livre pesquisa. Paralelamente, é acompanhado por sistemas de controle social intensos, como espionagem de cidadãos, prisões políticas e execuções sumárias.
Em meio ao eco das palavras que te magoaram,
Percebo, agora, o quanto teu coração sofreu calado.
Com dor no peito, reconheço meu erro passado,
E nesse arrependimento, tento me reaproximar.
Sinto a angústia de ter ferido teus sentimentos,
Sem querer, causei-lhe dor, trouxe tormentos.
E agora, humildemente, busco a reconciliação,
Desejando curar as feridas, com sincera devoção.
Eu te amei e, cegamente, não enxerguei teu sofrer,
Perdão, por não perceber o que estava a acontecer.
Agora, o peso da culpa carrego, como uma cruz,
E luto para merecer novamente tua confiança e luz.
É um desafio reconstruir o que um dia se perdeu,
Mas estou disposto a tudo, pois meu amor é verdadeiro.
Aprendi na dor que palavras têm poder destrutivo,
E agora, as uso com cautela, buscando ser construtivo.
Quero trazer paz à tempestade que causei em teu ser,
Com atitudes, paciência, prometo te proteger.
Aprendi com meus erros, e hoje entendo tua dor,
Desejo reverter o passado, te fazendo sorrir com amor.
Sei que é um caminho longo, de reconstrução e perdão,
Mas juntos, podemos superar as marcas da decepção.
Minha sinceridade está em cada palavra que profiro,
Amar-te é minha missão, e é isso que mais admiro.
Perdoa-me por ter machucado teu coração,
Estou disposto a tudo para merecer tua aceitação.
Quero mostrar, dia após dia, que aprendi com o passado,
E que nosso amor pode renascer, mais forte e consolidado.
Que este novo capítulo seja marcado por um amor profundo,
Onde nossos corações, mesmo feridos, possam se curar no mundo.
Acredito no poder do perdão, no renascer das emoções,
E com humildade, luto por nossa reconciliação.
Aceita, amor, meu esforço em me reaproximar,
Prometo nunca mais te fazer chorar, nem te magoar.
Quero escrever uma nova história, com base na verdade,
E reconstruir, com amor, o que um dia se perdeu na adversidade.
E se por acaso, um novo alguém estiver em seu caminho,
E o amor que tínhamos não seja mais o destino.
Respeitarei tua escolha, mesmo que doa em meu peito,
Desejo apenas tua felicidade, mesmo que não seja comigo.
Sei que às vezes o tempo não pode apagar as marcas,
E que a confiança abalada pode levar a outras parcas.
Se estiveres com outro alguém, eu aceitarei com resignação,
E guardarei nossas memórias com amor e admiração.
Pois, às vezes, amar também é abrir mão,
Permitir que a pessoa amada siga seu próprio refrão.
Se não estiveres disposta, eu entenderei e respeitarei,
Afinal, teu coração é livre para escolher quem amar.
Mesmo que não possamos retomar o que tínhamos,
Guardarei em meu coração nossos momentos mais belos.
E se um dia nossos caminhos se cruzarem novamente,
Terei um sorriso no rosto, como um amigo presente.
Pois o amor verdadeiro não é possessão, mas liberdade,
E quero que sejas feliz, onde quer que estejas na verdade.
Seguirei em frente, aprendendo com os erros do passado,
E te desejarei amor e felicidade, com o coração renovado.
SILÊNCIO PESQUEIRO
Um eco de grito te deixa em apuros
Reverbera de ti imatura via
Na palavra verde o silêncio é maduro
Impede a explosão sensatez calmaria
Ruído te prende, quietude liberta
Sufocar no teu peito essa euforia
Experiência deixando uma porta aberta
Aquela que vem apontando o caminho
Por mais que te agridam há sempre um Sol
Sem querer ter razão desvie o espinho
Um peixe pescado sem isca no anzol.
Democracia é o eco do grito coletivo de um povo, ressoando em cada decisão justa que molda o destino de uma nação próspera.
#ECO
Meu coração arde em coisa fria...
Nem a luz...
Nem o fogo...
Nem a fome entardecida...
Ou a febre da sede dos lábios...
Ai, ai de mim...
Enquanto caminho...
É pelo corpo que nós nos perdemos...
Pertenço a quem amo...
Num profundo arremesso...
Tenho pressa de viver...
Só quero o que me é devido...
Coração diga o que sofri...
Nesses dias que embranquecem os cabelos…
Amores vividos...
Só as fagulhas voam ao vento...
É preciso partir...
Antes que tudo cubra-se de cinzas...
É preciso ficar...
Onde se é benquisto...
Cerca-me a solidão...
Tal como uma pedra escura...
É tão fria e morta...
Eu sem ti...
À sua procura...
Ninguém sabe dizer porque o eco embrulha a voz...
Mas eu sei dizer...
Que sem você...
Não vivo mais...
Sandro Paschoal Nogueira
Na quietude do vazio, eu sinto a solidão,
Um eco solitário, uma sombra na escuridão.
Palavras ecoam sem resposta, o coração anseia,
Um anseio por conexão, uma busca pela ideia.
Caminho solitário pelas estradas do pensamento,
A solidão me envolve, um sentimento lento.
No silêncio das horas, meu ser busca companhia,
Um toque de empatia, uma luz que me guia.
Mas na solidão também encontro espaço para crescer,
Explorando meu mundo interior, aprendendo a compreender.
É uma jornada solitária, mas não sem valor,
Pois é na solidão que descubro meu próprio clamor.
Assim, abraço a solidão como parte do meu ser,
Uma oportunidade de reflexão, de me conhecer.
E enquanto busco conexões que possam me abraçar,
A solidão continua a me ensinar e a me transformar.
A Musica
A música, do silêncio a mais doce voz,
Um universo de notas, um eco veloz.
Nas cordas e nos acordes, ela dança e flui,
Um idioma universal, que todos compreendem aqui.
É a pintura dos sons em paletas de emoção,
Uma expressão sem palavras, pura sensação.
Ela tece histórias, como fios de um tear,
Cada melodia é um convite a sonhar.
Nos compassos, o coração encontra seu ritmo,
Como uma dança da alma, um suave enigma.
Ecoa pelos séculos, atravessa a memória,
A música, em sua magia, escreve sua própria história.
Ela acalma as dores, enxuga lágrimas salgadas,
Traz alegria e esperança em suas notas encantadas.
É um abraço sonoro que aquece o ser,
Um refúgio nas notas, onde podemos renascer.
A música é a linguagem dos sentimentos profundos,
Canta de amor, paixão, saudade, de todos os mundos.
Ela une culturas, fronteiras desfaz,
Com suas melodias, ao coração satisfaz.
Então, deixe as notas dançarem ao vento,
Que a música seja seu alento, seu alimento.
Uma sinfonia da vida, que nos faz viajar,
A música, eterna inspiração, sempre a soar.
Tua falta faz eco, cê sabe
Reparta comigo essa dor da saudade
Saudade não tem tradução
O eco nunca retorna como ruído, mas com um imenso impacto exato, das minuciosas palavras que foram reverberadas
Na dança da vida, a reciprocidade brilha,
Um eco de afeto que o coração tranquila.
No dar e no receber, um elo de harmonia,
Entre almas que se entrelaçam, dia após dia.
No jardim da amizade, floresce a verdade,
A reciprocidade é a sua essência e idade.
Num abraço sincero, num sorriso compartilhado,
É o elo que nos une, eternamente, ao lado.
No eco das memórias, sinto o peso da culpa,
Como sombras na noite, escuridão que me envolve.
Eu fui o vento que soprou sua luz para longe,
Na dança errante do destino, errei, e hoje a congelo.
Teu brilho se apagou por minha mão inadvertida,
Minha estrela outrora radiante, agora escondida.
As lágrimas do arrependimento enchem meus olhos,
Por ter sido o motivo desse adeus tão doloroso.
Mas em cada noite, ergo um olhar cheio de saudade,
Buscando redenção, em tua luz, tranquilidade.
No espelho das estrelas, vejo teu reflexo distante,
E peço perdão ao universo por minha falha flagrante.
No firmamento vasto, onde o tempo flui sem fim,
Busco o perdão nas estrelas, um gesto de alívio enfim.
Minha culpa é um fardo que carrego, pesado e profundo,
Mas na imensidão cósmica, anseio encontrar um novo rumo.
A estrela que perdi, agora é uma lição gravada,
Um lembrete constante das escolhas que fiz erradas.
Através das noites escuras, busco redimir meu erro,
Com a esperança de um reencontro, ainda que seja um pensamento sincero.
Minha jornada de auto perdão é uma constelação de aprendizado,
Na escuridão da culpa, desejo ver um novo nascer estrelado.
E se um dia o universo permitir, que a estrela retorne ao meu olhar,
Eu a acolherei com humildade, renovado e disposto a recomeçar.
No firmamento da vida, anseio reencontrar,
Aquela estrela perdida, que não pude mais segurar.
Com determinação e esperança no coração,
Buscarei nos confins do cosmos, a reconciliação.
Erramos no passado, mas o tempo não é estático,
Posso lutar por um novo começo, mais prático.
Com passos cuidadosos, trilhando o caminho certo,
Pode ser que um dia recupere o brilho incerto.
No céu da minha alma, uma constelação de desejos,
Pede que a estrela que se foi retorne aos meus beijos.
Talvez um dia, em um giro cósmico de sorte,
Ela retorne aos meus olhos, como um forte suporte.
Enquanto o tempo passa e a busca persiste,
A lembrança dessa estrela em mim insiste.
Seja nos sonhos ou no olhar das estrelas que brilham,
Guardo a esperança de que, um dia, nossos destinos se unam.
- Porque o coração é enganoso?
- Porque o eco não se propaga no vazio!
- E quanto aos corações cheios?
- Neles, é a luz que reverbera!
Sou um eco de notas dispersas, uma tela sem contornos definidos, um verso sem rima certa. Como uma sinfonia sem partitura, me desfaço e me refaço em cada acorde da vida, perdido na melancolia da minha própria complexidade.
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