Eco
Canto a falta de eco que tanto incomoda a minha alma.
Canto os ciscos do meu coração em cada estrofe e
em cada gesto que movimenta os vazios tão cheios de mim.
Sozinha
Eu acordei assustada
Na vastidão do meu quarto eu escutava o eco dos meus batimentos cardíacos
Olhei para o teto e me vi flutuando
Eu só tinha olhos, não tinha boca e não tinha nariz
Não me tinha
Através dos meus olhos eu olhei pra dentro de mim
Um gosto de sorvete me veio à boca
Senti um olor de quando era criança! Era de mim mesma
Eu me ilhava aflita... Não tinha boca eu me olhava
Sozinha eu gemia
Sozinha eu ficava
Com os olhos gritava
Sozinha e frustrada... Gélida, pálida e inerte
Só
No abismo da minha cama diante de tal situação eu grito
Meu corpo inquieto. Não para
Estico-me
Me aperto me encolho
Escolho-me
Olhei para o teto e me vi flutuando
Do teto no fundo do olho me vi esticando
Flutuando eu deprecava não me ver acuada
Eu era a esquivança do eu a vir
Eu era uma borboleta nos ombros outrora no nariz
Fiquei de pé encima da cama
Estava meio tonta, mas a estese de me ver trouxe-me equilíbrio
Olhava meu corpo que flutuava
Meu corpo acalmava
Eu não me aceitava
Eu não sou eu
Eu era um estado, não era lesiva eu era nociva e ativa
Nutar não era de mim
Flutuando eu me olhava
Com semblantes pavidos
Eu me olhava naquilo que eu não precisava ser
Nem queria ser
Entendi porque ali presente eu flutuava
Esta era o que eu tirava de dentro de mim
Era a renuncia e não agüentava
Repudiava
O meu flutuar era salutar
Eu posso gritar
Eu quero gritar
Rasgar os pulmões
Chorar e expurgar
Reconhecer o que sou
Não é o que sou
Apenas um estado
Sozinha. Só
Sua produção deve sempre ser alvo de avaliação exclusivamente tua e não dos demais. As vozes que ecoam no pensamento dos povos, é objeto pessoal. Os que ecoam nas palavras, é objeto do criador, não da criatura. Portanto, não o importa o que você faça, sempre haverá alguém pra depreciar o que tu produziste, pelo simples fato da incompreensão e ausência de separação, do que compete a este, ou aquele.
A saída talvez seja indicada pelo eco de sua voz ativa, que não se cansa de falar, que só ao respirar se cala... tornando então os caminhos da verdade muito estreitos, embora levem a vários lugares.
Desabafe, nem que seja consigo mesmo. Porque se você não transmite o que sente, uma ópera com eco , fica preso dentro de você
Gritos. Abafados.
Começo de noite.
Pés gelados. 4 pés.
Esqueço o resto.
Aqueto o eco.
Desfaleço. Faleço.
Em um calcanhar.
Que nunca mas ousei rever.
Fim de noite.
“O eco das palavras do padre ainda vibrava na sua consciência: ‘habitar continuamente uma miragem criada pela nossa obstinação’. E não era assim que ela vivia, encerrada dentro daquela atmosfera de ódio, incapaz de se libertar dos fantasmas criados pela sua fantasia? Que pior maldição poderia existir além daquela, que pior castigo poderia receber das mãos de Deus?”
O profundo silêncio que se escuta. Eco de liberdade. Fios de cabelo no chão. Quantos cairão até o final do último parágrafo?Eu celebro o ato de descamar diariamente. Um pedaço de pele. Um pedaço de unha. Um pedaço de palavra. Esfrego a minha senhora, enquanto tomo banho. Retiro o cheiro dela, disfarço o gosto, camuflo o medo. Eu entrego, sem objeções, o meu império. Os pés dançam sob o abismo velado a espera diária por uma solução eficaz. Eu bebo a minha eternidade no café da manhã. Assopro as certezas para longe. Peço para que em breve, não haja mais chão. Nem buracos. Nem padrões. O meu tempo deve ser todo consumido. Me despeço enquanto apago as memórias deixadas. Intercessões, alegrias, dores, marcas, as cicatrizes e afins. Os pormenores serão abortados. Até que tudo vire ausência. E o acaso me transforme em lembrança.
Sempre fui inconsciente para achar a própria consciência;
Me perdi entre os erros, pelo eco do meu silêncio;
Fui criança sem infância me importando com o caminho;
Sou adulto irresponsável, rebeldia com carinho;
Se me apaixonei e fui carente é por que não acertei;
Eu falo e silencio com que não me importei;
Não quero virar notícia, estatística talvez;
Quero estudar ter um diploma ser feliz mais uma vez;
"Quase apagaram a minha luz...
Cheguei a ser só o eco de uma voz que um dia brilhou...
Mas um dia reencontrei a esperança e a luz voltou a brilhar
me dei conta de que você estava aí, gritando sem medo que ainda acreditava em mim
E hoje por você e por mim estou aqui com mais força,
sem medo, com meu hino ao amor.
A os corações partidos que vão juntando pedacinhos...
Eu acredito...Salva-me.
O que mais deve ser difícil para um hipócrita é ter de ouvir o eco duma proposição que a duas milhares de anos perdura sob toda a face do mundo com a mesma intensidade, ou em outras palavras, em alto e bom som: "quem não tiver pecados que atire a primeira pedra" !!!!!!!!!!!!!!!
Eco é um eco vozes que dizem o que não quero ouvir ou será que é a minha mente enxergando o óbvio e os olhos não querendo enxergar?
Mais uma lágrima que cai no chão
Grito rouco do eco que não sai
Uma ilusão sentida e desamparada
Dor e ferida que nunca mais sara...
Destroçada....enganada.....perdida
Alma deserta que coração aperta...
No túnel perdi a ilusão da minha emoção
Lobo à espreita...deu-se como satisfeito
Ao engolir meu coração...rasgado em pedaços..
Banhado no sangue da nossa desilusão ..!!!
poesia esquálida
pouco cálida
palavras frias
linhas vazias
sem eco:
eca!
poesia rota
que sai da rota
verso quente
inconsequente
que arrouba:
oba!
ECO LÓGICO
as vezes planto bananeiras
na minha consciência
não frutifico na minha razão
e não encontro nenhum eco lógico
nessa dissonação
Mas quando homem pede pra ser burro da eco lá em plutão!!(Antes que me julguem eu sei que o som não se propaga no vácuo, foi apenas uma hipérbole)
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