Eco
a névoa fria tampa os ouvidos os dentes ranjem almentando o eco
os pés tocam o chão com ossos de vidro estou no labirinto.
Sou caminhante do silêncio profundo no eco do meu próprio ser que habita uma imensidão de vidas e ainda vejo tudo florescer.
Monótonos sons de um violino que faz eco aos bosques solitários onde vagueio sem saber se acordo ou se e para sempre, sem saber para onde voltar ou para quem eu continuo temendo o obscuro mas me unindo a ele.
Então, ficou, naquela porta, que por muitas vezes havia batido, ouvia apenas o eco do "toc-toc", o rangido da madeira, o suspiro do vento...
Tipico de uma casa vazia, assombrada do vazio de quem já não mais ali habitava...
Mesmo sabendo da ausência, sentido que não seria convidado a entrar, ele insistiu mais dois leves "toc-toc", inclinou ao chão o olhar, arrematou as mãos aos bolsos, virou-se, um leve gesto nos lábios, que diziam sem som, "é", olhou a rua, garoava, mas não ligou, vagarosamente se afastou da porta, fechou o portão sem intenção de retornar, escolheu uma direção na calçada, e partiu, enchendo os pulmões daquele úmido ar de garoa...
Quando não for mais mais eu
e o silêncio eterno chegar
a minha voz continuará
em códigos seu eco ,
indefinidamente.
Um dia a voz de um anjo chamou-me do outro lado do vale.
Achando ser somente o meu eco, ignorei-a
Ah! coração, como fui tolo!
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Em verdade não se esculpe a neblina.
Mas, o diamante pode ser lapidado!
quando o coração de alguém não nos entende, somos um eco perdido, e o amor foi só uma pincelada de sol fugaz e solitária...
“O exército inimigo persegue e ameaça trancar as portas e encher de acusação, mas lá do alto se ecoa a voz, a fé aqui fala, abato e desmancho toda armadilha e entrego a ti a chave do mistério.”
Giovane Silva Santos
O tempo, o que voa, como eco, ressoa.
O tempo, o que sente, a dor do lamento!
Tempo, o que vibra, com um bailar, com um sorriso.
Tempo, desperdiçado, parado, procrastinado.
Tempo perdido, ou, por outro lado, aprendido.
Tempo trabalhado, remunerado, burguês ou proletariado.
Tempo, dos amigos, dos abraços sinceros e confidentes.
Tempo, dos amantes, que contam o “tempo” da distância.
Tempo, das infâncias, das memórias primeiras e eternas.
Tempo dos primeiros beijos, desejado, apaixonado.
Tempo dos prazeres, dos desejos, da saciedade insaciável.
Tempo da saúde, do saudável, do exercitado.
Tempo da leitura, valorado, da mente ampliada.
Tempo dos extremos, do sonhado e do realizado.
Tempo em família, valor imensurável.
Tempo viajado, bem aplicado, de energia recarregado.
Tempo passado, desperdiçado, frustrado.
Tempo futuro, esperançado, melhor planejado.
Tempo de despertar, e de novo… e de novo… seguir, recomeçar.
Tempo para a fé, do norte, da esperança.
Tempo do amor, que pode ser toda a vida, em todo tempo.
Tempo, tempo, nobre tempo, passa tempo… ou não, pare um pouco…
Em todo momento que se desejar ser eterno.
O que escrevo é eco
do meu grito de espanto,
ao fazer da vida a travessia.
Em versos bem me revelo:
sou do reflexo um tanto
no espelho de toda poesia.
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