E Preciso Abandonar Certas Coisas

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Preciso desistir de você.
Pára de tentar fazer eu me encantar mais por você.
Pára de me Abraçar.
Pára de me prender.
Me deixe ir.
Pq você me fez chorar sem ter proferido uma palavra.
;/
Eu tô implorando.
Me ajuda a parar de pensar em você.
Até parece que eu não vejo você super FELIZ.
E você não vai desistir de quem você gosta por mim.
Pq isso seria burrice da sua parte.
Mas se você desistir eu estarei aqui.

As vezes... só é preciso ter fé.

Só preciso que você me enxergue e me diga que você me entende e me aceita. Esconda meus medos. E me abrace. Sou medrosa, mas aparento ser valente para tentar me enganar. Só preciso que você derrube seu muro. E me abrace. A partir daí, o resto é comigo. A sua sorte será every day e… você não vai se arrepender (a garantia sou eu).

Preciso de uma cama, chocolate quente e muito carinho.

Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro – e também certa não fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.

Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir, dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus, fica a suspeita de sinistros angúrios, premonições. Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade. Muitos vídeos de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem: qualquer problema, real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos.

Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos – ou precauções — úteis a todos. O mais difícil: evitar a cara de Fernando Henrique Cardoso em foto ou vídeo, sobretudo se estiver se pavoneando com um daqueles chapéus de desfile a fantasia categoria originalidade… Esquecê-lo tão completamente quanto possível (santo ZAP!): FHC agrava agosto, e isso é tão grave que vou mudar de assunto já.

Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu – sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antônio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.

Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques — tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas – coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos.

Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter de mais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco.

Caio Fernando Abreu
Pequenas epifanias. Rio de Janeiro: Agir, 2006.

Nota: Crônica Sugestões para atravessar agosto, publicada originalmente no jornal "O Estado de S. Paulo", em 6 de agosto de 1999.

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Querido Deus,
Que eu saiba mais agradecer do que pedir. Que eu possa sonhar sabendo que é preciso agir. Que eu possa aceitar as perdas com dignidade. Que eu possa ter visão para enxergar os disfarces da inveja e que eu tenha sensibilidade para te sentir, mais e mais a cada dia.

É preciso desistir de pessoas que não valorizam o respeito e a cumplicidade. Ninguém pode prosperar com pessoas que só olham para seus umbigos.

Hoje eu preciso te abraçar
Sentir teu cheiro de roupa limpa
Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz.

Definir-me, seria limitar meu eu. Quem faz parte da minha vida, não preciso explicar, os outros imaginam (ou julgam), e Deus me conhece muito bem...

"Para existir uma árvore florida, é preciso haver antes uma árvore; e, para haver uma pessoa feliz, é preciso haver em primeiro lugar uma pessoa."

DETERMINAÇÃO: Isto é o diferencial, lutar não é o bastante, é preciso fazer sempre um pouco mais, dar o máximo de si todos os dias, lembre-se que, o máximo de hoje será sempre um pouco mais que o de ontem.

Não sei como, mas de alguma forma você consegue ser exatamente tudo que eu preciso. Esse teu jeito todo de ser que parece ser tão meu, feito pra mim. Tudo em você me salta os olhos, me encanta, me deixa bobo. Você é a certeza de que ainda posso olhar a felicidade nos olhos. Eu até posso sentir o gostinho do futuro, doce como o teu beijo e perfeito como teu abraço.

Sem título

[...] “Somos capazes de mudar tudo, inclusive o mundo em que vivemos. É preciso dialogar com as diferenças e respeitar os diferentes, pois, é tudo uma questão de ponto de vista. O que é bom para mim, pode não ser bom para o outro e vice versa; é preciso ver além do nosso pequeno mundo onde nossos medos e nossas inseguranças só sobrevivem enquanto não construímos conhecimentos novos que nos permitam sair de um estado de ignorância a respeito de um assunto qualquer e passar deste, para um estado de conhecimento, de iluminação. É preciso enxergar o outro como igual, pois, mesmo diferente na cor, nas ideias, na etnia, na religião somos de uma mesma raça, a raça humana”.

SOU ASSIM

Não me diga o que é certo,
Porque para descobrir eu preciso errar.
Não me mostre o que espera de mim,
Porque eu penso e seguirei meu coração.
Não me faça ser quem eu não posso ser,
Porque eu sei e tenho minhas limitações.
Não me faça ser igual a ninguém,
Porque eu sou diferente e tenho minha identidade.
Não me ame pela metade,
Porque eu sou e tenho corpo e alma.
Não me venha com mentiras,
Porque sei e tenho minhas verdades.
Deixa-me ser livre e sonhar!
Porque eu sei voar e tenho meus pés no chão.
Deixa-me ser!
Porque eu sei que estou buscando o melhor de mim.
Me deixa encontrar caminhos!
Porque estou seguindo uma estrada.
Sou, estou, serei e estarei assim:
Às vezes leve como uma brisa,
Às vezes forte como um tufão.
Depende de quando, como e onde
Você me vê e verá passar...
(adaptação e releitura Maykira)

Preciso de você comigo, quero ser o seu amante, seu amor e seu amigo.

Eu preciso esquecer essa ideia, eu e você não vai existir.
Você não é pra mim, coração coloca um fim.

Preciso de alguém que eu possa estender a mão devagar sobre a mesa para tocar a mão quente do outro lado e sentir uma resposta como - eu estou aqui, eu te toco também. Sou o bicho humano que habita a concha ao lado da conha que você habita, e da qual te salvo, meu amor, apenas porque te estendo a minha mão.

EU TE PRECISO
(08/01/2008)

Preciso da sua voz,
Preciso do seu sorriso,
Preciso do seu abraço,
Preciso do seu carinho.

Preciso da sua atenção,
Preciso da sua alegria,
Preciso da sua verdade,
Preciso da sua energia.

Eu preciso de você,
Como preciso do oxigênio para viver.
Eu preciso da sua vida,
Como preciso da minha.

Porque eu não sei ser sozinha,
Eu não sei te esquecer,
Eu até já tentei,
Mas aí não consegui mais viver.

Então desisti de tentar
E deixei você ficar.
E você foi ficando
E de novo, foi se apossando,
De mim e do meu coração.

Para manter amizades duradouras é preciso que sejam temperadas com uma certa dose de superficialidade por ambas as partes, do contrário, não as terá.

Às vezes é preciso recolher-se. O coração não quer obedecer, mas alguma vez, aquieta; a ansiedade tem pés ligeiros, mas alguma vez resolve sentar-se à beira dessas águas. Ficamos sem falar, sem pensar, sem agir. É um começo de sabedoria, e dói. Dói controlar o pensamento, dói abafar o sentimento, além de ser doloroso parece pobre, triste e sem sentindo (…) Não queremos escutar essa lição de vida, amadurecer parece algo sombrio, definitivo e assustador.