E Ponto final
Chegou final de semana
Pra mode cê relaxar
Numa boa de bobeira
Ficar de perna pro ar
O marido lavar prato
Se ele ficar ingrato
Manda dormir no sofá
MALQUISTO FINAL
Vejo a minha poesia sem ousadia
Quando olho a poética no cinismo
Carregada de acaso, de ceticismo
Toda revestida de pouca quantia
Sem outra escolha e companhia
Sem um sussurro ou um lirismo
Enodoada de incolor simplismo
Que tanto põe minh’alma vazia...
Vou de uma sensação bucolista
Nos versos contendo a saudade
Onde chora a essência do artista
Então, tão cheio de árduo ritual
O soneto é bruto e pela metade
Assim, tendo um malquisto final.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 agosto, 2022, 21’15” – Araguari, MG
Ela entrou no carro e falou comigo.
Eu parei tudo, fiquei olhando nos olhos dela.
Respirei, inspirei.
Ela sorriu e era só o começo do dia.
Eu já esperava um final feliz.
E assim se disse que, no final dos tempos, paps se voltarão contra os pets e os pets se voltarão contra os paps.
FINAL FELIZ
Oh, abençoado amor que sacia
a sede empoderada dos amantes
que não falte nunca a cada dia
nas suas fontes, bons instantes
Concebendo a sua meiga cortesia
seremos de tudo mais tolerantes
jamais seremos causa de atermia
aos afagos que nos são galantes
E ao coração promessas e poesia
que seja sempre de pura energia
em um uso altamente apaixonado
E assim o beijo, agrado e desejo
na sensação, enfim, doce almejo
em um final feliz... e enamorado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 janiero 2022, 12’00” – Araguari, MG
Que a paz reine em sua casa!
Que saúde não falte em sua vida!
Que a comida seja farta em sua mesa!
Que o amor transborde onde você esteja!
Que Deus seja presente sempre contigo!
Um ótimo final de semana para todos nós!
Meu ex amor …Como está por aí?
Aqui os dias demoram a passar quando por perto você não está
Os dias são de silêncio sem tua voz a dizer Bah!
Dizem que o que é bom dura pouco talvez por isso tivemos poucos momentos onde éramos nós dois o resto do tempo éramos dois deixando o amor pra depois
Cada um em sua vida alimentando a ferida gerada por tantas brigas
Mas de que valem as más lembranças? Prefiro levar a esperança de um dia viver a mudança e não ser mais a lembrança que um dia te fez sofrer
Aprendi da pior maneira que o amor não tem besteiras também não é brincadeira e quando encontras uma menina maneira não deve fazê-la sofrer
Deve amá-la e respeitá-la cuidar dela e apoiá-la
Falhei não minha missão de amar e ser amado hoje vivo chateado pensando em tudo de errado que me fez perder você
Ah se pudesse voltar no tempo voltaria naquele momento em que eu conheci você e faria tudo diferente para que o amor entre a gente nunca viesse a morrer
Mas não tenho esse super poder tudo que posso fazer é não ser mais quem eu era deixar pra trás essa era de ódio briga e rancor e viver uma nova era onde aprenda o amor
O amor esteve perto e não o reconheci não lhe dei água afeto comida e um teto onde pudesse se abrigar
Fui ferido e feri mais sofri que sorri mas no final aprendi como se deve e não se deve amar
Que DEUS possa nos guiar nessa jornada da vida que ela seja mais bonita
Sigo de longe a te amar!
Eu acho que estragamos tudo nos apaixonando e quando a paixão acabou
Gostaria de poder escolher um final diferente
Podemos voltar a ser amigos?
JUÍZO FINAL
O que fez da Vida?
Ao nascer pensou-se que seria
Um autêntico revolucionário
Mas vestiu a máscara que lhe deram
Foi escrever um dicionário
Onde os conceitos jazem mudos
– estacionários
O que fez da Vida??
Inventou alguma receita de bolo
Onde o sabor lhe imortalizasse?
Não! Escreveu o poema limpo
Que os “limpos” queriam ler
E a canção tranquilamente tonal
Que os ouvidos preguiçosos podiam ouvir
Que mais? Acaso pintou um quadro
Da paisagem imaginária
Que se plantada podia ser?
Não!
Tirou as fotografas
Que eram aguardadas solenemente
Pelos álbuns de retratos
Mas tudo isso
– os leitores asseados
Os ouvidos preguiçosos
E os olhares de retratos –
Facilmente se perde no tempo
Ao roer das traças
Está bem! Chega
Não tenha descanso
Nem cansaço ..
[Publicado em Revista Clóvis Moura de Humanidades, vol.6, nº1, 2020]
No final tudo acaba bem. Partindo desta premissa, que tal vivermos com gratidão e alegria o aqui e agora ? Não espere nem mais um minuto para ser feliz!
O propósito final de uma economia é produzir mais bens de consumo.
