E o Tempo da Travessia e se Nao Ousamos Faze-La
quando voçê foi embora.Meu coração se fechou numa sepultura de lágrimas e com a tristeza de um adeus ela parou de bater.
Queria ser.
Eu queria ser uma borboleta
E enfrentar os ventos sul e norte
Pousar numa flor de cor violeta
E beijar margaridas se tiver sorte.
Eu queria ser um gigante azul
E ter um brilho quente de acessório
De noite desfilar o cruzeiro-do-sul
E ver o rosto límpido ilusório.
Eu queria ser um peixe boi
E nadar nos mares gélidos do ártico
Pensar que o que passa já foi
E sorrir para quem parecer apático.
A oportunidade é igual a um bicho: cabeludo
Na frente e careca atrás, então te apressa em
Pegar depressa ou não vais pegar nunca mais!
Guria da Poesia Gaúcha
Eu nunca sei quando as estórias acabam. Por isso sempre fico preso entre uma e outra, ou entre nenhuma e nenhuma outra; entre um recomeço sem fim e um fim sem término.
Talvez por ser mais espectador ou coadjuvante, do que protagonista da minha vida, tenha essa enfermidade de não dar conta de quando baixa o pano.
As luzes apagam, o público sai, os colegas limpam a maquiagem e eu continuo lá: com a fala na cabeça, o texto decorado, aguardando a deixa.
A deixa que nunca vem.
Sempre tive medo das coisas e das pessoas. Um pavor e uma falta de fé. Talvez por isso eu tenha criado minha própria companhia teatral, onde sou diretor; contra-regra; atores e público.
Enceno só para mim uma tragicomédia.
A realidade me faz tão mal e me deixa tão fraco que fico, no fundo do palco, muitas vezes, a sussurrar o texto a mim mesmo.
Às vezes não ouço.
Quase sempre não ouço, porque sussurro baixo e minha voz é trêmula...
O público não entende a peça, logo, não aplaude. Eu, furioso, demito a todos: ao autor; ao diretor; aos atores...
Expulso o público do teatro e ateio fogo a tudo.
E ali dentro fico eu, junto às cortinas e aos holofotes, incandescentes; queimando, queimando, queimando...
Dentro do meu desajeito,
Ajeitei minha vida para você caber dentro dela,
Abri as portas da minha alma para você entrar
e se instalar confortavelmente no meu coração.
Sem saber da tua defesa,
Eu te julguei , Eu te condenei e Eu decidi a tua sentença! Ahhhhh...Como estou carente de Amor e de Senso de Justiça !!!
ONDE SOU FELIZ!
Atualizado: há mais de um ano
EU SOU FELIZ! Vivo uma vida maravilhosa, sim! uma vida que tem que ser vivida com muita alegria! Pois os milagres de Deus florescem aqui! Eu sou feliz! Porque sei quem sou! E de onde vim! Eu sei porque estou vivendo aqui! Eu quero ser o melhor que eu puder! Eu gosto de ver o milagre da vida florescer! gosto do cheiro da terra! do cheiro do mato! do azul do céu! do céu estrelado! da lua brilhante da madrugada! do canto das aves ao amanhecer! gosto desse canto! onde cada dia é um encanto! E da paz que reina nesse nosso recanto!
NINA OHASHI
ONDE SOU FELIZ!
EU SOU FELIZ!
Vivo uma vida maravilhosa, sim!
uma vida que tem que ser vivida com muita alegria!
Pois os milagres de Deus florescem aqui!
Eu sou feliz, Porque sei quem sou, E de onde vim, Eu sei porque estou vivendo aqui!
Eu quero ser o melhor que eu puder!
Eu gosto de ver o milagre da vida florescer, gosto do cheiro da terra, do cheiro do mato, do azul do céu, do céu estrelado, da lua brilhante da madrugada, do canto das aves ao amanhecer!
gosto desse canto, onde cada dia é um encanto!
E da paz que reina nesse nosso recanto!
NINA OHASHI
Que tenhamos a ousadia de despertar no íntimo de nosso ser, a paixão por nós mesmos, o encantamento pela vida, a certeza de que existe infinitas possibilidades e que podemos sim, fazer o que gostamos e gostar muito de ser quem somos.
'LEMBRANÇAS...'
Todas as vezes que íamos ao aeroporto pegar os malote de jornais, seu Artur Martins me perguntara: - Quem descobriu o Brasil?. Eu sempre respondia com afinco: - Pedro Álvares Cabral!. Ele arrebatava: - Mentira! Foram os índios! Eu sempre sorrira da sua resposta. Pergunta e resposta tornaram-se um 'rito'. Rito que ainda sobrevive e perdura até hoje na memória.
Muitas imagens boas marcam nossa infância, mas tem imagens que permanecem inesquecíveis. Éramos dezenas de Vendedores de Jornais. Moleques. Ávidos na luta diária no final dos anos 90. Era comum crianças trabalharem naquela época para ajudar com as despesas da casa. Comecei a vender jornais com nove anos.
Quando me perguntam se eu tive infância, digo que tive mais que isso. Tive uma aventura memorável. Sempre tínhamos uma sopa quentinha com pão francês quando íamos entregar os jornais ao fim do expediente. Dona Célia Martins sempre atendera a todos com sorriso e brilho no olhar. Seus filhos Pedrinho, André e Artuzinho eram amigos de todos.
Sábado e domingo era dia de almoço caprichado. Na sua residência, particularmente no quintal, havia um campinho de areia onde 'jogávamos aquela bolinha'. A recreação era o ponto forte. É onde meus flash se concentram. Lembro-me de irmos por vezes em alguns clubes para as socializações. Banhos em cachoeiras. Jogos em campos de verdade.
Depois de alguns anos sem vê-lo, soube que seu filho Pedrinho havia falecido e que ele entrara numa depressão profunda. Faleceu dia 16 de Novembro de 1995, vítima de um derrame cerebral. Seu Artur Martins foi um brilhante ser humano. Além de jornalista, era árbitro de futebol.
Todos as vezes quando vejo 'bondade', lembro-me da pessoa excelente que fora. Da forma como conquistava tudo e a todos. Lembranças boas não são esquecidas assim do dia para a noite. Elas permanecem vivas porque são imortais.
Dias / Reflexões
O amor é como um livro
Se vai amando
e as páginas vão surgindo
Quando no fim da memória
ponto final
Não
uma nova história
Aconchegar.
Aconchegue-se em uma poltrona macia
Chegue cedo para conversar
Fale tudo o que te denúncia
Se entregue sem pestanejar.
Teus monstros irão de assombrar
Mas com laços cor de rosa
Já vai rir não mais chorar
Talvez chama-los em prosa.
Derrame mil e uma lágrimas
Depois enxugue o rosto
Tome chá com guloseimas
E retorne à seu posto.
Querida agonia.
Hoje acordei por ti sendo sufocada; ansiedade faz-me deveras exaltada.
Quero dizer-te que não sou mais imprudente, quero pensar em comunhão daqui para frente.
Deixe-me então a ver navios no espaço, sendo relapsa e corriqueira.
Quero viver assim de tal maneira,
Que te afronte ao seguir dos passos.
Já és peça de museu ó bela dama, não se agonize até o fim.
Venha beber fim de semana
Mas bem distante de mim.
Com um carinho, agonizante.
Eu me despeço exuberante.
Se você quer ser feliz de verdade, empenhe-se pelo amor...
Se você quer ser rico, empenhe-se por dinheiro...
Não que quem tenha dinheiro não seja feliz...
E nem que tenha amor não possa ser rico...
Mas é que priorizamos as coisas pela qual nós empenhamos...
Se decidirmos ficar rico, pode ser que isso nunca aconteça...
Mas se decidirmos pelo amor, nunca seremos infelizes, ainda que com pouco dinheiro...
POR: Sidney Pereira da Silva
Eu olho para os lados em uma rua de mão-única
Deixo as palavras e um copo vazio
Corro ao vento tentando não parecer atônica
E nem percebo o leve arrepio de frio.
Infiltrando-me no escuro de um beco
Fugindo do quê talvez nunca a de saber
Sentindo o efeito do porre de vinho seco
Pus-me a pensar nas consequências de viver.
Daqui um tempo a minha mente já não vaga
Já não fiz planos nem vontade de fazer
Não estou mais totalmente embriagada
E os tais tormentos começam a aparecer.
Queria ver ao menos de perto a lua
Pedir conselhos e tentar me convencer
Não ouço vozes dos estranhos na rua
Estou sozinha e já percebo amanhecer.
Volto a largos passos para o meu apartamento
No automático sinto medo percorrer
Sei que há tempos se repete o mesmo momento
Mas é de longe o que entendo por viver.
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