E nos teus Olhos que me Perco
Saudade é o despertar de nosso cérebro, tentando fazer com que nossos olhos vejam outra vez, aquilo que nos fez bem algum dia.
Me sentindo perdida
Sem razão para viver
Encontrei com seus olhos e me encantei
Senti de repente o mundo pára
E num instante,num passe de mágica
Me entreguei para você
Você veio e tomou todo meu coração
E eu voltei a ver todo o céu azul
Eu ganhei,eu sente
Que o amor agora é dono de tudo em mim
Conheci o amor porque você veio.
Penso em você na mesma frequencia que meus olhos piscam, não é por piscar ou pensar, é por questão de sobrevivencia
"A calma que procuro não se encontra em nenhum olhar.
Dos olhos que olhei, me senti invadida e roubada de mim.
Da essência da minha verdadeira face só eu sei.
A vida às vezes tem sido como uma comida requentada: Sem o mesmo sabor de quando feita.
O silêncio das noites mal dormidas faz eco em meus órgãos internos.
E quando arrumo a mesa só para mim, não sei se gostaria de colocar mais um prato ao lado. Pois um dia, os mais queridos desaparecem como pó."
Adeus ao Poeta
Terça- feira, 16 horas.
Faltou luz no escritório.
Se fechar meus olhos, volto num instante àquele dia.
Abri a porta do escritório que emperrava no chão. Seu barulho rasgava o tecido fino do barulhinho de chuva que sussurrava naquela tarde.
Meu chefe se assustou. Ele estava sentado em sua poltrona que ficava bem em frente a porta.
Uma vela iluminava a sala repleta de livros.
Tudo estava delicado - olhos delicados, susto suave, respiração lenta, limpa e branca.
Senti uma ternura imensurável quando o avistei.
Pediu-me que sentasse ao lado de sua poltrona para que conferíssimos as cartas que seriam enviadas no dia seguinte. Peguei a vela para iluminar uma das cartas enquanto líamos.
Meu chefe, poeta, em meio aos seus 92 anos, era personagem principal daquela tarde cinzenta. Nela, ele escrevia, lindamente, o último parágrafo da sua história.
Tudo escuro em volta. A vela criava um mundo paralelo, onde só existia ele.
Tive a nítida sensação de estar sentada num imenso teatro. Ele no palco, em sua poltrona antiga. Escuridão - foco nele. Sua última poesia sem palavras. Sua última poesia, era ele.
Comecei a observar suas veias, sua pele fina e enrugada. Cada linha de velhice, me contava uma parte da sua história. Naquele momento, o Dr. Barreto me apresentava, sem querer, toda a sua biografia. Nos tornamos, assim, velhos conhecidos.
Quando terminamos, ele se levantou. Guardei algumas coisas em sua pasta. Ele pegou seu guarda-chuva e
foi saindo devagar. Como aquele dia cansado, porém, com o aspecto de missão cumprida, fazendo uma combinação perfeita com o poeta que tinha poesia até nas linhas de velhice das suas mãos.
"Até amanhã...", disse ele.
No dia seguinte, pela manhã, não havia mais Dr. Barreto. Só a poesia e o cheiro da vela no escritório. Poesia essa que, sem saber, ele escrevera para mim. Naquela tarde chorosa, que tanto chorava porque do poeta despedia-se em silêncio...
Essa é uma singela homenagem ao Poeta e Fundador do Movimento Poético Nacional, " Dr. Sebastião da Silva Barreto", que tornou nosso curto tempo de convivência tão grandioso que ficará eternamente gravado em minha memória.
Sangue nos olhos, manda servir pra geral faca de serrinha, não se retire, não desista e nem entregue nas mãos de qualquer um o que você sabe que tem competência para fazer!
Faca de serrinha pra geral ...
É um mergulho profundo, é sentir a contração muscular, a falta de ar e os olhos molhados...é ter medo de nunca recuperar o fôlego, de que a superfície a ser tocada esteja tão longe a ponto de nunca ser atingida.
Entregue-se a carne
vivencie os pecados de fora;
Pendure seus olhos em uma árvore
longe das mentiras do mundo,
deixe pra trás os sobrenomes...
Prove do vinho ao veneno,
esperimente, saborei todos;
Dos armargos aos doces
da nostálgia à utopia.
Da sanidade até as coisas mais loucas;
Das cáricias aos puxões de cabelo.
Mergulhe no inferno,
renegue o paraiso.
Dance sem medo a beira do abismo
Sonhos Coloridos
_Está triste!
Vejo em seus olhos….
Posso saber porque,
se ainda sinto,
que tem sonhos coloridos?
Pensativa ela respondeu:
_ São apenas,
os sonhos que são coloridos.
Porque,
a realidade, me roubou a cor.
Ele tomou as suas mãos macias.
Beijo-as!
Tirou-lhe a máscara.
E deu um lindo tom,
a vida daquela,
que sempre foi o seu amor.
Desencontro
O receio
de se revelar,
leva ao desencontro.
Então,
devemos olhar nos olhos
de quem queremos.
Porque assim,
descobrimos e ouvimos
o que os lábios não
conseguem falar.
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