E no meio de Tanta Gente Chata
DIFERENÇA ENTRE O CONCEITO DE AMBIENTE E DE HABITAT
Ambiente é o meio geográfico amplo e introcável onde vivem imersos vários seres vivos. Exemplos: Água, Solo e Ar.
Habitat é o lugar restrito e trocável de um tipo de ambiente onde vivem alguns seres vivos. Exemplos: Árvore, Lagoa, área de Solo.
Verse 1)
Na dança suave da noite, eu vejo,
A chuva cai, como um sonho em meio ao desejo,
Estrelas brilham, são segredos a contar,
No céu infinito, meu amor a flutuar.
(Chorus)
Chuva de amor, desce lá do céu,
Cada gota é um verso, um doce papel,
Sob o manto das estrelas, nosso lar,
Neste universo, vamos nos encontrar.
(Verse 2)
As nuvens dançam, em sintonia com o mar,
Teus olhos refletem o que eu quero amar,
Na melodia suave que o vento traz,
Caminhamos juntos, onde a vida faz.
(Chorus)
Chuva de amor, desce lá do céu,
Cada gota é um verso, um doce papel,
Sob o manto das estrelas, nosso lar,
Neste universo, vamos nos encontrar.
(Bridge)
E quando a tempestade tentar nos separar,
Nossos corações, sempre a pulsar,
Na luz do amanhecer, vou te abraçar,
Cruzando os limites, vamos voar.
(Chorus)
Chuva de amor, desce lá do céu,
Cada gota é um verso, um doce papel,
Sob o manto das estrelas, nosso lar,
Neste universo, vamos nos encontrar.
(Outro)
No eterno brilho, ao nosso redor,
Chuva de amor, um hino, um clamor,
Entre estrelas e nuvens, sempre vou amar,
Neste céu infinito, prontos pra sonhar
Com uma caneta na mão e um coração cheio de paixão, Marcos consegue pintar um quadro vívido de relações humanas, capturando as sutilezas do amor e a importância do respeito. O seu trabalho é um reflexo de sua compreensão profunda desses temas e de sua habilidade para explorá-los de maneira significativa.
A literatura de Marcos não é apenas uma leitura agradável, mas também uma jornada que leva os leitores através de uma variedade de emoções e experiências, deixando-os com uma nova compreensão e apreciação pelo amor e respeito. Ele é, sem dúvida, um exemplo brilhante da literatura que aborda esses temas importantes.
Mas vale um amor que te cuida hoje em meio à tantas dificuldades do que um dia bonito cheio de rosas...
"Sinto-me perdido em meio ao caos. A humanidade, em sua hipocrisia, parece ter esquecido do amor e da empatia. A solidão é uma constante, e a decepção, uma companheira fiel. A luta pela sobrevivência me cansou, mas a fé me mantém de pé. Questiono qual o sentido de tudo isso. Por que a dor e o sofrimento são tão presentes em nossas vidas? A solidão dói, mas a companhia nem sempre é sinônimo de conforto. Afinal, quem somos nós neste jogo cruel? Um peão a serviço de um rei egoísta?"
”Dona”
Em meio a escuridão e do frio que vem das montanhas traz o seu perfume doce…
O vermelho dos seus lábios me faz navegar pelo meu anseio de tê-la em meus braços…
Como a dona dos meus desejos mais profundos…
Me prendendo neste seus olhos, que se tornou o labirinto sem voltar…
Pois, hoje me vejo refém desse amor chamando você.
By: Dan Cavalcante
Foco é a habilidade de enxergar o caminho claro no meio da confusão e seguir firme, apesar de tudo ao redor.
Moabe Teles
Olhos pretos, voz suave
Sorriso que me invade
Beijo pela metade
no meio da escada
no fim de uma tarde
Se ao menos por um instante fosse permitido
Tudo faria muito mais sentido
Se nesse momento o relógio marcasse mais lento
O tempo ficasse mais frio
E a nossa distância fosse por um fio
Eu iria matar toda essa vontade de ti
Que senti e não vivi
O ANALFABETO POÉTICO
.
.
Em meio à fauna amorfa dos que não sentem,
ali está ele – com seu ódio tão peculiar.
A Fome dos outros não o comove;
a Injustiça não lhe diz respeito...
A Guerra? Não lhe tira sono.
Mas a Poesia, isto sim...
Como o incomoda!
.
O Analfabeto Poético
diz que só quer viver a vida,
mas não percebe que a vida viva
depende crucialmente da poesia.
.
Vaidoso, ele estufa o seu peito esnobe,
orgulhoso de sua pretensiosa racionalidade;
sem impedir que se inflame a barriga infame,
deixa à vista o seu vasto vazio de sentimentos.
.
Lá vai ele, vestindo o rosto com seu riso bobo,
suspenso por um fio fino, e tão previsível.
Sempre pela mesma estrada!
.
Zomba dos que sentem,
despreza os que fazem versos,
e nunca amou as mulheres
(no máximo,
intrometeu-se entre elas).
.
O Analfabeto Poético
admite a Política, mas não a Poética;
Não sabe que a verdadeira Política
nutre-se intimamente da Poesia.
.
Ele pretende mudar o mundo
com pequenas operações cirúrgicas,
a golpe das mais descuidadas marteladas,
ou com a triste frieza das canetas tecnocráticas;
mas não tem a sensibilidade poética para perceber
o que precisa ser mudado.
.
O Analfabeto Poético, bem armado e mal amado,
reconhece a Ciência, mas não a Poesia.
Não compreende que não há ciência
sem que esta tenha em si poesia.
(Em sua matemática rústica,
ele confunde ciência
com tecnologia).
.
Sabe talvez ganhar dinheiro, o Analfabeto Poético.
E o reverte para ganhar ainda + mais dinheiro +.
O que tem tudo isso a ver com a Poesia?
Ele pergunta, sem desejar resposta...
.
Pede o prato mais caro, sem capacidade de saborear.
Compra um sistema de som de alta fidelidade
sem ter nenhum gosto para a Música.
.
Ouviu falar das mulheres belas
e por isso deseja comprá-las
para exibi-las a outros como ele.
Quando sucede aparentemente tê-las,
não consegue extrair delas um simples sorriso
realmente verdadeiro.
.
Ele não percebe que, para que a luz do sol adentre
a inexistente janela da sala de pregões da Bolsa de Valores,
é preciso ter capacidade poética para perceber a luz, para além da luz.
.
O Analfabeto Poético declara-se um homem prático...
Por sua vontade, seriam abolidos os livros
que não fossem tratados ou manuais.
.
Por ele não haveria música,
não fluiria o pranto,
não transbordaria o riso...
que não fosse mero deboche.
.
Munido de algumas frases,
para dizer nas horas mais erradas,
lá se vai ele para a sua ruidosa festa.
Nela, o Analfabeto Poético dissolve-se
em meio a todas as banalidades.
.
.
(1990. Dedicado à genial obra poética, dramatúrgica ensaística e política de Bertolt Brecht).
.
.
[BARROS, José D'Assunção. Publicado na revista Cronos, vol22, nº1, 2021]
Valsando, em meio aos meus pesadelos, envolvido, em sonhos, vislumbres, miragens, em minhas mais íntimas, ilusões, desenhadas e esculpidas, pela minha insanidade. O silêncio, tão profundo, tão estridente, e ensurdecedor, perfurando meus tímpanos, o sangue, escorrendo por meus ouvidos, implorando pelas vozes, por um sútil sussurro, esperando, pelo pútrido, e melodioso, fio de voz, pelo chamado, da morte, que traz junto a sí, a clamado, paz, sendo abençoado, pelo descanso. Sou constantemente, observado, agonizando em desespero, afogando-me em uma dor, considerada, inexistente, sendo perseguido, por fantasmas, sendo eles, meus medos, meus receios, minhas inseguranças, pelas minhas assombrações. Dançando, de forma dolorida, com meu reflexo, com minha consciência, sendo aplaudido, apenas pelos meus pensamentos, os sentimentos tocando as melodias, sussuradas, por emoções sufocantes, tentando afastar-se, eu me vejo sendo puxado, de volta para meus próprios braços, de volta, a minha própria solidão, acorrentado, a depressão. O salão, pintado em tons de sangue, mostra-me um calor excruciante, a valsa, mostra-se solitária, os demônios tentando acompanhar meus passos, são afastados pelas lágrimas, que desagradávelmente, trazem o caos, ao meu encontro, novamente, os pensamentos gritando, acordam-me, estou preso em minha consciência, e não tenho controle.
Pessoas especiais, são faróis em meio à bruma,
fazem-me crer que cada amanhecer é um presente de Deus,
no canto das aves que saúdam o dia,
no perfume fresco de flores a despertar.
São palavras gentis que acariciam a alma,
e o riso doce que ecoa como um mantra,
são gestos de amor que brotam da essência,
gentileza que se espalha, criando laços visíveis.
Ao ver a felicidade de alguém, sou envolvida,
um prazer interior que ilumina meu caminho,
desejo que tua vida seja um jardim em flor,
com cores vibrantes e aromas de 🕊️
Aprendi com você, a cada lição, uma pérola,
a beleza de lutar por cada momento,
por cada raio de sol que se arrisca a brilhar.
Na realeza da vida, juntos, em doce harmonia, o que aprendi com sua meiguice e sabedoria.
Gratidão!
Caminho de Luz e Sombra
Em meio ao caos, onde a sombra se alonga,
E a voz da injustiça ecoa estridente,
Cultivar a esperança, planta singela,
É ato de coragem, sublime e urgente.
Não se trata de negar a dor que nos cerca,
Nem de fingir que tudo está em paz,
Mas de buscar, na brecha da incerteza,
A força que nos impulsiona a avançar.
Criticar o que é errado não é pecado,
É dever de quem busca a verdade e a luz.
Quem cala diante da injustiça cometida,
É cúmplice da escuridão que nos seduz.
Não somos máquinas de sorrir,
Nem fantoches que dançam ao som da mentira.
Somos seres pensantes, capazes de sentir,
E a indignação é a faísca que nos inspira.
O otimismo não é máscara que se usa,
É chama que, acesa, ilumina o caminho.
É a certeza de que, juntos, podemos mudar,
E construir um mundo mais justo, mais digno.
Não somos pessimistas, somos realistas,
Que veem a dor, mas não se deixam vencer.
Com a razão e a esperança como guias,
Lutemos por um futuro melhor, sem esmorecer.
As chuvas não param
ventos intensos assustam,
o sol, meio encabulado
continua escondido
longe dos telhados
talvez bem à tardinha
na reza da Salve-Rainha
olhos misericordiosos
venham nos proteger
a doçura e a esperança
serão bem abençoadas
e antes da madrugada
o céu esteja estrelado.
PREMONIÇÃO
.
.
Em um dia de meio dia,
meus olhos, somente os olhos,
tiveram uma visão.
.
Lembro-me que a luz me doía
como uma ponta de sabre
no corpo do coração.
.
Lembro-me, sem muito assombro,
que tudo quedava incompleto,
como se as luzes buscassem em vão
o preenchimento das coisas.
.
Na sintonia das imagens
dissecavam-se as paisagens
sem mistificação:
.
Não obstante o colorido,
ficavam os homens repartidos
como se feitos de pão.
A uns: o ouro e a prata;
a outros: a fome e a crença;
a esses: a esperança;
para aqueles: quitutes em lata.
.
Tanto sol doía
nos ombros da nação
(talvez não houvesse justiça
em sua distribuição).
.
E talvez por ser evidente,
ficavam doídas e claras
as sombras dos coqueiros.
Ali, onde outrora era verde
espreitam crianças no desamparo.
.
Desamparadas, porém livres,
querem construir a nação
– mas faltam-lhe os instrumentos:
os braços, e as mãos...
.
.
Igualmente iluminados,
os andarilhos nas estradas:
pés descalços, chapéus de palha,
– ou capacetes e mãos de graxa –.
Todos, embora cansados,
querendo correr o chão.
.
Mas falta-lhes segmento:
as pernas da multidão.
.
Arre!
Tanto sol
arde como uma tarde
de Verão...
.
.
BARROS, José D'Assunção. Publicado na revista Insurgências, 2024]
Quem te largou no meio da selva não tem o direito de saber o que aconteceu entre você e os animais selvagens, muito menos como você conseguiu sair de lá.
Eu caminho por teus dias sombrios
Segurando tuas mãos nas noites frias
Te dou paz em meio ao caos
Sem esperar por teus sinais.
Eu carrego teus medos no peito
E transformo dor em abrigo perfeito
Sem contar as vezes que caí
Só pra te ver de pé aqui.
Eu danço sob tuas sombras perdidas
E te trago de volta às luzes contidas
Sem perguntar onde estive
Apenas sendo quem revive.
Eu escuto o silêncio que não dizes
E desvendas teus mistérios tão sutis
Sem cobrar as respostas incertas
Apenas com as portas abertas.
Eu sustento o peso dos teus erros
Com a leveza de quem ama sem medos
Sem querer nada em retorno
Somente teu coração em contorno.
Eu acolho cada parte ferida
E dou-te novas cores na vida
Sem pedir que me sigas
Somente que nunca desistas.
Já colhi soja,
quando menino
antes da mecanização
era meio tosco;
ai de quem largasse
um dos pés descalços
sobre o toco
recém-cortado
doía
e não era
pouco.
Soja vira óleo
e você usa
vira ração
e seus bois
engordam
vira margarina
eu nem gosto
vira dinheiro,
mas é para poucos.
Mesmo em meio à tempestade, a melodia da esperança ressoa. Um dia ruim não define a sinfonia da vida, apenas um compasso desafinado. No palco da existência, a alegria ainda dança em meio às cortinas de chuva. As lágrimas de hoje serão lembranças amanhã, e o aprendizado, a melodia que nos guiará. A tristeza pode persistir, mas a promessa de dias ensolarados permanece.
Vejo o campo e
a vegetação
e as ruínas
do que foi uma cerca.
Em meio à grama
um osso pelado
pelos cachorros.
Aqui se vê a pobreza
e se sente a fome,
talvez o homem
não se alimentou
e fugiu
talvez não resistiu,
há corvos aqui
não é um bom lugar ― definitivamente não.
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