Dor Fracasso
Dor, o difícil não é senti-la, nem mesmo impedi-la de existir, mais sim a impossibilidade de por um fim.
Palavras agressivas podem agir como a lâmina de uma navalha, que além de deixar cicatrizes, a dor sentida é muito profunda
A via do prazer é mais que o belo, o feio, a felicidade ou a dor...
É verdadeiramente um jogo de sedução... Onde somente o prazer é vencedor;
Não ao exagero para não cometermos o atrito mal fundado
Necessitamos da experiência amorosa;
O que não é verdadeiro, o tempo desgasta, estraga e leva embora...deixando dor e tristeza.
O que é verdadeiro, o tempo fortalece, arruma e aproxima...mesmo distante, deixa saudades, amor e alegrias.
Na vida encontramos dois tipos de pessoas: O vencedor é o perdedor, um vence a dor, o outro perde para a dor
Amar é para os fortes
Pois alem de carregar dois corações
Você ainda terá que dividir a mesma dor e o mesmo amor
A dor, o sofrimento e a mágoa, é a mesma em todos. Seja por uma lesão,um machucado ou uma decepção. A felicidade também! Se não fosse assim, não seríamos semelhantes. Lembre-se desses sentimentos, e saberá o que de melhor,proporcionar à outros.
Sem dúvidas cantar é o melhor remédio. Pois cura não somente a dor física, mas sim a alma. Que médico algum consegue curar!
AMOR INTENSO
Sei lá, amor, sei lá o que pode acontecer!
Quero-te assim, bela, quente, e sem dor...
Quero-te sobre as chamas do teu esplendor
Tão viva, intensa, inebriando o meu ser...
Não sei, amor, e nem quero entender...
Dos prantos o luar, que brilhe o nosso amor!
Que vivemos tão quentes, que core a flor...
Que penetre em mim o teu bem querer!
Quero a tua paixão! Viva! Completamente...
Se vivermos da vontade, fazemos de contente,
Dos males as pragas que se põem a falar...
Quero de a tua alma, ver em mim lealdade
Que falem que seja d’uma grande amizade...
Mas que viva entre a gente o que está a amar!
A MINHA PROVA
Dados os meus dias de orgulho e de sol
Por Aquele que vence o desalento e a dor.
Fez-me um rei com beleza de arrebol,
Fez-me um anjo d’asas brancas e de amor.
Dados em mim os cânticos do rouxinol
Por os arcanjos das noites e do esplendor.
Fizeram-me alto, um bendito, um escol
Entre os mortais de paixão e de primor.
O mau? O que me interessa se no mundo
Todo o amor foi me dado, e se profundo,
Eu vivo por compor um ente idolatrado?
Eis o meu império de orgulho e de raça...
Minha ação, meus sonhos, minha desgraça
Vence-me à vida o Deus do meu curvado!
"A dor é temporária. Ela pode durar um minuto, ou uma hora, ou um dia, ou um ano, mas eventualmente ela vai embora e algo vai tomar o seu lugar. Se eu desistir, no entanto, vai durar pra sempre."
O MEU PECADO
Porque me quis assim, cheio de dor!
Porque me criou estranho no mundo:
Um pássaro com asas de condor,
Um ádvena, um elevado, e profundo!
Porque me quis assim, um moribundo,
Sem que um brilho de esplendor,
Refletisse em mim, sem que fecundo,
Eu pudesse ser um nerval, um primor!
Conjura em mim uma noite orvalhada
Que se cria, e se move, sem alvorada,
Nem picos de luzes brancas e de ilusão...
Vagueio como um cipreste-calvo e frio,
Como um provar de orbe armentio,
Como me quis! Oh Deus da imensidão!
DESTINO MUDO
Ao mundo me chegaste; e a dor me seja branda
Do primeiro sofro aos ventos de tristeza, elevado...
Disse-me os anjos dos céus que me agrada:
Vai como o sol que queima, seja luz e ornado!
Que na terra ando, como um louco desdenhado...
E por meus sonhos, e por minha esperança aceitada,
Que suplico! Que me amargo um ser curvado,
Como quem surgiu duma amargura conspirada. —
Vai, meu corpo bendito, e te brilhas da luz pura!
Por as trevas em que te passar, ao caminho torto,
Vai como a lua que nasce na estrada escura!
Que vagueio em meio ao fogo, sob o ar que respiro,
Como um sopro de amor ao meu fiel conforto,
Que me elevo à Deus! Fortuna muda que deliro!
MEUS SEGREDOS
São dias de pranto, desalento, dias de dor!
Não há luar, não há luzir, não têm vida...
Não há paixão, são ambições perdidas,
São pobres como um outono em desamor!...
Meu coração é um despovoado sem fulgor
Perdido nas entranhas ensandecidas...
Em murmúrios, e de alma enlouquecida,
É um deserto desgraçado, e sem Amor!...
São dias impregnados, estiados, de morte.
Não há atilamento nos ermos da sorte,
Não há alaridos que espantem os medos...
Evadem-se as esperanças da noite calma...
Os ventos sussurram na minha alma...
São meus dias de treva, “os meus segredos!”
