Dor Fracasso
SONETO CHORAR
Chorar é uma forma de comunicar
Se a dor que incomoda
Ou o sentimento que aflora
Até mesmo se amor foi embora.
Chora-se de felicidade
Do amor reconquistado
Da viagem programada
Do esplendor do dia.
Chore simplesmente por chorar
Se um dia o amor não encontrar
O mesmo que possa fazer parar.
Mesmo por nada se deve chorar
Pois lágrimas são belas
Ao vê-las no rosto rolar.
SONETO DA DOR
A brisa que sopra em meu rosto
Meche com o sentimento de outrora
Estonteia choca e magoa meu peito
Num momento de tristeza que aflora.
Manhã de sol que brilha no meu corpo
Faz me lembrar de um caso de criança
Que o tempo não apagou a dor no coração
Nada a comemorar por amar sem esperança.
Olho para as nuvens forma-se um anjo
Todo branco da sua mão parte uma lança
Confirmado! Era o arcanjo.
Volto em mim com convicção
Momentos da mente a lembrança
Num pequeno espaço liberta o coração.
Entre os sins e os nãos vou escrevendo minha história, colecionando momentos de dor e outros tantos de glória.
gosto salgado da lágrima de saudade, dor de não ter mais você, jeito estranho de respirar, tô aqui sadio más me falta o ar e nessa hora o remédio é beber... beber para esquecer a saudade e talvez assim eu pare com as lágrimas e de pensar em você. C. M.
As pedras que rolam e choram, são pedras que machucam e faz sangrar, a dor é a dor amor, amor de um de dois de vários de todos, más o amor que falta esse não tenho se tenho esqueci e não sei onde parei de amar me amar, me esquecido fiquei e mesmo sabendo que o espelho é amigo o tempo inimigo... e o tempo levou sonhos encantos me fazendo escravo de outra pessoa que não ama como eu deveria me amar. C.M.
fragmentos de sentimentos...
Veja a dor, veja a luz... veja o escuro e veja as escolhas... que parecem desaparecer se você não está com ela ou será que é o oposto, que ela rouba sua liberdade de escolhas? você escolhe ser livre ou prisioneiro de suas escolhas. C.M.
Mulher, não sei se me atrevo a interpor, no romance ou sua dor, a chuva água lava terra lava a planta e leva tudo na enxurrada, o tempo faz criança virar homem e menina ser mulher ser é destino da alma feminina ela não vira ela já nasce guerreira heroína. C.M.
A dor de um amor não correspondido
Você se entrega
Você se guarda
Você se apega
Você se mata
Você insiste
Se humilha
Implora todos os dias
Mas quando decide
Não se limita, em tirar da sua vida
um amor que só lhe fazia mal...
Quem não ouve e socorre a sua própria dor emocional, ao longo do tempo se perde de si mesmo, torna-se irreconhecível um estranho(a)!
A verdade é como uma salmora nas feridas causa dor mais não causa danos elimina à infecção mais não deteriora os tecidos, é um bálsamo para o futuro mais em vezes dolorida no presente mais só a dor da aplicação de tal remédio exalta transformação e libertação no porvir
A dor gera obediência (Hb 5.8); A dor gera arrependimento (2° Co 7.10); A dor gera paciência (Rm 5.3); A dor gera esperança (Rm 5.4); A dor gera experiência (Rm 5.4).
Onde você enxerga dor, Deus enxerga processo. E o processo gera amadurecimento, e o amadurecimento é requisito para recebermos a herança de Deus (Gl 4.1-2).
Muitas vezes, na tentativa de evitarmos a dor, acreditamos que podemos fechar algumas portas da nossa vida, buscando o isolamento e de certo modo, nos perdendo dentro de nós mesmos. Em alguns casos, cremos que "jogamos " a chave fora...Não consideramos que os momentos em que podemos encontrar a nós mesmos não são apenas os mais sofridos; são também os mais ricos. São os chamados momentos de transformação, nos quais fazemos a experiência de que algumas portas só se fecham, verdadeiramente, porque puderam ser abertas. Para esquecer, é preciso lembrar.
Por: Angela Cristina Brand
CRP 08/04889
LEMBRA-TE DE MIM
Lembrarei de ti, amor
em cada boca que me provocar
a dor da tua lembrança.
E na desesperança de não poder
mais tocá-la, há, meus lábios de assim sussurrar:
__Lembra tu ainda de mim!
A maioria das pessoas só é capaz de ser sensível e ter compaixão em sua dor, o próximo que se vire. Isso vale para homens e mulheres!
DOR SUPREMA
Cai a noite, é outono, o cerrado chuvoso, prosa
o amplo e deserto céu, místico e tão sombrio
uma saudade rameira de angústia tenebrosa
geme, ladeia, se fazendo de um silente vazio
É noite. Chove. A sensação se vê preguiçosa
que só tortura... a recordação provoca arrepio
porque sofre na poética do bardo calamitosa
que só tem nas sombras de um nublado estio
E a noite adentra, e as saudades, uma a uma
pesam na solidão, e assim, a tristura exuma
acordando no sentimento o aperto que aflora
Ah! Eu quisera, planear a felicidade no poema
dum dito amor, um amor, não a dor suprema...
Chove lá fora! Cá dentro a minha alma chora!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20 março, 2022, 17’52” – Araguari, MG
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