Dor Fracasso
Vem, meu anjo. Eu chamo no silêncio que me veste,
Não com a voz, mas com a dor que me consome.
Sou um naufrágio à espera da maré celeste,
E em cada lágrima, sussurro o teu nome.
O amor que arde em mim não é brasa, é ruína;
Um fogo que devora, mas não aquece.
Se és a salvação, por que a sorte é tão mesquinha
E me oferece o céu apenas quando anoitece?
Eu te construí no altar da minha insônia,
Um relicário de promessas e prantos,
E agora, sem teu toque, sou só a autonomia
De um coração quebrado em mil recantos.
Vem, meu anjo, venha me salvar da queda
Que me separa do calor do teu abraço.
Sou o drama vivo, a tela despedida,
Que implora pelo brilho do teu traço.
Chega de manso e rasga esta mortalha de saudade.
Pois sem o teu olhar, sou apenas sombra fria;
A melancolia veste o manto da verdade:
Viver é te esperar em eterna agonia.
Nascidos fomos, sob um céu de cinza e bruma,
Com a exata medida para a dor sem fim.
Duas metades buscando a mesma espuma,
Um laço trágico tecido em linho carmim.
Desde o primeiro olhar, a alma reconheceu
O espelho partido, a sua parte ausente.
Mas o destino, em escárnio, interveio,
Deixando a chama acesa, mas fria e renitente.
És meu avesso, a chave que a dor contém,
A prova viva de um amor que não se finda,
Mas entre nós, a sombra, o que convém,
O grito mudo de uma estrada que se cinda.
Melancolia em cada suspiro teu que ouço,
Tristeza funda em cada passo meu que dou.
Somos a tragédia do mais puro poço,
Onde a água clara nunca se encontrou.
Ah, esta união de almas, dramática e amarga,
Que nos condena ao longe, ao eterno anseio.
Uma febre que arde e que a vida embarga,
Um abraço negado, morrendo em meio ao meio.
E assim seguimos, dois espectros em conflito,
Ligados pela dor, não pelo doce intento.
Um poema de pranto que jamais foi dito,
O eco que restou de um amor sem sustento.
Na batalha do amor, não há luta sem dor, nem lutador sem glória, todo guerreiro tem seus segredos, para chegar a vitória, é preciso vencer os medos.
O tempo vai passando e deixando a dor de uma certeza; o ser humano esta ficando sem amor e gentileza.
Dentro da farmácia, está a eficácia do remédio pra tédio, cansaço e dor, dentro de um abraço está a cura para a dor do amor.
Iracema lábios de mel, minha dor de amor, minha loucura, meu coquetel de doçura. Beleza nativa e olhar de lampejo, que rouba meu coração, ativa minha paixão e desejo.
A verdade cega é feita de razão e dor, sem coração, mas se tiver luz e amor, a vitória é do perdão.
Tira do seu caminho, espinho e dor, pense no carinho, na emoção do seu benzinho, ao ganhar uma flor do seu amor.
Num mundo infestado de egoísmos, fartura de machismos, cheio de dor e secura de amor e carinhos, assim nasceu a mulher em amargura, como uma flor que nasce entre espinhos, mas buscou vencer o mal, com o crescimento pessoal e profissional, sempre lutando com fé pela vitória, mesmo sofrendo os tristes ais, vai saindo do rodapé da história, para as páginas principais.
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