Dor

Foi aquela dor quem me caçou, derradeiro amor em falsas juras me expurgou, pela vidraça da janela estilhaçada vejo os restos da minha paixão que relutou...

Ele é o meu impulso, o meu desejo, o poder simplesmente exercido sobre mim. Ele é minha dor, o meu amor. És o sorriso e o pranto, és o meu intermédio o meu réfugio. É o poder que me faz lutar, o súbito desejo. Ilumina os caminhos que se traçam sós, por puro ímpeto.
Meus anseios tomam conta de mim, esvanecem meu ser. Transbordam, e eu me afogo em cada pouco, em cada parte.
Deságuo nesse mar remoto, que queima todo o meu ser. Sou fênix? Ressurgi das cinzas, me pus de pé. Todos podem me ver nesse momento. Não sabe o que quer? Devo esperar? Sou um jogo qualquer que cansou de jogar?
Vou atrás, minha mente diz ‘’não’’ mas, meu corpo diz ‘’vai’’. Me perdi nesse desejo, em meio a esse desespero, e o teu sorriso? Ahhh, sim! Ele me desmonta por inteiro, perfeito.
Diga-me o que devo ouvir, não o que quero, seja sincero! Leal as próprias verdades, não se perca dentro de si. Pois simplesmente sofro em segredo, morro em silêncio. Devo me entregar? Será que a maré precisa realmente me levar? A luz talvez se apagará. Não posso lhe dizer exatamente nada.
Não me parece uma das melhores horas... Mas, recordo teu cheiro, o teu jeito, e meu choro me toma por inteiro. Será que deve se vencer pela razão? Se apagar da emoção? Simplesmente não dá para explicar, não há quem venha me contar.
Só preciso dessa sinceridade, dessa verdade, estampe-a para mim, ilumine-a, aja como deve. E não como quer! Não me deixe afogar em meio aos meus tormentos, em meio a esse ‘’vai e vem’’, ainda estou aprendendo a nadar, mal consigo respirar. Diga para mim, me fale enfim. O que vai ser de mim?

Resolvi tirar proveito da minha dor. Resolvi voltar a escrever por mais que isso me doa. Dói mexer nessa bagunça que é meu coração, colocar tanta lágrima pra fora, revirar sentimentos e medos antigos, mas eu sabia que deveria fazer isso alguma hora. Demorou até que eu criasse coragem de pegar no lápis e arrancar um papel de um caderno qualquer de novo. Logo eu que sempre encontrei meu refúgio na escrita. Logo eu que pegava um papel todas as vezes que as lágrimas caiam.

Sangue do meu sangue, que nem sempre deveria ser, porque onde poderia ser amor, se transforma em dor por acharem que são os soberanos e se tornam hipócritas da própria ignorância

amar sem ser amado é tão ruim, é uma dor cruel que não tem fim...

“” Talvez eu precise dessa dor
Por isso decidi que pra você
Vou ser apenas saudade...””

Der valor ao simples fato de sentir, seja dor ou amor, se você sente é porque você vive.

Perdoar é a decisão de não usar contra o outro a dor do passado.

Tenho medo de amar
De doer e me machucar
Mas a dor as vezes é boa
Depende da pessoa

Nem todo sorriso é de felicidade,
Nem toda lagrima é de dor!

Para cada dor
plante uma flor e em pouco tempo terá um jardim.

O viver e o sobreviver de cada um de nós, na dolorida arte de expressar quem somos. Porque a dor do pensador não é pensar, é não falar o que pensa.

A dor pelo amor perdido
permanece,as vezes nos
sentimos livres até então
temos uma crise.

Com você eu vejo o infinito,
sinto o amor,vejo as rosas
crescerem,sem pressa,sem
dor.

A dor aquela que eu temia
e que eis de temer um dia,
está presa com as sete
chaves do amor.

mude enquanto você tem o poder de fazer isso pela dor ou pelo amor você pode mudar ou então saiba que alguém ou alguma situação poderão pilotar o seu processo de mudança e de transformação...

“”Não me tirem a dor.
É ela que me dá esperança que a felicidade existe...””

Algumas pessoas só mudam se a dor for maior de ser quem é. Ainda assim é uma mudança hipócrita e racional, pois ela acontece apenas para não sentir dor e não por uma vontade vinda do coração e do espírito.

A ingratidão já dói!
Mas ela dói mais ainda quando vem de onde menos você espera !
É uma dor tão grande que fere até a Alma,machuca o peito e dilacera o coração!

Meu caminho?
Eu só pretendo encarnar ao máximo...
Todos os êxtases de existir!

E quanto a dor??
Vou encarar!!

E quanto as lágrimas?
Inevitáveis...

Quero que a dor não seja o mantra principal da humanidade.