Doces Lembranças
Lembranças da Saudade
Tenho saudade e você tão distante e penso a todo instante em como é doce o nosso amor.
Lembranças passadas que ficaram na estrada, essas são passagens para as margens de lagrimas que venho a derramar.
Como é doce te amar!
Em um campo aberto fico imaginando você por perto, na cama deitada volto a olhar a estrada e me lembro que é mais valiosa do que qualquer moeda de prata.
Mas agora tão distante vejo nosso amor constante, separados pelo destino. Eu só imagino...
Lembranças passadas que ficaram na estrada, mas o tempo nunca as apaga.
E com amor te escrevo essa poesia, lembrando como é boa a tua campainha!
Élcio José Martins
UMA DOCE LEMBRANÇA
A história que vou contar,
Muitos, também vão se lembrar.
Casinha na roça e laranjas no pomar,
Sombras das mangueiras e noites de luar.
Piso de chão batido ou tijolo mal cozido,
Telhado de estrelas com fissuras de vidro.
São goles e goteiras de saudade,
Portas e janelas de humildade.
Lamparina ou lampião,
Davam luz na escuridão.
Na trempe do fogão cozinhava-se o feijão,
No fumeiro, o toucinho e a linguiça à altura da mão.
Na taipa do fogão aquecia-se do frio,
Causos eram contados, davam medo de arrepio.
Para o fogo não apagar era um grande desafio,
Lenha boa fazia brasa e queimava noite a fio.
A água era da bica,
Era saudável, era rica.
O colchão era de palha,
Não existiam grades e nem muralha.
Biscoito no forno era a sensação,
Dia de pamonha tinha muita emoção.
Porco no chiqueiro ficava bem grandão,
Carne não faltava, tinha em toda refeição.
Carne na lata a gordura conservava,
Quando matava porco era alegria da criançada.
Vitaminas eram naturais e saborosas,
Colhia-se do pomar as frutas mais gostosas.
As conversas eram sempre prazerosas,
Damas habilidosas eram muito prestimosas.
Na redondeza eram famosas,
Envergonhadas, disfarçavam, não davam prosas.
O paiol o milho lotava,
Os bois e os porcos, vovô tratava.
No moinho o milho era moído,
No pilão o fubá era batido.
O cavalo arreado era para a lida e a peleja,
A carroça e o carro de bois carregavam a riqueza.
A colheita era certeza,
Era o fruto do trabalho feito com destreza.
No monjolo a farinha era preparada,
No engenho a garapa era gerada.
Da garapa fazia-se o melado,
A rapadura era a alegria do povoado.
Das galinhas eu me lembro com saudade,
Hora do trato era alegria e felicidade.
O milho espalhado pelo terreiro,
Só faltava abrir o portão do galinheiro.
Lembro-me das modas de viola,
Reunia-se a vizinhança pra fazer a cantarola.
No sábado o bailinho levantava o pó e a poeira,
Era saudável, tinha respeito e não havia bebedeira.
Cobras, sapos e lagartos. Só não tinha iguana.
A palha de arroz servia como cabana.
O prazer era subir nas árvores para apanhar os frutos mais altos,
O guerreiro marchador gostava de dar seus saltos.
Cedo as vacas encostavam. Era hora da ordenha.
Bem cedo descobri o que é uma vaca prenha.
Até hoje ainda ouço o mugir,
É bom e é gostoso a lembrança emergir.
Saudade daquele tempo. Era duro e trabalhoso,
Com certeza não tem ninguém que não se ache orgulhoso.
Não tinha luxo, não tinha vaidade,
A viagem mais longe era compras na cidade.
Pés descalços com espinhos e bichos de pé,
Tinha festa todo ano com barraca de sapé.
Tinham doces, quitandas e salgados. Só não podia faltar o bule de café,
Rezava-se se o terço, pois primeiro vinha à fé.
Da infância levo a saudade,
Levo o amor, o afeto e a amizade.
Faltava o alfabeto, mas muita educação,
É da roça que se ergue o sustento da nação.
Mesmo com dificuldade o pai à escola encaminhou,
Queria ver seus filhos tudo aquilo que sonhou.
Com sacrifício criou os filhos para uma vida melhor,
A estrela foi mostrada por Gaspar, Baltasar e Belchior.
Hoje é só agradecimento,
Nada de tristeza, de lamento ou sentimento.
Cada um é um vencedor, pois mudou o tom da cor,
O sacrifício da família deu aos filhos o caminho e o amor.
As pedras no caminho serviram de degrau,
Os desvios da vida fizeram distanciar do mal.
Os meandros dos sonhos fizeram um novo recital,
Do sertão para a cidade e depois pra capital.
Fez doutores e senhores de respeito,
Deu escola, deu lição, muro de arrimo e parapeito.
Nosso dicionário não existia e palavra desrespeito,
Com orgulho e gratidão encho o riso e choro o peito.
É colheita do que se plantou outrora,
Tudo somou e nada ficou de fora.
O fruto de agora,
É a luta, é o trabalho, é a fé. É a mão de Nossa Senhora.
Élcio José Martins
Uma doce lembrança, um odor suave retrospectivo, um sonho estranho, praia em julho, uma música e um sentimento inexplicável
Doce Lembrança
Ninguém nunca saberá
O quanto perdi
Do teu sorriso contido
Tua alma irrestrita
Teu desejo de amar
Ninguém de nós saberá ao certo
O quanto sofreste
O que de muito viveste
O que de sentimento esqueceste
Ninguém de nós saberá ao certo
O que de destino teria
Nem do que de esperança
Tua memória traria
Minha amada Luzia
Partiste cedo
Embora muito deixaste
Mais do que quando meninos
Eu e tu queridos
Podíamos brincar
alguma coisa salta da minha lembrança sempre que olho um batente, assim como que uma vaga doce e amena que me transporta à infância...
LEMBRANÇAS
Lembrança é algo que passou
O mundo dá voltas e acho que estou
Antes de tudo doce é o meu amor
Menina meu coração se apaixonou
Lembranças, doce lembrança
Sentimento lindo que brotou
Pra quem jurava amor eterno
Lembranças...apenas o que restou
Ainda mora em meus pensamentos
Não se deixa de amar assim
Insiste em não ser nada, mas poderia ser tudo pra mim
Mas no fim tudo se acerta,
Cada coisa em seu lugar
Certo mesmo é viver e não apenas lembrar
Você
Você é uma,
Quando mais velha, mais gostosa,
Docemente minha mente, haverá uma lembrança deliciosa.
Enfim você !
Sinto sua falta sabe,
Daquele jeito macio leve,
Tudo em mim enobrece,
Seu jeito carismático me enlouquece.
No entanto !
Se a vejo , coração alegra,
Caso contrario, alma magoa,
Evidente seu andar me fascina,
Seu brilho muito ilumina.
Contra partida !
Não quer minha amizade,
Porque ? não sei tento entende,
Passo meus dias sozinho sofrendo na realidade,
Coisas que, por dentro só vê, sente sofre arduamente.
Enfim, viva a vida, o agora, o presente, deixe o passado para trás,guarde as doces lembranças,o futuro dependerá unicamente das nossas escolhas feitas hoje!
Saudade, é aquela ardência doce
sentimento dorido e gostoso
Caixinha de lembranças guardadas
Dentro de nós.
No fim tudo isso não terá passado de uma mera lembrança no túnel do tempo. Doce recordação, de bons tempos perdidos nessa tênue e frágil linha chamada vida!
Humanamente ridícula
Beijar o vento,
Jogar ao ar pensamento.
Sorrir de uma doce lembrança,
Enquanto que no rosto, a lágrima descansa.
Correr para os braços da solidão.
Para não dividir uma triste recordação.
Olhos parado vendo outro lugar,
Desejando em neste tocar.
Suspirar e suspirar apaixonado,
Procurando o perfume do amado.
Planejar e replanejar
Exatamente tudo que tem pra falar
O lugar mais próximo de você que posso estar,
É aqui...
Dentro de mim.
Enide Santos 16/05/14
Quem sabe?
Só restou trapos...lembranças, doces amargas, azedas...
O amor também morre?
O que acontece quando se abraçam o amor e a morte?
O amor morre e se apaixona pela morte?
Ou será que a morte se apaixona e também morre apaixonada?
Ou talvez o amor amaria até a morte!!
..
Doce Novembro
Como são doces as lembranças de novembro, num tempo nem tão distante, quando te conheci: meu sorriso camuflado, seu olhar tímido, um sentimento disfarçado, uma paixão intrometida; emoção contida? Insegurança. Bagunça de sentimentos, descobrimentos e emoções borbulhando, desejos aflorados, beijos molhados, passeio de baixo da chuva, carro atolado na lama, tinta, papel e cor e o coração apertado pela espera, alegria imensa pela sua chegada e tristeza em todas as suas partidas.
Foram tantos novembros, tantas lembranças e sentimentos que, mesmo com a chuva de novembro, este mês sempre foi ensolarado para mim.
Dói saber que o passado não volta,
O que era chato torna se doces lembranças,
O pior de tudo isso é a vontade de voltar para o passado e não poder fazer nada,
As lembranças veem como chama ardendo por dentro,
Mais o que seria da vida sem as lembranças,
que servem para despedaçar o coração e acabar com a alma.
No obscuro da alma
Sente...
A dor da doce lembranca
O brilho dos olhos
Turvos e negros,
Perversos
E serenos...
Dancando em meio o caos,
Bailando cm o perigo a
Emocao rompeu o buraco do espirito,
Calou os gritos,
Acalmou os demonios...
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