Do nada
Ei não desista facilmente do que te faz feliz.
Não abra mão do que te acalma, do que te traz segurança, do que te dá paz... se tudo fosse fácil, se tudo fosse só acertos não seríamos humanos, não precisaríamos que nada, nem ninguém nos completasse.
Não desista facilmente do que, de quem te faz feliz... porque, o que fere de verdade é o orgulho, a falta de perdão, não o amor, o amor apenas nos salva!!!
DA VIDA NADA SE LEVA!
Do mundo, não levo nada,
Não levo dotes ou riquezas,
Nem certezas ou incertezas,
Nem beijos de minha amada.
Não levo os meus amigos,
Nem colegas ou seguidores,
Nem tampouco os inimigos,
Não levo mágoas ou rancores.
Não levo tristezas ou dores,
Nem alegrias ou paixões,
Não levo os meus amores,
Nem lembranças ou ilusões.
Eu vim como pó na terra,
Da terra me alimentei.
Mas tudo um dia se encerra,
E à terra retornarei.
Partirei como cheguei,
Partirei como criança,
Aos que ficam deixarei,
Amor, saudades e lembrança.
Se hoje tenho sombra, foi porque um dia, resolvi dar uma de coveira, enterrando a semente que para muitos, nada valia!
Eu não vou mais te esperar
Tenho coisas a fazer
Não posso dizê-las, eu não as fiz
Não posso deixar-te, não seriam feitas
E não há mais o que eu precise esperar
Porque eu tenho tempo para perder
E não há mais o que fazer
Sem te envolver
Eu não confio no tempo
Até o Sol nascer do horizonte
Eu não precisaria de relógios
Se Ele não mais brilhasse
Eu quero ficar próximo
Eu quero ficar cego
Pela força das estrelas
Porque seu brilho não me basta
Se eu souber que já não queima
Porque seu brilho não me basta
Quando espero sinais de fantasma
Eu tenho coisas a deixar de lado
Eu tenho medo que o seu passado
Chegue sem você
Não há mais o que eu possa dizer
Nem esperar
Não há mais nada a declarar
Sobre o significado do nascer do Sol
Pra viver, preciso de quase nada...
Nesta espinhosa e feliz jornada; preciso de quase nada.
Levantar cedo, se preciso, porém, evito as madrugadas.
Creio que, neste sentido se aplica a desejada felicidade.
Simples assim, ser feliz foi única boa escolha que eu fiz,
Vou mais longe; pra um velhote o qual dispensa idade.
Adotei logo a simplicidade da velha sensatez, eis o xis
Da antiga questão, comerei feliz no simples prato raso
Carne de pato, ou saboroso arroz e feijão, e que arraso
Se lá tiver vinho, moqueca de camarão... E por que não
Meu bom vizinho, não pense que vivo a comer sozinho,
Não, a ninguém espezinho tendo esta mortal condição.
Quando não, meus netos, filhos, irmãos, até sobrinhos.
Na realidade tenho a liberdade quando estou sozinho.
Bem, meu irmão, tenho por fiel companheira a Solidão
A dona do meu encanecido coração! As minhas vestes:
Que tolice, há muito já lhe disse: uso uma peça por vez,
No meu carro, apenas um assento, e no meu pé direito,
Eis mesmo sapato outra vez. Eis o belo teste de lucidez
Da pureza singela à vida vívido-vivida em rosa-amarelo.
Ah... Aqui se encerra toda a sábia filosofia, na geografia
Desta bela existência na qual vivemos sem transparência
Da simplicidade da divina sabedoria, sendo que a veraz
Felicidade se encontra no coração de qualquer idade az,
Ei-la: Grande sabedoria que os sábios jamais saboreiam,
Vivem alheios em seus devaneios, em busca das glórias
Que se acabam aqui, sapiências quais ficam pra história
Já há muito conhecida, porém, por poucos apreendida.
Seja rico, seja pobre, seja humano, seja tudo, seja nada,
Quando for quase tudo isso, ao menos terá vivido a vida.
Terá aprendido a antiga maneira-fabulosa de bem-viver.
Comece agora, sendo humilde pra estas práticas exercer.
O seu erro pode estar ao se comparar com seu vizinho,
Pois, ainda não aprendeu a viver sozinho nesta clara
Solidão, cuja negritude está na cabeça pobre e podre
Do racista qual não se põe na lista de pobre-nobres
Mortais a fazer distinção de cores de seu espectro
De solidão insólita...
Sucesso nesse mais alto empreendimento de sua vida!
Seja feliz!
jbcampos
Nada esperar
Nada exigir
Nada querer
Nada ambicionar
Nada projetar
Nada nada nada
Depois disso:
Tudo.
Quem se diz ter o que tem, talvez por não saber que nada o pertence ou, por mentir a si mesmo sabendo que nada possui...
Quem se diz saber o que sabe, talvez por não saber que não sabe ou, ou por mentir a si mesmo sabendo o quanto ainda lhe falta saber...
Nada.
Entre o vazio do nada
e quem está cheio de tudo,
encontra-se uma ambiguidade.
Em um nada de nada, tem algo,
em um cheio de tudo, há também o nada.
E se o nada anula o tudo, o cheio de tudo é farsa.
Quando algo está no nada, não há o nada.
E quem é o nada que nada fala?
Quem nada fala, não é esperto.
E quem tudo fala, fala nada.
Ao falar tudo, encontra-se o nada,
e basta apenas um sinal negativo para criar a força contrária.
E com nada, faz-se uma bagunça.
O que prova que precisamos, somente,
de nada. E quem somos nós?
Nada.
Monotonia
Vês o céu de raios ofuscantes e primor Luzido?
Vês o sol entre teus olhos convertido?
És vaidade na vida, onde já se foi presumido.
Tua glória empavesada e assumida,
Fará tornar-se até a airosa manhã oprimida.
Sol e Lua se encontraram com alento e sem pudor.
E um dia mostrar-te-ei o quão sublime é o meu amor.
Sinto-me hoje desvanecida.
Em tuas faces, considero-me equivocada.
Ostentas meu coração inflamando as mais sublimes faces ao considerável nada.
Não mais me considerarei humana,
Minha mente quase profana necessita de alento.
Meu amor por ti peleja,
Ao mesmo ponto onde fraqueja presumindo o desastre iminente.
Comparo-te ao aljôfar mais precioso.
Sendo assim, sigo minha busca somente a te encontrar.
Pois nem isso me seria tudo,
Já que tudo para mim é nada.
Me cubro de espasmos,
A vista de teu rosto, meu amado!
Para quem não tem nada a perder sempre terá uma garrafa de bebida barata e uma mulher fácil pra amar, agora perder tudo que se tem por coisas baratas e fáceis é perda de juízo, falta de reconhecimento e ingratidão, é não saber dar valor às suas conquistas e às dificuldades vividas para tê-las.
Sobre ser nada.
Parado no tempo,
Sozinho em si mesmo,
Sentindo falta de tudo aquilo que não existe,
Vivendo a esperança de algo nascer desse nada,
Esse nada que provoca choro, náuseas, vômito,
Esse nada de mata, maltrata, deprime.
Isso tudo que em mim existe
catalogado seria o mesmo que nada.
E se caso me resumissem em uma palavra,
o senso comum seria nada.
Me perdoe por sentir muito,
pelo fato de não sentir nada.
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