Divisão Social do Trabalho
A pandemia por covid-19 perdura a fevereiro de 2021: Estamos em período de carnaval e as festividades foram canceladas.
Em redes sociais, pessoas questionando-se como poderiam imaginar algum ano sem os blocos na rua, as escolas de samba na Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro.
Os salões de festas vazios por todo o Brasil!
Previsões de cataclismos sempre povoaram a nossa imaginação em tempos remotos (passados ou futuros). Nunca assim, à nossa frente!
Quando falavam que o mar invadiria as cidades e faixas de terra, a gente imaginava algum tempo futuro distante.
E quando falavam da gripe espanhola, parecia um tempo sem nenhum recurso de saúde e informação.
Mas, depois deste imenso isolamento social que iniciou no início de 2020, sabemos que tudo pode acontecer, a qualquer momento!
E a partir de agora, devemos ser mais cautelosos com a saúde do planeta. Devemos brigar por cada partícula de oxigênio desperdiçada em recursos naturais...
E eu fico pensando nesta vida, tão sábia e tão peralta, em meio a tantas coisas tristes me fazendo rir um pouco de quem me traiu por uns "punhados de níqueis". Num cenário de caos, poderá ter que tentar flutuar com o sobrepeso na alma, na consciência e na bolsa...
Matematicamente falando, o comunista acha que se deve aplicar o MDC (máximo divisor comum) para diminuir as diferenças sociais. Já o capitalista que pensa em progredir e melhorar de vida, aplica o MMC (mínimo múltiplo comum).
Tem sempre alguém cruzando nossos caminhos e transformando nossas vidas, somos estes predestinados a algo.
Os tiros que me chegam vindos do morro me remetem a questionar o porque de tanta violência. Ainda que não justifique, consigo entender que para o indivíduo condenado à perene pobreza não deve ser fácil aceitar que alguns tenham tudo, e outros tantos precisem passar uma vida inteira para ter pouco mais do que nada. Minha lógica me diz que é bem mais fácil entender miseráveis roubando de ricos do que milionários roubando o pouco que o pobre consegue apenas porque o muito que têm ainda não é o bastante para o tamanho de sua ganância.
Joãozinho
Tadinho,
Tão anão,
E já se meteu em confusão.
Joãozinho não sabia falar, nem dançar,
Só sabia chorar,
E a mãe, pobrezinha,
Só ouvia, sem saber o que fazer.
Joãozinho não sabia ler, nem escrever,
Mas, sem perceber,
Não pôde nem aprender.
Joãozinho nem sabia o que era “poder”,
Mas não teve tempo de aprender,
Pois os homens fardados,
Não quiseram deixar-lhe saber.
Joãozinho nem sabia o que era um canhão,
nem quem tinha razão,
Mas sem querer,
morreu sem saber.
Havia um miúdinho,
sem nome nem passado,
nu, esquecido,
andava sozinho pela rua,
escaldante de tão gelada,
como sombra sem dono.
Tinha um corpo
feito de cortes e pedras,
parecia ter sido mastigado
por calçadas com dentes.
Era um pobre coitado,
seguido sempre
por um cão magro,
tão sofrido,
igual a ele.
Sentavam-se no pedregulho duro
à espera de um fim.
O miúdo, paciente,
esperava que o cão partisse,
descansasse no reino dos cães,
para então poder matá-la —
a fome.
O cão, por sua vez,
até aprendera a contar horas,
de tanto esperar que o miúdo,
vermelho de dor,
fechasse os olhos
e dormisse de vez.
Assim, ele saciaria a fome
com lógica cruel,
mas destino cego.
O cão não ladrava,
e não sabia truques,
era inútil.
O miúdo, por sua vez,
também não sabia nada,
nada lhe ensinaram.
Era inocente,
imprestável,
invisível ao mundo.
Ambos só serviam um ao outro,
à ninguém mais.
Certo momento...
o miúdo, já derrotado,
deitou a cabeça no granito
para poder descansar o seu corpo cansado,
o cão, desesperado,
cravou como os seus dentes podres
no peito nu do miúdo,
com dó e piedade,
pois isso ainda lhe restava.
Mas morreu também,
porque o miúdo,
coitado,
não tinha carne sequer
para alimentar um cão.
Que incompetência a minha...
Que incompetência a minha ter nascido num berço de madeira.
Que incompetência a minha ter roubado do peito uma mamadeira.
Que incompetência a minha ser morrida de rasteira.
Que incompetência a minha não ser herdeira.
A incivilidade, a brutalidade, o egoísmo e o desrespeito pleno as naturais emoções me assustam em muito hoje, perante todas as humanas relações.
Nossas crenças nada mais são do que a junção de experiências vividas e dos padrões sócio-culturais. Lógico, de maneira subjetiva.
Que bom que elas podem ser revistas,questionadas, descontruídas e reconstruídas, na medida em que nos libertarmos das políticas sociais impostas!
Primeiro treinamos, capacitamos profissionais e orientamos as pessoas ao redor que conviverão com pessoas especiais para só depois incluir. Essa é a verdadeira inclusão social, dentro da equidade justa que nos reserva por direito a lei.
Para que o Brasil cresça não é necessário cercear direitos; sim, reduzir privilégios. Sem tratar a ferida, não há nenhum corpo que subsista. E a ferida dessa nação se chama desigualdade social.
Ingenuidade e egocentrismo são problemas muito presentes em nossos meios sociais, mesmo com a confissão de seus erros, é uma pena.
Jamais deixe um like ou um deslike ter força suficiente para te elevar a um grau de orgulho sem fundamento ou te rebaixar a um nível emocional depressivo. Você é especial demais para se limitar a reações virtuais desprestigiadas.
“ A sociedade sempre necessita ser atualizada para acompanhar o progresso da humanidade, ter voz e ser ouvida”.
Tudo de bom que vem por consequência de um governo justo já é por si só combater o que aflige a sociedade.
Jogue seu ego bem longe... livre-se das pressões sociais
e ame a liberdade de ser assim... tão você.
Flávia Abib
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