Diversidade
Sabe se que é impossível conhecer mesmo que superficialmente a realidade amazônica por livros, artigos, documentários ou videos. A Amazônia em sua majestosa diversidade tem por peculiaridade alguns acontecimentos, fatos e formas que nos surpreende do que achávamos que sabíamos doutrinariamente a todo momento. Sendo assim, só pouco se conhece quem vive ou viveu por lá por um largo período de alguns anos.
Só tem alguma autoridade para falar de Amazônia quem viveu pelo menos cinco anos por lá , distante disto são só demagogias, modismos infames e inconsequentes. A Grande Floresta sempre teve sua própria linguagem natural e o errado foi e é o esquecimento criminoso dos consecutivos governos que sempre abandonaram quem sobrevive todos os anos entre miséria, água e fogo, por lá.
A grande diferença de quem abraça em verdade o trabalho nas esferas criativas, educacionais, artísticas e culturais é que independente do retorno financeiro, das regras do mercado e do engajamento em emprego, o trabalho não para. Não é possível estacionar nem por poucas horas a sensibilidade constante que movimenta em ação, hiper-atividade e sede de experimento o pensamento. De certa forma por isto que cada qual em sua direção, interesse e plataforma sem dizer diz que o trabalho passa a ser o principal regente do trabalhador.
A vida é feita de escolhas, principalmente quando se é trabalhador de uma herança digna mas sem muitos recursos. Sendo assim, entre viajar o mundo e conhecer belos lugares estrangeiros, preferi desde cedo ficar por aqui e passear dentro de minha nação, mesmo que muitas vezes por coração, por toda diversidade artística e cultural brasileira.
O preto é covarde quando não busca sua própria negritude assim como o branco também o é, quando se afasta da sua própria "branquitude", a cultura de cada seguimento étnico e histórico é o passaporte mais digno, para o ser diferente fortalecer sua própria identidade e encontrar sua humanidade comum dentro da imensa universal diversidade.
O mundo contemporâneo, é um momento histórico da quebra do bem e do bom, baseados filosoficamente em antigos valores, fundamentos pela razão e dos questionamentos existenciais. Da mesma forma aliena se o papel individual de cada um para melhoria do todo na sociedade. Vive se a perda gradativa hegemônica dos tradicionais princípios liberais naturais, colocando a força politica não representativa na manipulação de resultados e a movimentação social baseadas muito mais no lucro, mesmo que imoral de todo o poder financeiro, afastando se por completo do que nos tornaria ter melhores índices de humanidade, diversidade e liberdade.
Neste momento universal da farta comunicação, é muito mais importante ouvir e refletir sobre tudo que está sendo dito do que falar sem pensar.
A educação e a cultura em fusão são o forte cimento que alicerça a argamassa estrutural de nossas diferentes e diversas colunas de identidade para a sustentação da verdadeira liberdade, da soberania, da democracia e da unidade, diante da vasta nação brasileira continental.
Por mais que não pareça a arte indigenista nativa e a arte popular cabocla é o que há de mais valioso na cultura artística brasileira.
Somos diferentes sim, mas a condição de humanos nos dá o direito de sermos tratados de forma igual.
Ponha-se no lugar do outro e não faça com ele aquilo que você não gostaria que fizessem com você. Respeite o seu semelhante independente de sua classe social, raça e religião.
Existem diferenças irreconciliáveis e aceitar esta realidade nos permite nos respeitar e respeitar o outro.
“No dejeto eu sou o milho."
Eu fui mastigada várias vezes, recebi ácido, passei por caminhos tortuosos, me misturei com coisas ruins, mas não fui desdobrada em partes menores. Eu saí desta experiência inteira e me destacando. Passei pelo bolo fecal, mas não sou ele.
A inclusão é uma ideia geralmente testada pelos escrutínios da mente, mas que só se concretiza quando alcança e faz sua morada o coração
Viver é ter tudo numa mesma estrada que ora está lisa, ora esburacada, ora nivelada, ora íngreme, mas sempre valendo a pena caminhar nela, desde que sem pedras nas mãos e sem expectativas na alma.
Saber de tudo um pouco é precaver do sufoco; é ser capaz de distribuir um simples cartaz; outrora, se até nisso se sente incapaz, talvez seja prudente estudar um pouco mais.
Cada pessoa no espectro autista é um universo único, com suas próprias forças e desafios. Não há dois iguais, e é justamente essa diversidade que enriquece a nossa sociedade. Vamos celebrar a individualidade e apoiar cada pessoa em sua jornada, reconhecendo seus potenciais e ajudando a superar os obstáculos.
As pessoas dizem que Deus não aceita o que na verdade elas é que não aceitam. E as pessoas culpam a Deus por suas próprias escolhas, ainda que a escolha tenha sido deixar de escolher.