Distraído
"Um olhar distraído e tudo que eu sei que você precisa, para curar um coração ferido, por isso tentar buscar o que precisa no meu sincero sorriso".
Tento não ler os meus inimigos que se escondem na discrição de um sentimento distraído, porem descoberto por um desafio;
Não imagina os planos que há tempo faltava para completar um mar de espinho com passos beirando sinais de heranças;
Já perdi as ansiedades e encontrei uma maneira de me alimentar desse sentimento que se faz tão real e diferente ao meu coração;
De tão distraído e confuso eu aprendi a dar valor às certezas do meu coração... Certezas, verdades que entendidas com as devidas importâncias me faria ter os pés no chão;
Eu ando perdido um tanto distraído, mas nunca desisto de mim... Busco a minha compreensão ou o seu entendimento para nos encontrarmos pelo caminho correto;
Erro ou acerto e adquiro experiências... Continuando a viver eu aprendo a dar valor a mim mesmo e em meios redemoinhos me acho com os seus sinais de saber quem sou realmente...
Não é que eu seja distraída, nem desajeitada. Eu só não gosto de observar coisas que me cansam. O mundo já não é o mesmo e a minha atenção já não se volta para as mesmas coisas.
Olha, eu sei que tenho andado meio distraído, um pouco relapso, desleixado. Talvez tenha sido aquele dia, onde eu estive notando alguns pequenos detalhes. Sabe, realmente foram sempre pequenos detalhes, aqueles que passavam despercebidos, que ninguém além de mim notava. Era aquela forma que quando você ficava nervosa, você mexia o polegar em torno do dedo indicador, ou quando ainda fazia esse mesmo gesto e mordia o canto inferior direito do lábio, como disse, eram pequenos detalhes, como quando você não acreditava no que eu falava e erguia apenas uma sobrancelha, quase sempre era a direita, ou então, lembra aquele sorriso safado e sarcástico que você soltava quando eu lhe dizia algo que você teimava não ser real, ah sempre foram pequenos detalhes, que ninguém jamais vai reparar, mas eu reparei, e acredite, continuo reparando. Passaram se meses, anos, e você apesar de ter crescido, continua com as mesmas manias, os mesmos costumes, o mesmo sorriso, a mesma inocência, ahhh como eu suspiro vendo seu sorriso, ou como seu olho brilha a cada elogio recebido, a cada presente aberto como se fosse o último, a cada buque de rosas recebidas, você ainda é uma criança, seu espirito ainda é de criança, uma mulher que por dentro nunca deixou de ser aquela menina que eu me apaixonei e que no fundo eu sempre fui o mesmo idiota, inconsequente que você jamais deixará de amar, pode passar o tempo que passar, as pessoas que entrarem e possam entrar em nossas vidas, sabemos que nada vai mudar.
E um jeito de quem, distraidamente, costura cinco sentidos aos sonhos do coração... E nos pequenos detalhes aquele olhar jamais esquecido de cada momento..
Ando distraído e um pouco indeciso em relação de nunca provar nada para mim mesmo;
Sem explicação não minto em defesa de meus atos sem nunca ter visto além do infinito usando das palavras nunca ditas;
Eu percebo o quanto lhe tenho carinho e apego, mesmo sem que ninguém veja, pois o meu coração tem todo espaço que caiba os seus sentimentos;
porém o meu querer te quer sem demora e sem pressa para durar a eternidade;
A moça olhava para uma das mãos, distraída. Ignorava as vozes, as gargalhadas exageradas, o bater de garfos nos pratos, o arrastar de cadeiras, as buzinas lá fora e todo o resto do mundo. Estava mergulhada em pensamentos, talvez inundada deles, quase se afogando. Estava parada como uma estátua vazia, mas aposto com qualquer um que estava tão cheia e agitada quanto um show de rock. Ela era linda, mas de um jeito triste. Tinha os cabelos da cor do mais puro mel, os braços compridos que terminavam em mãos tão sutis que me faziam imaginar como seria o seu toque, a postura um pouco curvada de quem já sofreu muito e não aguenta mais o peso de tanta descrença e os lábios cerrados em um sorriso duvidoso. De repente virou-se como se tivesse acabado de chegar ao mundo e encarou aquele rapaz com um olhar lânguido que quase implorava que lhe pegasse no colo, lhe cantasse uma canção e lhe pusesse pra dormir. Ele retribui com os olhos de quem promete que vai te ninar pra sempre. A moça simplesmente ignorou e voltou a encarar sua mão, como quem se vê tomada por um desejo que ameaça romper as barreiras do corpo. De súbito, arrancou a bolsa da cadeira, colocou-a sobre o balcão e começou a remexer procurando alguma coisa. Tirou um telefone celular e sua carteira. Digitou um número no celular e hesitou. Apertou o aparelho como quem tenta afastar uma tentação, sem saber que ceder-lhe é a forma mais eficaz de se livrar dela. Parecia tão docemente perturbada! Colocou novamente o aparelho onde lhe trouxe. Fixou os olhos em mim e de uma forma seca pediu:
- Traga-me um café, por favor. Mas puro, sem açúcar, ou leite, ou creme. E que venha em uma xícara bonita.
Mas vejam só! A moça se afundava cada vez mais no amargo do café, para que assim ninguém percebesse a doçura que trazia em seus lábios. E confundia-se com seu próprio pedido, tentando arduamente tornar-se uma pessoa amarga, mas que não conseguiria jamais, exatamente pelo fato de estar pura, com uma aura completamente branca ao seu redor. Levantou-se inquieta. Percebi números em sua mão - Deve ser o número de alguém para quem queria muito telefonar, mas a mágoa impedia. Certamente alguém por quem nutre fortes sentimentos e que talvez esteja longe... não! talvez esteja por perto mas ainda assim longe demais. - e quando voltou do banheiro, não estavam mais lá. Sentou-se. Tomou seu café como quem é obrigado a tomar cicuta. E continuou olhando para a sua mão, distraída numa tristeza suave. Pagou a conta e foi embora carregando o peso do "e se". Certamente não tinha nada pra falar ao telefone, mas tinha ao menos o desejo de ser lembrada ao utilizar essas ondas sonoras pra transmitir uma voz melódica e doce, como o creme que faltou em seu café
Entro no ônibus, me encosto distraidamente sobre uma das portas, analiso ao meu redor a sociedade à qual tento fazer parte. Percebo nos seus trejeitos informações desconcertantes quanto à mim mesmo, consequência da minha neurose urbana. Penso nos assuntos cabíveis para se iniciar uma conversa nesse universo em que eles vivem, e me deixando levar por esses pensamentos, acabo pensando em todas as pessoas que realmente um dia me fizeram sentir integrado à um grupo. E nesse instante de contato foi que eu encontrei minha individualidade, me compreendi, e nesse instante em que reflito é que percebo que cada dia mais, me perco.
Este fui eu.
Sensível, perdido, louco, apaixonado, amigável, sociofóbico, egocêntrico.
Platonico de Lhon
Ando distraído pensando em ver você indo embora
Eu tenho medo de te perde antes de te conquistar
Levo minha vida tendo você de fora
Mais eu quero ter você para mim proteger
De todo mal que aqui assola
Eu quero ter você junto do balanço do mar
Mais ainda tenho medo de perde sem te conquistar
Eu sei onde tem uma fortaleza
Basta você quere para nossa historia
Começar .
Infância
de longe
o sorveteiro
com seus passos
gélidos
interfere no meu olhar
distraído
infinito:
conto cicatrizes
no corpo
na alma
lágrimas
sabor groselha
descem de patinete
rugas abaixo
De olhar distraído
ali estava ela
ela estava ali, imensa objeção !
Corria ali solta, no céu malhado,
na rotina do seu grande ser;
No expresso manhã,
um agouro de fronteiras
abarrotado de muitas fases,
por sóis que nada tem.
E do olhar que escorrega
poucas frases que se vê
Derrama teu suor,
faz valer o grão
O orgulho envaidece,
mais o respeito não fica em vão...!
A beleza, criatividade e alegria de Deus esparramam-se pela natureza aguardando que o distraído ser humano possa observá-la mais de perto. Mas o entediado não tem mais tempo para as coisas comuns. Vive tão absorto nos
afazeres da vida que não consegue vislumbrar as sombras da Realidade maior, a assinatura do Artista em sua obra.
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