Distante
Ao Amigo Distante
Saudades, algo que não se explica
Sentimos, sofremos e choramos
Sentimento oculto que implica
Em sofrimento quando pensamos
Hoje a saudade tem nome
Se chama Talisson Pitombeira
Um Amigo um Irmão
Saudades e lembranças que sempre Existirão
Algo que não sabemos explicar
Algo que só quem sente entende
Algo que não podemos alcançar
Vontade de Abraçar, entende?
Um sentimento que não se acaba
Um Amigo que se foi e deixou saudades
Um alguém que nunca se deixou Abalar
Um exemplo de Amigo que só deixou Saudades
Eterno Irmão, Eterno Pitombeira, Eterno Talisson...
Esperança, cada vez que dela aproximamos... Ela fica mais distante de nós!
Assim como o cérebro, um mundo que jamais será pisado!
E nunca poderá ser violado!
Dor Voraz
Tão grande esta dor voraz que me possui.
Senti-lo, ama-lo, tocá-lo...
Soa-me a perfeita solução de meus males.
Inútil!
Quanto mais tento alcançá-lo,
Mais o vil destino afasta-o
Como um som que reverbera
Na amplitude do horizonte,
Como minha dor...
Tão voraz e, ao mesmo tempo,
Tão distante
Quando um caminho é aberto para você, busque nele o horizonte prometido, evitando os atalhos que farão seu destino se tornar mais distante que deveria
Por mais longe que possa parecer ou por mais perto que possa tocar O sentimento quando a Não a distancia grande ou pequena apenas a determinação de se querer amar
Hum ida eu retirarei essa tecla e a vera um buraco vazio que nem uma outra peça encaixara e e assim na vida a gente vai Encaixando as pesas mais tirando outras mais a Lembrança daquela aresta que fica pois a outra pesa não encaixa do mesmo jeito fica , e assim e pedaço en pedaços vai ficando vazios e não vai bem do o sentido e o motivo com forme o tempo mais sabe que esta ali.
um buraco , um vazio , um pedaço Uma parte e assim
O destino é muito mais o que já fomos num passado distante, do que aquilo que somos ou ainda seremos, pois carrega em si o desejo de sentir as emoções das ilusões não vividas.
Tem pessoas que eu amaria encontrar uma, duas, três ou mil vezes. Mas existem outras que francamente pelo amor de Deus. Fiquem onde estão, bem distante de mim.
Galante viajante, apaixonante. Por que está assim tão distante? Eu passei um dia com você e para mim significou bastante.
Mostrou-me que o mundo não só se vê e não dá pra se entender, tampouco as coisas que o compõe. Que tudo que você sabe que eu sou é insignificante perto do que você supõe.
Agora compreendo que cada pessoa apresenta um mundo criado, pelo seu próprio fardo, que para dizer a verdade, não é mundo, e sim maneira que se vive no primeiro sentenciado.
Que não adianta enxergar o mundo de uma forma e vivê-lo d’outra. Que não adianta mudar para uma pessoa porque você não conseguiria se adaptar.
É impossível porque é complicado e ninguém quer se complicar mais sendo que nem mesmo se conhecem de fato.
Você me disse que é imprevisível viver seu mundo comigo. Que seria um risco, colocar um “estranho” que muito influencia no caminho.
[...]
Você sempre me teve aos teus pés,mas um dia eu olhando para baixo, observando uma lagrima que caía, pude então notar os meus
E agora que com eles posso caminhar,você me vê distante,sumindo...
Mas na verdade não sou eu que estou partindo,és tu que estás ficando...
Parado onde sempre esteve...Talvez um dia você compreenda que teus pés juntos com os de alguém podem caminhar,ao invés de egoistamente esperar quem esse alguém caia e permaneça sobre eles..."
Um dia qualquer à sombra do cajueiro..
Vivia o mesmo sonho misturado a despertares onde a tristeza, angústia e solidão se faziam companheiras, afastando-o mais e mais de um dia distante onde conhecia o seu lugar e sua gente.
Onde estavam seu canto, suas coisas, seu quarto, sua cama, a cômoda onde ficavam alguns porta-retratos?
Essa vaga lembrança o deixava confuso.
Porque seu olhar se fixava no chão quando, vez ou outra, alguém passava?
Quanto tempo mais daquela rotina, como se vivesse horas e horas, dias e dias, numa insossa repetição de nadas, sem sentido, aturdido em seu permanente estado de confusão e melancolia?
Alguns instantâneos faziam-no acordar inquieto e perdido, num outro lugar, ambiente simples, de conversas, da varanda, da sombra do cajueiro onde pessoas animadas conversavam e riam tanto, quanto tempo?
- O senhor não comeu nada hoje, vai ficar doente, pode ser que hoje alguém venha vê-lo...
- Precisa parecer melhor, vamos fazer a barba, cortar esses cabelos, trocar esse pijama, tomar um banho, cheirar melhor, o que vão pensar...
- O senhor não está me ouvindo...
- Não tenho mais tempo...
A água fria, por instantes, o desperta desse torpor, sente às costas a parede úmida onde se escora.
- Quem é você?
- Maria, já me esqueceu de novo...
- Onde estou?
- Na sua casa nova...
- Carla?
- Tá vendo, sua filha não pode vir, mas telefona sempre para saber do senhor...
- Chama a Nê...
- Sua esposa foi fazer uma viagem pra bem longe, vai demorar...
- Tome seu remédio, mais tarde volto com seu chá....
- Que dia é hoje?
- Tá mais esquecido, é sábado, dia de visita, por isso tem que ficar bonito...
- Carla..., Nê..., que dia é hoje...
Apenas um dia qualquer na vida de alguém esquecido que se lembra de uma vida distante e que ainda quer seu canto, sua gente, sua memória, seus amores...
