Disputar uma Pessoa
Quando olha para a solidão, se encontra sozinho e pega uma lágrima caindo de seus olhos, você se sente tão solitário sem motivos porque as vezes seu amigo pode estar distante mas não importa, ele sempre está perto, enquanto você sonha em seus sonhos se tornarem realidade percebendo que não é tão fácil assim, você percebe que aquela lágrima não é mais uma, se multiplicou, mas você nunca está sozinho, seu amigo pode não estar lá mas ele sente vontade de ser o vento para te fazer carinho, o sol para te aquecer, as estrelas para te trazerem distração as contando, o céu para estar te olhando, pétalas ao ar para te tocarem e te fazerem sorrir, uma voz em seu ouvido o aconselhando, consolando e dizendo: “Você não está sozinho, eu estou aqui com você amigo como sempre estarei”, uma respiração para o acalmar, uma força para o fazer levantar. Você nunca vai cair quando estiver com um amigo, um amigo é um presente, é um anjo, um anjo que protege, uma pessoa perfeita apesar dos defeitos, aquela que você ama e que te ama, aquela pessoa que sabe dos seus segredos que eles se tornam um quando contados e você sabe que eles estão guardados. Amigo, aquele que sempre estará lá com você, não importa o que for. Um presente, um verdadeiro anjo.
Não quero muitos admiradores, nem muitas histórias e tão pouco muitos amores. Quero viver uma única história com um único amor, o meu!
Amor, paz e esperança é tudo que a raça humana precisa. Amor é uma arma, no começo você despara, mas no fim, falta bala e precisa de mais para desparar novamente.
Amar não é o bastante para você, eu não tenho uma fita métrica aqui comigo para medir o meu amor por você, aliás, ele não tem medidas de quão grande é, se eu tentar medi-lo tenho certeza que parecerá muito menor do que é. Convenhamos que para você amar não é o bastante, talvez nos seus seis, sete anos de idade tenha sido, mas agora meu bem, não é. Você exige muito mais do que eu posso oferecer, você precisa de muito mais do que amor, às vezes eu penso que você é o necessitado aqui, não eu. Você que precisa de mais coisas, para mim o amor basta.
Eu lembro que uma vez você disse que queria me ouvir rir e, por algum motivo eu dei uma risada sem graça, e no meio dela eu pensei o quanto você me faz rir sem ao menos precisar pedir. Eu nunca escondi de ninguém algum sonho que, eu planejei durante a noite, imaginando nós dois. Talvez dois filhos, uma vida confortável e, feliz. Pelo menos, essa é a vida das pessoas que se dizem felizes eternamente. Eu sempre sorria quando você falava baixinho ou, quando dava aquela sua risada: eu adoro essa garota. Ou quando você suspirava e, eu conseguia te decifrar através desses suspiros. Eu sempre adorei o seu jeito quando ficava bravo, sempre adorei seu jeito quando tentava parecer romântico e nunca conseguia. Aliás, talvez até tivesse conseguido, só que nunca parou para perceber o quando nós eramos felizes. Eu sei que ainda existem algumas incógnitas em relação à esse romance que nós vivemos, à esse suposto amor que acreditamos ser verdadeiro. Eu nunca me conformei comigo mesma, nunca aceitei que essa inspiração viesse quando eu estava com você ou, quando eu me lembrava de algum gesto seu sobre o meu coração. Nunca me perdoei em ter que viver para escrever por você. Nunca me desviei de alguma palavra, que não fosse inderessada à você. Nunca, nunca fui capaz de mudar meu vocabulário em relação à você. E, as vezes eu me pergunto se tudo isso um dia valeu a pena e, quando eu consigo encontrar a resposta, eu começo a perder essa vontade constante de escrever sobre você, que era a minha única motivação.
Podem nos chamar de loucos mas se a nossa música não tem letra há uma razão. Nossa língua é única e verdadeiramente universal. Não fala de amores amargurados. Não se trata de um samba carregado de tristeza. Não expressa sonhos e aspiraçoes profunda. Nada disso! Então entenda... Nossa música não tem letra porque deixa soar e se propagar unicamente o presente, aquele presente livre de aflições, egoísmo, posse. Se tudo que podemos viver é o segundo imediato como fazem os recém natos ainda aprendendo a estabelecer conexoes simpáticas. Estamos livres, puros e felizes! É essa música que voce julga sem sentido? Será que somos nós os loucos? Nós, que na nossa tribo, em nossa meditação vara as madrugadas e permite céus que mudem de cor.
Voltando no final de mais uma canção
Filipa saiu de lá com um vazio. Ela não sabia do que se tratava, mas aquilo doía. Doía dentro. Dentro do nada, dentro do vazio. Como é que um nada podia doer? Até onde ela sabia, coisas que não se tocam não podem doer. Mas doía, o nada doía, e pronto. Talvez não fosse nada. Talvez fosse o coração dela. O velho, bobo, inconstante e fácil coração de sempre; aquele que agora estava machucado, sem saber o que realmente queria. Chovia. Parecia que o tempo queria levá-la para outro lugar, para alguns meses atrás... Talvez o tempo quisesse ajudá-la a decidir como é que as coisas ficariam: se o relógio esquecido na casa de João ficaria por lá mesmo ou se todo o amor deles merecia algo melhor. Talvez ainda existissem muitos "e se" no meio do caminho, mas quem sabe isso não acabaria com um daqueles abraços sem fim?
Como que um jeito de fazê-la pensar, a chuva trazia aquilo que ela tentava não lembrar num momento de raiva desses. A cada gota que pousava em sua pele, Filipa se lembrava de tudo que já passou ao lado de João: o começo, algumas brigas, uma carta dele, a foto que mais gostava, a música que ele fez, as pétalas da primeira flor que ele deu pra ela e que permaneciam coladas na agenda. Depois vinha a briga mais estúpida que tiveram e o seu resultado. Ela odiava lembrar disso. Dava dor de cabeça. Devia ser o coração subindo aos ouvidos e gritando que sentia falta. E como sentia.
Dois dias se passaram arrastando e talvez Filipa nem se importasse mais com o que João havia feito. Ela só tinha medo de que pudesse acontecer de novo ou de que ele não gostasse mais dela tanto quanto dizia. Resolveu que não ia mais ficar sentada na varanda olhando pro céu e lembrando das cores que viveu com João - cada momento junto deles remetia à uma cor diferente, ou várias, ou era tão inconstante e mutante quanto um brilho furta-cor. Decidiu que dali iria sair, e sair atrás dele, como uma criança que procura por seu brinquedo favorito. "Dois dias se passaram! Dois dias pularam no tempo enquanto fiquei aqui! Pensei demais. Tá na hora de deixar meu coração agir, como sempre foi". Saiu de casa correndo com a mente, andando num passo ainda mais apressado, com o coração embrulhado na sua mão. Filipa acompanhava o passo do mundo.
...
Acordou com um daqueles barulhinhos chatos do celular quando se recebe uma mensagem. Era de Filipa. "João, tô chegando aí... Desce. Beijo." Olhou pro relógio, eram 11h da manhã. Num pulo, saiu da cama e foi se arrumar. Contrariando seu jeito de sempre, João demorou. Demorou no banho, demorou pra se aprontar. Ele não conseguia pensar. Sentia. Sentia medo. Sentia o frio na barriga, como se fosse a primeira vez que via Filipa. Sentia o amor bater forte. Sentia seu coração batucar tambores como era no princípio. Desceu e esperou ela chegar.
...
Filipa chegou. Estava no portão, quando viu João. Olharam-se de longe. Ambos correram por dentro, ansiosos pelo o que estava por vir. Acho que os dois sabiam o que aconteceria ali; era óbvio. Filipa quebrou o silêncio.
- Pulando todo o blá-blá-blá, me diga logo de uma vez: você ainda gosta de mim? Digo, você ainda me ama, como tantas vezes já disse e diz?
- Filipa, quando você foi embora daqui naquele dia, eu senti meu coração correr atrás de você naquele seu passo apressado. Me peguei pensando nesses dois dias em como eu amo tudo o que é seu. Sabe, amo até aquilo que possa ser feio, estranho ou sei lá o quê. Eu amo como você fica vermelha quando te faço ficar com vergonha, amo seu jeito pulante de andar, seu jeito de se vestir, seu jeito meio louco de se posicionar sobre alguns assuntos, seu sinal perto da boca, seu beijo pulsante e carinhoso. Acho que o amor é assim, só amar e pronto. O amor deve ser um estado de não saber. A gente não sabe de nada quando ama, a gente não sabe definir o que é que sentimos. Ninguém sabe. Só o que se sabe é que se ama. E é isso. Se amar for sentir afeto por cada pedaço seu, então eu te amo. E acho que esses dois dias só me fizeram pensar mais nisso. Eu senti a sua falta. Talvez sentir falta ajude a pensar melhor. Eu até pensei em como você conseguiu me atingir. Ninguém nunca chegou onde você está hoje. Você está no lugar mais alto de mim. Eu sempre me protegi, nunca quis que ninguém chegasse lá, sempre tive medo. E agora tenho. Tenho medo de te perder, de fechar esse lugar de novo... É tão bom quando alguém chega e fica, sabe? Eu só quero você. Quero que você fique, cada vez mais. Quero que você perdure aqui dentro.
- "Eu não nego, eu me entrego... Você é meu grande amor e hoje eu vou te dizer 'Eu te amo'. Eu imploro, eu te adoro. Você tem meu coração a bater pra você mais uma canção!". Lembra?
Deram um daqueles beijos pulsantes e urgentes, clamando pelo sentimento que quase se perdeu. E aquilo seria eterno, como um abraço que fazem os corações se encostarem. Dali em diante, só o tempo os acompanharia, se roendo de inveja daquele amor.
Decidi começar uma espécie de diário dos sonhos. E acho que, finalmente, achei a forma de não achar ridículas estas tentativas de diário.
Ate quando a sintonia de um cabresto, vai fazer com que caminharmos para uma luta sem norte, que chamamos de Democracia?
Sinto que já estão longes os momentos que estou vivendo, como uma nostalgia do presente... Meu futuro está em meu passado neste mundo doente sem perspectivas de cura.
" Ninguem, contudo, nada lhe impediria que levasse com ele um nome , uma visão radiosa! Aquilo pelo ao menos era dele.
Exclusivamente seu! iria para onde ele fosse como um trofeu.Não como algo suposto , ascrescentado , mas como algo essencial...Giselda já fazia parte do seu mundo, do seu propio eu..."
"..como um selo em teu braço, em teu coração.."
-Alem da vidraça-
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