Disputar uma Pessoa
Uma recaída pode parecer um retrocesso, mas, na verdade, é uma oportunidade para refletir sobre seus sentimentos e aprender com a experiência. O coração, às vezes, insiste em caminhos que a razão já sabe que não levam aonde você merece estar. Se aconteceu, não se culpe — apenas pergunte a si mesmo: isso me faz bem de verdade? Use esse momento para reafirmar seu valor e lembrar que seguir em frente é um ato de amor-próprio.
O amor às vezes pode ser comparado com uma garrafa de vidro transparente e limpo, mas frágil e sensível.
E no final, apenas uma garrafa vazia simbolizando algo que um dia foi
A beleza nos cativa e nos inspira
Mas, às vezes, esquecemos de olhar além dos panos dourados de seda que a cobrem
Escondendo todo seu vazio e perdurando todos seu falsos sentimentos
“A beleza do feio” é algo o qual não nos atentamos
Como a esperança onde há guerra!
E na caridade dos que pouco têm!
"Ser bom é um gesto de alma, não uma estratégia para obter recompensas. Nunca se cansem de fazer o bem — mesmo que pareça não servir para nada. Fazer o bem é o que nos mantém humanos, íntegros e fiéis à nossa essência. Não para exibir uma consciência limpa, mas para honrar aquilo que verdadeiramente somos."
Homens que deixam todo o peso nas costas de uma mulher: reflitam.
Você se considera um homem cuidadoso? Mas será que compreende, de fato, o que significa cuidar?
Cuidar não é apenas prover financeiramente ou delegar tarefas.
Cuidar é estar emocionalmente presente, espiritualmente conectado e verdadeiramente comprometido com a saúde integral da sua esposa — especialmente quando ela é mulher do lar, a alma silenciosa que mantém tudo de pé.
A mulher do lar precisa de carinho, atenção, escuta e companheirismo.
Precisa de presença verdadeira, de um olhar que a veja, de mãos que compartilhem, de um coração que acolha.
Quando essa mulher se vê sobrecarregada, sem afeto, sem apoio e sem um amor que a sustente, o colapso não é apenas dela — o lar inteiro começa a desmoronar.
Porque o lar é o reflexo do estado emocional de quem o sustenta por dentro.
Se ela não for amada, respeitada e fortalecida em sua missão, ela adoece.
E ao adoecer, tudo ao redor adoece com ela: a rotina, os vínculos, a harmonia.
Sem um companheiro de verdade, sem um apoio real, sem alguém que a ajude a sair do abismo emocional, ela se afunda.
E sozinha… ela não consegue sair.
O marido que entrega toda a responsabilidade da casa nas mãos da esposa e vira as costas para ela, está decretando, ainda que em silêncio, o abandono emocional da própria família.
Não é parceiro. É ausente.
Não é presença. É omissão.
E a consequência disso é sempre o colapso.
A mulher do lar não é uma peça da engrenagem. Ela é a essência da casa.
É quem transforma dias duros em refúgio, quem organiza a bagunça invisível, quem cuida de tudo o que muitos sequer notam.
Mas até mesmo o coração mais forte precisa ser cuidado.
Ela não é incansável, tampouco indestrutível.
Ela também precisa ser ouvida, acarinhada, compreendida.
Ela precisa de alguém que olhe nos olhos dela e diga:
"Você não está sozinha. Nós estamos juntos nisso."
E aqui está uma verdade profunda e atualíssima:
Muitas mulheres do lar estão sendo negligenciadas, desvalorizadas e até julgadas por assumirem com dignidade uma missão que deveria ser honrada, não tratada com desprezo.
Nos tempos de hoje, a mulher do lar — aquela que dedica sua vida à família, que transforma a casa num santuário de cuidado — é muitas vezes vista com desdém, tratada como fraca, inútil ou ultrapassada.
Mas isso é um erro grave.
Ser mulher do lar é uma missão nobre, exigente e espiritual.
É carregar nos ombros o invisível: o emocional da casa, a formação dos filhos, o equilíbrio das relações.
E, ainda assim, tantas vivem no silêncio da dor, da injustiça e do preconceito.
Essa negligência é uma forma cruel de violência emocional — porque ignora e desrespeita a força mais sagrada do lar.
Homem de verdade não entrega e se afasta.
Homem de verdade entrega e permanece.
Permanece com atenção, compaixão e atitude.
Escuta. Compartilha. Protege.
Cuida da mulher que escolheu, como quem cuida da raiz de tudo o que deseja ver florescer.
Porque, quando um homem cuida com sabedoria, a mulher floresce.
E uma mulher do lar, amada e valorizada, transforma qualquer casa num lar verdadeiro — um lugar onde todos se curam, crescem e encontram paz.
Eu, Aline Caira, fui vítima da negligência disfarçada de normalidade.
Fui esposa, mãe, mulher do lar, gestora da casa, conselheira emocional — tudo ao mesmo tempo.
Enquanto ele se afastava, eu acumulava o peso das tarefas, das decisões, da filha, das contas — e as dores emocionais que ele despejava sobre mim como se fossem minhas, mas que eram frutos da ausência e da omissão dele.
Minhas lágrimas foram ignoradas.
Minhas crises, silenciadas.
Minhas dores, desacreditadas.
E assim, aos poucos, a estrutura do nosso lar ruiu.
Não por falta de esforço meu — mas por falta de parceria dele.
Toda mulher — especialmente a mulher do lar — precisa de mais do que teto e comida.
Ela precisa de amor, de cuidado, de alguém que a sustente nos dias difíceis.
Precisa de um companheiro que diga:
"Essa casa é nossa. A responsabilidade é de ambos."
Quando uma mulher é deixada sozinha dentro de um relacionamento, ela se torna órfã do próprio companheiro.
E isso mata. Mata a autoestima. Mata a esperança. Apaga o brilho dos olhos.
Por isso, deixo aqui meu testemunho não como lamento, mas como um grito e um alerta:
Amar é cuidar. É dividir o peso. É caminhar lado a lado.
Ausência emocional também é abandono. E talvez seja o mais devastador de todos.
Hoje, com fé, lucidez e coragem, estou reconstruindo minha vida ao lado da minha filha.
E afirmo, com toda a força que me habita:
Nunca mais aceitarei menos do que o amor inteiro — aquele que respeita, sustenta e permanece.
Com verdade e dignidade,
Tem uma pedrinha no meu sapato,
incomoda,
pinica meu pé,
sinto uma leve dor.
Minha jornada é longa.
Se eu tirar a pedrinha agora,
vou perder.
Então terei que suportar essa pedrinha.
Quem sabe um dia poderei tirá-la.
Por enquanto, vou suportando essa pedrinha
porque minha perda seria maior.
Amor Incondicional Não É Sobre Se Anular
Por Diane Leite
Há uma confusão perigosa circulando por aí: muita gente acredita que amor incondicional é sobre se dobrar até caber na expectativa do outro. Sobre engolir lágrimas em silêncio. Sobre aceitar traições, abusos, ausências, e continuar ali — firme, porque “amar é não impor condições”.
Mas isso não é amor.
Isso é martírio.
E o universo nunca pediu que você fosse mártir da vida de ninguém.
Amar o outro como a si mesmo.
Essa é a ordem cósmica.
E isso implica que você não pode amar alguém mais do que se ama.
Quando o seu amor pelo outro te faz esquecer de si, ele já deixou de ser amor — virou apego, medo, dependência disfarçada de virtude.
Amor incondicional não é se manter em um relacionamento abusivo para provar que você ama.
Amor incondicional não é se anular para ver o outro brilhar enquanto você murcha.
Amor incondicional não é sobre engolir tudo e aceitar menos do que você merece, porque “eu escolhi amar, e amar é sofrer”.
Não.
Amar de verdade é primeiro se amar.
Porque só quem está inteiro pode oferecer amor inteiro.
O verdadeiro amor incondicional diz:
“Eu te amo, então te deixo ser quem você é.
Eu te amo, então não quero te mudar.
Eu te amo, então aceito até que você escolha não me amar.”
E aqui está o ponto que tantas pessoas não entendem:
Amar incondicionalmente o outro não te obriga a permanecer onde não é amado.
Você pode amar e, mesmo assim, ir embora.
Pode amar e, mesmo assim, colocar limites claros.
Pode amar e, mesmo assim, se escolher todos os dias.
Porque amor sem auto-responsabilidade vira prisão.
E o outro também tem direito às próprias escolhas:
O direito de amar ou não amar.
O direito de ficar ou partir.
O direito de ser livre, assim como você.
E isso vale para os dois lados: o mesmo direito que você tem, o outro também tem.
Amor não é posse.
Amor não é dívida.
Amor não é contrato vitalício.
Amor é escolha — e só é belo quando é escolha livre.
Amor incondicional, então, é isso:
Eu te amo, mas eu me amo também.
Eu te aceito, mas não aceito menos do que mereço.
Eu te liberto, e me liberto junto.
Porque amar o outro sem se amar é injustiça consigo mesma.
E se você não sabe se escolher, não está amando – está se punindo.
“Amar é libertar e se libertar. O resto é prisão com cheiro de flor.”
Diane Leite
Em seu altar, vou fazer uma oração. Você é o escultor e eu sou o barro.
Em grego, "apokálypsis" não significa o fim do mundo. Mas, sim, um desvelar. Uma revelação. A chance de abrir os olhos.
Com maestria
A poesia
Vai anunciando
Que o tempo está passando,
Vejo tudo mudando
Uma transformação
Que molda o coração...
Uma sensação de felicidade? Pense nisso como um local de tristeza, mas em um momento de paz. Um fim de tarde em uma floresta escura, talvez.
É nesses momentos em que as horas passam, mas não importa. É como uma desistência, mas não um fracasso. Nada fica tão importante: o espelho, dinheiro, divídas, responsabilidades.
É como um sonho, um filme de romance da segunda década dos anos 2000. A cada minuto, o daquilo que me faz comer, menos isso acontece. E algo tão natural como o tic-tac me preocupa.
Perder a confiança, árduo caminhar, construída com integridade, difícil de alcançar.
Basta uma mentira, e tudo se desfaz,
seja bom ou ruim, na vida é uma cicatriz que se faz.
Livro: O Respiro da Inspiração
Toda ação que nasce de uma finalidade malsã é uma semente de discórdia que, com o tempo, frutifica em sofrimento e desilusão.
[Sacramentos e Rituais na Lua de Sangue]
a descrença
leva uma vida inteira
para ser construída,
para ser alcançada.
exige muita
paciência,
persistência
e dedicação.
trilhar um caminho
repleto de desilusões,
saborear sucessivos
desgostos e misérias.
envolve muitas
provas factuais
e um bocado de
especulação.
aquele pequeno
mecanismo
denominado raciocínio.
dispensa
decididamente
os mistérios da fé.
retira da equação
as superstições,
ignora plenamente
presságios e visões.
é muito mais árdua
e desgastante,
muito mais exigente
e fervorosa,
a caminhada de um
apóstata herege renegado,
do que a de um religioso.
para ser um descrente,
é fundamental
ouvir o chamado,
é indispensável a vocação.
26/11/23
Deus não se encontra em uma igreja que converte o púlpito em um balcão de negócios. O Evangelho não pode ser comercializado.
Jesus Cristo não morreu para criar franquias financeira. Pense nisso !
O silêncio é uma palavra não dita. O silêncio é um olhar desencontrado. O silêncio corta minha pele. O silêncio é a explicação que nunca veio. O silêncio é uma resposta sem palavras. O silêncio diz. O silêncio cala. Cala fundo em minha alma. Excesso de silêncio se chama vazio. E o vazio é uma vida sem sentido. Por isso corta minha pele, minhas veias e meu entendimento. Quando a linguagem se cala, pode ser um fim, ou uma pausa. O silêncio também é musica. Sem o silêncio tudo seria ruído. Um ruído estridente como uma multidão alvoroçados. O silêncio é solidão. O silêncio é a falta que você me faz. É me lembrar é nada mais. O silêncio que não alcançará o seu som. Como o ponto de uma reta. Incompleta. O silêncio fala alto em minha vida. Como uma sina. Espero palavras sonoras, como uma confidência dita a meio tom. Entre mim e o que espero há uma distância. Silenciosa. Como os minutos que nos ignoram.
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