Disputar uma Pessoa
Meu amor queima como uma pequena chama reluzente: permeando a eternidade e afora, vivo e resistente.
Eu o seguro aqui, protegido e intocável. Afinal, não são muitas as quebras que um coração pode suportar.
Entre términos e renovações ele permanece como um farol em meio a escuridão, a pequena e singular luz entre as trevas.
Não o guardo a sete chaves, porém, ele é livre e independente. Agora eu busco ensiná-lo a ser mais prudente.
É hora de assumir a responsabilidade e cuidar daquele que sempre será meu companheiro e amigo mais próximo, a parte de mim que me faz única e resiliente: o meu coração apaixonado.
A vida é como uma onda desconcertante, com pequenos momentos de estabilidade e marés diferentes sempre chegando.
É como uma chama flamejante eternamente ondulando dentro de minha mente, com seus tentáculos que hora tocam, ora agarram firmemente o meu ser.
Sufoca, inspira. Necessita de ação.
Agonia é como viver só por estar vivo, sem sonhos ou desejos para realizar.
É um sentimento rápido para conseguir, difícil para deixar partir. É uma sensação turva e arraigada; sinônimo de desespero.
Agonia é a perca da paz e o ganho da urgência.
Seu universo cabe em uma casca de noz e, ao mesmo tempo, se expande infinitamente quando você altera sua perspectiva sobre qualquer coisa.
Somos instrumentos imperfeitos de toda uma cadeia de acontecimentos cujo propósito não poderemos prever, no entanto, nos é dado o dom da esperança e, no fim, ela é a única que poderemos manter.
Minhas lembranças me consomem aos dias eu guardo tudo por traz de uma mascara para que ninguém veja o quanto sinto sua falta e o quanto doí não ter você.
Mas a noite solitário em um quarto a dor, a saudade, a raiva, tudo vem e é nessa hora que deixo de ser forte e vem as lagrimas que me destroem ate o amanhecer do próximo dia.
Bom dia!
A amizade é uma bênção que Deus nos concede, um laço que cresce a cada dia com carinho, atenção e dedicação.
Quando buscamos fazer a vida do outro melhor, essa conexão sincera se torna uma manifestação do amor de Deus em nossas vidas.
Nada é exigido em troca, pois a verdadeira amizade, abençoada por Deus, resiste ao tempo, à distância e aos desafios.
Ela é um presente divino, o maior tesouro que podemos receber, trazendo alegria e luz ao nosso caminho.
Que possamos cultivar essa dádiva com amor e gratidão, sabendo que Deus sempre nos guia nessa jornada!
Uma das falácias mais usadas por calvinistas e desinformados é aquela que diz: “fique sem pecar e crerei no livre-arbítrio.” Sinceramente, eu queria saber de onde essa gente tira uma babaquice dessa que, o livre-arbítrio é o padrão para o homem não pecar. Das Escrituras? Não! Da teologia? Não! Da Ortodoxia? Não! Acho que do maniqueísmo ou gnosticismo. Será que é tão difícil de entender que é o homem que elege o mal, livre e voluntariamente? Assim, a eleição voluntária do pecado por parte do homem é a maior prova do
livre-arbítrio corroborando com Agostinho que diz: “o homem peca por mal uso do livre-arbítrio”.
O livre-arbítrio compreende a razão; pois uma criatura que não tem
livre-arbítrio é desprovida de razão, não passando de uma criatura inerte, como pedra, pau, metal. Acho que todos concordam que o homem não é uma criatura inerte, a não ser os hereges que defendem que não existe
livre-arbítrio.
A vida —
Ela tá mais pra uma massinha
Não tente misturar tudo
Se não
você fica com aquela massa cinza sem cor
Pílulas do criador:
Cada post que você faz é como uma semente. Seu perfil é uma terra fértil, e os resultados são os frutos que surgem conforme você cuida com consistência, carinho e dedicação. E isso demanda paciência, foco e esforço contínuo. Nada floresce da noite pro dia…
Não desista 🧡
Quanto ao livre-arbítrio devemos entender que o livre-arbítrio compreende a razão. Assim, uma criatura que não tem livre-arbítrio é desprovida de razão e consequentemente de responsabilidade, pois ela é inerte, como pedra, pau, metal, etc... Já o homem todos concordam que ele não é uma criatura inerte, mais constituída de razão. Como dizia Agostinho: “o homem peca pelo mau uso do livre-arbítrio”.
Quisera eu ter sido
Uma bailarina
A muitos anos atrás
Teria voado pelos ares
Feito um serafim
Dado cambalhotas
Rodado como um pião
Teria Saltado
Ficando num pé só
Teria tido a graça de uma garça
E
A
leveza
de
uma
folha
caindo
ao
chão...
Mas, a vida
Me fez um ser diferente
Desses seres alados
Pois no chão me fez,
Com os pés bem fincados.
Uma
mulher
(A-penas)
O coração da mulher é como uma linda rosa, tenha sensibilidade ao tocá-lo para evitar seus espinhos.
Pequeno caminhante...
(Inspiração adolescente)
Caminhante, seresteiro, sempre a esperar
Uma gota angelical a lhe acalmar
Uma aflição desesperada, onipotente,
Que nem deus dos deuses compreenderá.
Pergunta-te Oh, Senhorzinho, ao ver
Um giro de anjo no ar, se podes mais uma vez amar.
Amor que figura em ti é gostar,
Amar o ser de mulher a correr...
E, então, quando consegues o amor alcançar
Nada há mais a fazer...
Tu, seresteiro, estás a sofrer,
Estás quase a morrer...
E quando encontrares a morte em morrer
Irás querer amar mais a vida, viver!
Então, não deixes que uma musa em ti se infiltre
E te faças sofrer sem querer.
Ame-a e também a ti e, sabiamente, amarás!
Não necessitando que a morte se apresse
Para, então, tua vida desmanchar...
Tua vida levar!
(1968)
Da bondade à maldade
(Inspiração adolescente)
Uma maldade divina do inferno
Surgiu nos passos de regelante vida
Com formas de amor e doçuras de liras
Contendo no coração o prazer
e nas mãos o pecado!
De um sono de anjos, roubavas um beijo
E sempre a beijar guiavas teu anjo ao relevo
De inanimadas vidas e incorrigíveis prazeres
Esquecias que o maior pecador eras tu, pobre imprestável
Em tudo buscavas vida e esta passava a odiar-te!
As coisas que te cercavam morriam odiando-te,
Fugiam desesperadas, sem querer olhar-te
Um perdão nunca ouvistes, tu eras mau
Nada mais para beijar, tu querias o prazer
Implantastes a maldade e colhestes teu plantio,
E por fim, por tua vítima, fostes perdoado...
[Agosto/ 1968]
Strega
Nas entranhas da noite, ecoa o murmúrio,
Uma mulher de poder, bruxa, em seu retiro.
Amante de si mesma e da natureza,
Sua alma liberta, dança com a beleza.
Entre véus de mistérios, ela se desenha,
Palavras sussurradas, como folhas que se empenham.
No silêncio, seus passos reverberam,
Na dança da lua, seus encantos se aclaram.
Autêntica, feito pássaro que rompe a gaiola,
No coração da floresta, ela se encolhe e se desenrola.
Em sombras, inspiraria a prosa,
Dessa bruxa que se entrelaça com a neblina misteriosa.
Na solitude, ela é sua própria amante,
A teia de seu ser, um laço vibrante.
Sua magia, um eco nos recantos da existência,
Como em si, em palavras, sutilmente intensa.
Nas sombras danço, bruxa poderosa,
No manto da noite, misteriosa.
Feitiços tecidos com fios de lua,
Minha essência, uma chama nua.
Olhos que refletem o breu estelar,
Magia pulsante no ar a pairar.
A noite, em sombras, inspiraria,
A força que em mim se anuncia.
No silêncio, sussurros de encanto,
Mistérios entrelaçados, a quebrar o quebranto.
Entre feitiços e segredos a esvoaçar,
Sou a bruxa que a noite vem buscar.
Sigo trilhas obscuras com passos firmes,
Minha magia, como pássaro que voa sem rédeas.
Minha alma, nas entrelinhas, desvendaria,
A alma da bruxa que a escuridão guia.
Eu não sei quem sou!
Não me vejo, e quando olho no espelho é uma imagem que não compreendo!
Não sinto nada, além de dor!
Sigo sem querer seguir!
Finjo ser algo para continuar!
E a cada dia eu vou definhando!
Sinto, que não ah o que fazer, as palavras que saem da minha boca são apenas palavras!
O que fiz comigo? Nem eu tenho a resposta!
