Discriminação

Se minha discrepância às suas fôrmas te punge, digas que sou absurdo.
Os rótulos não me convencem.
Não construo status, apenas penso o prazer.

Algumas palavras a respeito do preconceito, criação sórdida e irracional de uma parcela considerável de seres humanos desequilibrados.
A discriminação está em toda parte. O gordo, o magro, o baixo, o alto, o pobre, o negro, o branco, o idoso, o feio, o bonito, o deficiente, o empregado, o estrangeiro, o ignorante, o homossexual, o policial, o religioso, enfim todos esses e muitos mais, em dado momento, já sofreram preconceito.

Pois é, agora, como funcionária pública municipal, considerada como pessoa com "necessidade educacional especial" pelos professores/as (mesmo tendo estudado 8 anos em escola particular em Santa Catarina sem reprovar nenhuma série) acha que vou conseguir ou dá pra dar um "jeitinho"?
O melhor "jeitinho" que dei na minha vida foi ter vindo pra um lugar diferente, consultado um neurologista que me deu um laudo com CID e, por esse "código" prestei concurso público e passei na reserva de vagas para deficiente. Bulling é nome bonitinho para discriminação, tanto por parte de alunos como por parte de professores, é comum a "integração" ser chamada de "inclusão" quando o rótulo do "problema ambulante" parece continuar estar estampado na testa da pessoa com deficiência pelas pessoas que se dizem "normais".

Se muitas pessoas dizem a mesma coisa é bem provável que se torne verdade a quem a escuta, por isso tome cuidado com o que você fala, com as ideias que você apoia; todo e qualquer ato de discriminação é sempre crueldade!

A palavra mal empenhada
É navalha de castração
Lâmina afiada
Que retalha sem perdão.

O bairrismo é um clichê dos preguiçosos. O Clichê é o bairrismo dos preguiçosos. Preguiça disso...

A beleza e a feiúra estão nos olhos de quem contempla.

Parece-me que a felicidade manifesta-se mais na pobreza, na pouca inteligência e no portador de uma aparência comum.

Está aí um fato inegável: preconceito não traz felicidade à criança, mas uma criação cercada de carinho e respeito sim.

A luta pelo melhor, ainda não acabou, precisamos conquistar e sermos fortes, o gigante precisa cair, no campo de batalha, ainda se vê o preconceito, somos todos contra ele, o racismo é roupa suja, um livro sem conteúdo, frases históricas, que precisam serem queimadas e tiradas das prateleiras, somos todos um povo, um espírito, somos a mistura da beleza e do sangue sofrido. Toda criança tem o mesmo sorriso, os adultos deveriam ter a mesma atitude, misturar, abraçar, beijar e amar o que sempre foi igual, gente feita de gente...

"Eu te respeito integralmente, mas só se você for/acreditar/pensar/agir como eu, do contrário eu te abomino"

⁠Uma raiva negra surge num momento em que, na França, algumas vozes querem nos persuadir de que o racista se torna um "resistente", um "corajoso" diante de um pensamento único.

⁠Ninguém nasce racista, nós é que plantamos essa erva daninha no solo fértil da criança. O dia em que ensinarmos as nossas crianças, e essas quando crescerem aos nossos netos, e os filhos dos nossos netos a seus filhos que cor da pele não determina caráter e nem inteligência e que por dentro as pessoas são todas iguais, talvez tenhamos criado uma geração finalmente livre desse fantasma chamado racismo. O primeiro passo para chegar a esse patamar é entender que criança aprende com exemplos e não com palavras.

⁠Uma graça baseada em preceitos humanos pode glorificar o preconceito, mas a graça de Cristo nos liberta da dor da discriminação e do poder do pecado.

⁠Diga não para o racismo
Lute contra o preconceito
Abomine sexismo
Tenha sempre mais respeito
Deixe a discriminação
Bote amor no coração
E o mundo terá jeito

Se o ritmo te faz mexer a cabeça
Já começamos do jeito certo
A minha música não discrimina ninguém

O que me faz lembrar de uma coisa em que não quero pensar: que a dona Leefolt tá construindo um banheiro pra mim porque acha que eu tenho doenças. E a dona Skeeter me pergunta se eu não quero mudar as coisas, como se mudar Jackson, Mississippi, fosse o mesmo que trocar uma lâmpada.

Histórias furiosas brotam, de homens brancos que tentaram tocá-las. (...) Mas a dicotomia de amor e desprezo vivendo lado a lado é o que me surpreende. A maioria é convidada para o casamento das crianças brancas, mas só se for de uniforme. Essas coisas eu já sei; no entanto, ouvi-las da boca da pessoa de cor é como ouvi-las pela primeira vez.

São todas essas pessoas brancas que fazem eu chegar no meu limite, essas pessoas brancas, ali em pé, na vizinhança negra. Pessoas brancas com armas apontadas pros negros. Porque quem vai proteger os nossos? Não existem policiais pretos.

Os negros sofrem na pele a injustiça. As mulheres sentem no corpo a covardia. Os homossexuais percebem no olhar o preconceito. Os gordos lidam com a própria ausência. Os idosos vivem a intolerância. Os pobres provam o julgamento cultural. Os mendigos resistem a carência humana. Os deficientes suportam o limite.
Vale lembrar que todos acima são seres humanos que choram ou sorriem iguais as pessoas que praticam tais atos discriminatórios.
E quem não se encaixa nessa lista saiba que a hipocrisia cega até quem se veste de santidade.