Diálogo entre duas pessoas
ObservAções
poetaDevany
Geralmente o mais sincero diálogo
é aquele em que duas pessoas
permanecem em silêncio.
Eduque seu filho com dialogo ou duas palmadas, não grite, pessoas gritaram o tempo inteiro na guerra, muitos morreram e a guerra continuou.
Atualmente, a conversa carece de escuta mútua; nossa interação parece um diálogo entre pessoas inimigas, onde apenas a disputa prevalece e sem espaço para mudanças nas partes envolvidas.
Dialogar é diferente de brigar!Dificilmente pode acontecer um diálogo, entre pessoas que se colocam terminantemente como adversárias, ou ainda, como donas absolutas da verdade e da razão....
Um diálogo entre pessoas inteligentes resultará em debate, pode virar confusão ou discussão, por que um quer saber mais do que o outro. Um diálogo entre pessoas SÁBIAS resultará em APRENDIZADO E ENSINAMENTO...
Um conto de relações
Relacionamento, a ligação entre pessoas que envolve sinceridade, diálogo, confiança, interação, amizade, sintonia, reciprocidade, respeito, objetivo e sentimentos. Tudo começa entre duas pessoas, pessoas cada uma com um relacionamento, mesmo assim resolvem se permitir iniciar um relacionamento entre elas. Cada um por seus motivos mas ambos concedem e logo o que era casual, a sintonia e a química eram indiscutíveis. Assim o primeiro rompimento de relacionamento inicial aconteceu, não era mais sustentável pelos seus motivos. Disso veio a vontade de reciprocidade do outro, mas não aconteceu, não por mau, mais por falta de objetivo. Então foi criada a barreira por insegurança e incerteza sobre aquele novo relacionamento, não poderia deixar aquele sentimento crescer. Mas do outro lado não era bem assim, a sinceridade faltou com o diálogo, os pensamentos não se sintonizaram, ouve espaço, porém o objetivo começou a se desenvolver sem a outra saber. Para a surpresa da outra ouve a primeira tentativa de separação de relacionamento inicial do outro, a outra perdeu a confiança do outro, primeiro a outra depois o outro. Houve o primeiro perdão, mas o outro manteve seu relacionamento inicial, mas a outra começou a permitir seus que seus sentimentos fossem crescendo a partir daquele perdão, tentou reconquistar a confiança, foi sincera, se tornou amiga e tinha um objetivo a partir da li. A admiração e o respeito começaram a fazer parte, mas com o tempo o cansaço da espera veio aos poucos... com tantos sentimentos crescendo o ciúmes é um deles naquela situação. Justificável, afinal apenas o outro se mantinha em um relacionamento inicial, com o diálogo veio a compreensão, uma consequência de anos de relacionamento inicial prendia o outro por motivos financeiros. Mas isso não fez com que a outra desistisse, estavam se apoiando com objetivo. Durante os acontecimentos a confiança foi novamente atingida, o outro não foi sincero, não foi respeitoso e não foi amigo da outra, foi amigo dos outros pelas costas, depois a outra fez o mesmo. Ambos se perdoaram, o outro ainda está no seu relacionamento inicial, mas se foca mais em romper esse relacionamento inicial. O foco não atinge o relacionamento inicial, atinge a outra, ambos começam a se desrespeitar e se destruírem por nada, é o nada vem se tornando tudo a partir de então.
Quando ouço esse diálogo entre as pessoas, baixa em mim um espírito de profundo calafrio inevitável:
- Qual é o seu nome?
- A outra pessoa responde:
- Carlos Augusto Maranhão Antunes Castro Veiga Costa dos Santos Pereira Barreto Sandoval Siqueira Borba.
- O que faz?
- Sou Presidente da Empresa Tranquitan International Corporation Suncs Rians Troncton Company
hummmm... isso me dá uma gastura.
Por quê, isso? Até hoje não consegui entender.
Não seria mais fácil dizer:
- Sou o Carlos
- Trabalho na Tranquitan
Indagaria por curiosidade a outra pessoa:
- Mas, o que faz na empresa?
- Sou um dos colaboradores.
Ou estou errado sobre isso?
Eu só acho.
Contudo, apresentação não se discute.
Cada um tem seu próprio cartão de visitas e os ouvintes que precisam para suas apresentações.
"...Ora, eles agem fora de todo bom senso, buscando apenas o comodismo imediato e, unindo-se a seus semelhantes, cheios de aversão pelos outros, deixam-se guiar
sobretudo por suas antipatias..."
A tecnologia da comunicação avança e o diálogo regride ao tempo em que um grunhido separa duas vidas...
Diálogo de Duas amigas
Certo dia de domingo um garota chamada Bruna toda alegre passeando pelo parque encontrar sua Amiga Maria sozinha sentada no banco com olha triste de cabeça baixa !!
Ela tem uma grande idéia decidir sabe porque ela está ali sentada sozinha e triste
Bruna : Olá Maria
Maria : Oi Bruna tudo bem ?
Bruna : tudo ótimo e você
Maria : Estou bem (falar com olhar triste )
Bruna: Mais porque você está sozinha aqui cadê seus pais ?
Maria: Meus pais estão em casa vim passear um pouco
Bruna : Estou achando você tão triste o que está acontecendo?
Maria : Nada não Bruna só não estou num dia bom mais Obrigada por sim preocupar
Bruna : Maria eu sei que você não está bem você não é de fica triste assim pode desabafar eu sou amiga
Maria : sabe as vezes mim sinto tão só.
Bruna : como assim tão só?
Maria : Sabe tem dias que mundo fica todo escuro , a vida fica sem graças fica tudo preto e branco muitas vezes sinto um vazio no meu coração, nada que eu faço te graças muitas vezes mim isolo do mundo e mim fechou no meu quarto com medo de atrapalhar a vida das pessoas com meus problemas sinto uma solidão sem fim , sinto que não tenho amigos.
Bruna : Nossa amiga porque você não mim contou isso antes eu sou sua amiga eu poderia te ajudar os amigos são para isso para ajudar para ouvir para conselhos para dar ombro amigo ao amigo nos momentos triste da vida
Maria : Amiga você não sabe o quanto foi difícil para mim esconder esse sentimento ruim de vazio de querer desabafar com alguém mais não conseguir com receio de preocupar as pessoas com meus problemas sabe a solidão mim sufocava tinha dia que meu único desejo era mim trancar dentro de um quarto não sair mais eu também não queria ter preocupar com meus problemas!
Bruna : Nossa amiga tantos anos de amizade parece que você não mim conhecer de verdade eu faria de tudo para te animar para arrancar aquele lindo sorriso que só você tem !!
Maria : Amiga preciso ter conta uma coisa terrível que eu iria fazer agora mais graças a Deus você apareceu mim salvou eu iria mim dopar de remédios meu único era morrer pois para a vida não tinha mais graças não estava mais aguentando sofrer em silêncio mais você apareceu mim mostrou o lado bom da vida que eu não consegui enchegar Obrigado por tudo mim perdoe por ter falando contigo antes hoje você mim mostrou o valor de uma amizade hoje descobrir que tenho uma amiga que preocupar comigo mim amar que não iria mim abandonar neste momento difícil que estava passando
Bruna: Eu que agradeço por você existir que não sinta só pois você tem eu na sua vida que você tenha o melhor dos melhores amigos na sua vida Deus que te ama mais que tudo que não si deixe abater por uma solidão lembre que você existe que a vida já vale a pena!
Moral da história quando sentir sozinha lembre -se que não há como se sentir só si você tiver um amigo de verdade ao seu lado sempre! !
Num diálogo poético e filosófico, Lume e Névoa, duas vozes que coabitam o mesmo Ser, empreendem uma travessia íntima pelos territórios internos daquele a quem pertencem. Lume observa com reverência e ternura os movimentos profundos de quem carrega em si um fogo contido, uma centelha divina e indomada. Já Névoa, inquieta e interrogativa, questiona o peso de viver à margem, sem forma definida, oscilando entre luz e sombra.
Ambos revelam, em vozes distintas, a complexidade de um Ser que não se encaixa em molduras, mas vibra nas frestas; um ser feito de contrários que não se anulam, mas se reconhecem. Ao percorrerem memórias de dor, quedas, silêncio e reinvenção, os dois traçam o mapa não fixo de uma identidade em metamorfose constante, que prefere a travessia ao destino e a imperfeição como linha viva de evolução.
Mais pra o final, evocando o verso do cantante, Lume chega à conclusão de que "ano passado ele morreu, esse ano ele não morre mais", e ambos compreendem que, mesmo fraturado, o Ser ainda pulsa, ainda recomeça. E que habitar-se é, sobretudo, sustentar-se inacabado, como poesia moldada no silêncio.
O convite, agora, é para que quem se debruça sobre estas linhas aceite caminhar ao lado de Lume e Névoa. Talvez encontre, nas dobras dessa conversa, algo de si mesmo.
DO LADO DE DENTRO: CONVERSAS DE QUEM HABITA O MESMO SER
LUME
Vem, Névoa.
Olha comigo mais uma vez esse Ser que também somos.
Às vezes, o olhar dele não se volta para o mundo.
Retorna, sem aviso, ao território quieto que pulsa atrás dos olhos.
Não busca forma nem resposta. Apenas reconhece, sem intermediação, aquilo que, mesmo escondido, continua a pulsar.
Não é espelho, nem testemunha externa.
É ver-se por dentro.
Ver-se por si.
E ali se enxerga.
NÉVOA
Vejo, Lume.
Mas diga: como é difícil habitar alguém assim, que não cabe no centro, nem se acomoda ao meio?
É como se tudo nele vibrasse nas bordas.
Uma essência que escapa às formas, que se recusa à lógica, que desmonta a moldura.
E tu o chama de inteiro?
LUME
Chamo de pleno no que pulsa, mesmo que nunca concluso.
Carrega em silêncio o gesto de um deus,
não o Deus que é verbo, mas uma centelha que se ergue por dentro,
soberana, indomada, feita de presença.
Um fogo contido que arde sem se exibir, senhor de si,
que só se aquieta diante do Senhor do Tempo,
esse imensamente maior, que o reconhece e o desarma em reverência.
NÉVOA
Só a Ele?
LUME
Não apenas. Inclina-se também à presença de uma Diva sutil,
que não exige poder,
mas influencia o curso do íntimo
com a mesma delicadeza com que a brisa atravessa o que é denso.
E assim, ambos, o Deus e a Diva, habitam extremos distintos,
mas que despertam nele o mesmo gesto silencioso de reverência:
um pelo peso, o outro pelo toque.
NÉVOA
Então tu vês, Lume,
que mesmo com tamanha reverência interna,
ele permanece partido entre extremos?
Talvez, diriam os que escrevem o indizível,
que nele habite um deus, um louco, um santo,
um bem e um mal.
Como se o corpo fosse templo de contrários,
e o espírito soubesse dançar entre eles sem se despedaçar.
LUME
Sim! Não há espelho que reflita todas as suas imagens.
Nem todas as versões cabem na superfície refletida.
O que se vê é só a pele do mistério.
O que importa vive entre as camadas.
Há uma delicadeza que atravessa,
mas também uma aspereza que resiste.
Um bem que titubeia,
um mal que às vezes acena como abrigo.
E quando o erro se insinua ou se estabelece,
a consciência se ergue em resposta,
nem sempre como correção,
mas como voo aprendido na queda,
orientado pelas cicatrizes das que vieram antes.
NÉVOA
Então tu me dizes, Lume,
que ele vive nesse eterno vai e vem entre tropeço e despertar?
Um movimento que não se encerra?
Parece mais fuga que caminho...
LUME
Não é fuga, Névoa. É caminho.
Como quem preferiu ser, como disse o cantante,
essa metamorfose ambulante,
não por inconstância,
mas por saber que de falha em falha se esboça o caminho do ser melhor.
A falha, afinal, não chega a ser imperfeição.
É traço vital, linha viva do que ainda pulsa em construção.
Ali, os opostos não se anulam,
mas se reconhecem como costuras do mesmo tecido.
O santo e o louco não duelam.
Entre eles, há uma dança que não se move no corpo,
mas vibra no silêncio do gesto.
NÉVOA
Mesmo assim... será paz, Lume?
O juízo ali não silencia o instinto,
e a fé caminha ao lado da dúvida, tropeçando de leve.
É um desassossego sereno.
Paradoxo que não deseja paz,
mas profundidade, isso que vejo.
LUME
É isso. A alma desconhece a gravidade.
Cai com elegância.
Levanta-se com sombra.
Deixa, na ausência, o traço sereno de uma presença que não se desfaz.
NÉVOA
Mas repara, Lume: quando silencia...
é como se uma parte escutasse a outra.
Quando chega, o que está dentro se move para abrir espaço.
Quando parte, permanece como marca,
raiz deixada por si em si.
LUME
É! São movimentos internos, quase imperceptíveis ao mundo,
mas que, dentro dele, provocam marés inteiras.
Passou por tempestades que não deixam marcas na pele,
mas tatuaram o espírito com signos secretos.
Conheceu subterrâneos sem nome,
lugares escuros, úmidos, densos.
Caminhou em trevas que evita nomear.
E mesmo assim, fez-se caminho.
Na lama, achou argila,
não o fim, mas o começo do que ainda pode ser moldado.
No breu, acendeu o sopro.
Na dor, encontrou o antídoto escondido na própria ferida.
NÉVOA
Verdade. É como se carregasse mares que não espelham o céu,
mas que se agitam no subterrâneo dos ossos.
São marés densas de silêncios não ditos,
que só encontram repouso
quando tocam águas mais claras.
Um mar sereno que abriga
sem perguntar de onde vieram as ondas.
Uma escuta líquida, sem pressa.
Um abrigo raso, onde até a dor aprende a boiar.
LUME
Pois é! Naquele interior onde coabitam o bem e o abismo,
a verdade não chega como raio,
mas como brisa.
Não mente,
mas pinta com delicadeza o que, se nu,
machucaria o que toca.
E mesmo sem se entregar por inteiro,
acende o que basta.
NÉVOA
Sim, ocorre que nem a poesia, nem a filosofia podem responder tudo, Lume.
Não se sabe ao certo se ser assim
tão cheio de frestas, de marés fundas e silêncios antigos,
é mais graça ou mais peso.
Não se sabe se há esperança para um ser que não cabe no centro,
nem certeza de que, passadas seis décadas,
ainda haja tempo para ser mais do que se tem sido.
LUME
Eu sei. Houve perdas. Partes desfeitas.
Ao longo dos anos, e no último especialmente,
algo nele silenciou mais fundo.
Houve um cansaço que em algum momento pareceu irreversível.
Uma despedida muda de si para si.
Mas o que ficou em pé, mesmo sem firmeza,
ainda espera espera o instante em que a alma volte a respirar mais fortemente.
E, parafraseando o cantante, o que digo dele é que:
‘ano passado ele morreu,
esse ano ele não morre mais’.
NÉVOA
Sabe? Habitar-se para ele nunca foi concluir-se.
É sustentar o inacabado com leveza.
E ali, onde tudo se contradiz
ou enfim se reconhece,
algo se acende,
não em luz plena,
mas em fresta viva, discreta,
onde o dentro começa a respirar por entre margens.
É por essa fresta que a claridade atravessa.
LUME
Sim! E tudo o que foi vivido,
a dor, o delírio, o descompasso,
fez-se matéria de travessia.
E a travessia, moldada no silêncio,
virou poesia.
Poesia que se espalha pelas bordas,
como quem só revela o sagrado
a quem aprendeu a ver no escuro.
NÉVOA
Sabe o que penso, Lume?
Nele há limites que nem a força mais íntima ultrapassa.
Há mistérios que nem a alma mais desperta ousa dominar.
E há passos, os derradeiros de cada travessia,
que só Deus, o verdadeiro, conhece o momento exato de conduzir.
Até para mim, que duvido, isso basta.
LUME
E bastando, é paz.
Voltemos ao nosso silêncio.
Ele ainda tem muito a nos dizer
Diálogo antigo (1986):
Rama P. Coomaraswamy: -- Em esoterismo, toda questão tem duas respostas: Sim e Não.
Olavo: -- Isso é verdade ou não?
"Entre o Espiritismo e outros sistemas filosóficos há esta diferença capital; que todos estes são obras de homens mais ou menos esclarecidos, ao passo que, naquele que me atribui (o Espiritismo), eu não tenho o mérito da invenção de um só princípio. Diz-se: a filosofia de Platão, de Descartes, de Leibnitz; nunca se poderá dizer: a doutrina de Allan Kardec; e isto, felizmente, pois que valor pode ter um nome em assunto de tamanha gravidade? O Espiritismo tem auxiliares de maior preponderância, ao lado dos quais somos simples átomos. "
Allan Kardec, O Que é o Espiritismo - Cap. I, 2° diálogo: 'Elementos de convicção'
as pessoas têm preguiça de ler textos longos,
têm preguiça de se dedicarem às relações,
têm preguiça de tudo que exige compreensão
e demande delas tempo e energia.
talvez por isso estejamos numa geração
de livrarias falidas e de gente vazia.
não se mergulha mais no amor,
não se absorve mais a poesia.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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