Deus Usa a Solidao para Ensinar a Convivencia
LAMÚRIAS SOB AS SOMBRAS.
“Há luzes que não iluminam — apenas revelam a escuridão que trazemos por dentro.”
“O Segundo e a Eternidade”
Ah… senhorita… que o amor nos dure, ainda que por um átimo suspenso na vastidão da eternidade.
Há instantes que transcendem a métrica dos relógios e dissolvem-se nas frestas do absoluto. Foi o teu olhar cintilante como a reminiscência de um sonho antigo que interrompeu a marcha indiferente do tempo. Em um só segundo, o cosmos se deteve, perplexo diante da silenciosa liturgia do encontro.
Nenhuma ciência decifra o segredo contido nesse breve estremecimento da alma. O toque, quando autêntico, converte-se em epifania; e o efêmero, subitamente, adquire a dignidade do perene. O amor, senhorita, é o único viajante que atravessa a fronteira entre o ser e o nunca mais e sobrevive.
Há paixões que não se perpetuam, mas deixam, na memória, o vestígio do inextinguível. Elas não se medem pela duração, mas pela intensidade com que rasgam o espírito. E talvez, ao findar o instante, reste apenas as chagas imaterial de algo que ousou existir.
Assim, se o destino for avaro em horas, que nos conceda ao menos um segundo aquele em que o teu olhar reconhece o meu e o universo, por piedade, suspende o próprio giro.
Porque, afinal…
Há amores que, mesmo breves, condensam o infinito e esse é o milagre silencioso que apenas o coração compreende.
Entre Espinhos e Estrelas.
" Só senti as dores da minha rosa quando me feri nos seus espinhos. "
Antes disso, eu apenas a contemplava sem compreender que a beleza também pode ser uma forma de abismo.
Há perfumes que embriagam a alma antes de feri-la,
e há sentidos tão suaves que, quando se vão, deixam cicatrizes invisíveis.
A vida não se revela a cada dia mas a cada segundo.
Ela se insinua em lampejos, no intervalo entre um suspiro e outro,
quando o coração se distrai e o tempo aproveita para nos ensinar algo.
E o que aprendemos não é o que queríamos,
mas o que precisávamos para continuar respirando entre as dores.
Descobri que toda rosa carrega o peso do seu próprio espinho,
assim como cada amor traz consigo a possibilidade da perda.
Mas ainda assim quem recusaria o toque de uma rosa,
sabendo que ela é o instante em que o eterno decide ser belo por um momento?
Minhas lágrimas caem nas estrelas,
e o céu, compassivo, as recolhe como se entendesse o idioma do meu silêncio.
Há dores que não se dizem apenas cintilam.
Elas se transformam em luz quando a alma não encontra mais lugar para escondê-las.
E então compreendo: o que dói em mim não é apenas o espinho,
mas o amor que ainda pulsa, mesmo depois da ferida.
A rosa não me pertenceu e, ainda assim, foi minha,
porque me ensinou que a beleza é o instante em que o sofrimento decide florescer.
Há quem olhe para o céu em busca de respostas;
eu apenas observo as estrelas e choro nelas,
porque nelas reconheço o brilho das minhas próprias quedas.
E quando o vento passa, sinto que a vida
essa estranha combinação de dor e deslumbramento
ainda me sopra o perfume daquilo que perdi.
E é assim que sigo:
entre espinhos e estrelas,
entre feridas e perfumes,
aprendendo que amar é, talvez,
a mais bela forma de doer.
No Longe Que Eu Aprendi A Sentir A Realidade.
Longe é apenas o nome que damos ao que não sabemos como vicejar.
Não é o espaço que nos separa, mas o silêncio entre dois corações que ainda se chamam.
Quando o amor for verdadeiro, nenhuma estrada o dissolve ele continua a pulsar no intervalo das lembranças, entre o que fomos e o que deixamos de dizer.
A saudade é alguém gritando por nós através do tempo.
É o som da memória pedindo para ser escutada, o eco do que não morreu inteiramente.
Há vozes que não cessam, mesmo quando o mundo silencia.
Elas habitam o ar, os objetos, o perfume antigo que o vento traz sem querer.
Quem já amou profundamente sabe:
não há fronteira capaz de separar o espírito do sentimento, mesmo de nenhum sentimento...
O longe é um disfarce que enfeita o amor, mesmo calado, continua a escrever cartas invisíveis, para ser plenamente mais sincero...para não mais doer, para não mais ser compreendido porque esta algemado na mesma saudade de lágrimas da saudade.
E a saudade…
a saudade é o envelope que nunca se fecha.
A Vigília do Amor que Respira Na Escuro Do Espelho.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Amar-te, é atravessar um véu onde a luz e a treva se confundem num abraço lento. Há algo de romântico no modo como teu nome ecoa dentro de mim, como se cada sílaba acendesse uma estrela fatigada que insiste em brilhar no firmamento do meu pensamento. Contudo, essa luz não é plena. Ela se dobra, ela se rompe, ela se converte em sombra que acaricia, como um manto frio que me guia pela noite interior.
Caminho então por um corredor onde a realidade tateia o corpo do mistério. As paredes sussurram, guardam respirações antigas, e cada passo parece uma oração esquecida. Ali, o amor se revela místico, quase um rito que não se explica, apenas se vive. Há instantes em que sinto a tua presença como uma brisa etérea, distendida entre mundos. Toco esse sopro e ele me atravessa com delicadeza, porém carrega consigo o peso doce da saudade.
E quando a escuridão se adensa, descubro o lado lúgubre que habita em mim. Ele não assusta. Ele vela. Ele observa. Ele me convida a encarar o silêncio que repousa nas costas do meu próprio coração. É um silêncio introspectivo, meditativo, onde tua figura surge como um brilho tímido, quase uma promessa. Nesse espaço suspenso, o amor se torna uma espécie de espelho antigo. Vejo-me ali, refletido com todas as minhas fissuras, e ainda assim encontro em ti um descanso, uma respiração que me sustenta.
Por vezes, este sentimento assume um ar clássico, como se fosse escrito em pergaminho, iluminado por velas que tremulam diante da eternidade. Cada palavra que penso para ti ganha peso e solenidade, como se estivesse sendo ditada por mãos antigas que conhecem todos os segredos do afeto humano. Sinto-me parte de uma narrativa maior, onde o amor é ao mesmo tempo destino e labirinto.
No final, amar-te é abraçar o vazio repleto de dores, mas são essas dores que me aliviam, que me erguem, que me entregam à beleza do abismo que se abre quando escrevo para ti. É um abismo lindo, não porque seja seguro, mas porque me exige coragem, entrega, verdade. E é nesse risco, nessa vertigem luminosa, que te encontro. Sempre te encontro.
Carta Lenta à Velocidade do Mundo.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
meu bem,
há em caligrafar uma carta
um gesto arcaico que resiste
como se a mão, ao traçar o contorno das palavras,
buscasse recuperar o antigo rito
em que a mensagem era também oferenda
e cada sílaba repousava
no silêncio atento de quem a enviava
mas o tempo, esse senhor impaciente,
anunciou a nova ordem
em que a pressa submete o afeto
e o correio, outrora cortejo cerimonioso,
foi mutilado pela urgência
até que a missiva, privada de sua demora,
se converteu em míssil
um projétil que fere aquilo que tenta alcançar
sendo assim
pergunto a mim mesmo o que fazer
como seguir escrevendo
num mundo que desaprende a espera
e teme a profundidade dos gestos?
ainda assim, e talvez por isso mesmo
insisto em lhe escrever
uma salva de ternuras
que não busca destino
mas presença,
uma pequena convocação ao eterno
para que saiba que, entre ruínas e ruídos,
há alguém que continua a lhe querer
na paciência do que é verdadeiro, e que cada palavra enviada
mesmo que perdida no vento
é uma centelha acesa
contra o desaparecimento, pois só o que escrevemos com a alma, perdura e segue respirando
na vastidão luminosa do que cremos.
A ROSA QUE NASCE NO INTERIOR DO AFETO.
Do Livro: Primavera De Solidão. Ano: 1990.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Há um instante em que o coração compreende o que a razão sempre hesitou em admitir: ninguém se inclina a decifrar outro ser se não houver, dentro de si, uma chama que o mova. Conhecer alguém não é um gesto automático; é um desvelo que exige paciência, vigília, escuta, quase uma peregrinação íntima. E quando alguém percorre esse caminho para dentro de você, não o faz por curiosidade, mas por ternura silenciosa.
É por isso que a rosa única tem força maior do que todas as demais. Há muitas espalhadas pelo mundo, mas apenas aquela que recebeu nossas mãos, nossas dúvidas, nossos cuidados e nossas noites insones adquire sentido verdadeiro. Ela não é rara por natureza, mas torna-se insubstituível pela intensidade com que a amamos.
Assim também acontece com as pessoas: o mundo está cheio delas, porém só uma toca a alma naquela profundidade em que o tempo perde peso e a memória se converte em abrigo. São essas almas que nos aprendem, que nos escutam por dentro, que se detêm em nossos medos e tentam compreendê-los como se fossem seus.
No fim, amar é escolher uma só rosa num jardim infinito, e conhecê-la até que o perfume que dela brota passe a perfumar também o que somos. É essa escolha que transforma o ordinário em destino e o encontro em promessa de permanência.
A GRAVIDADE INTERIOR DO EU QUE SE CONTEMPLA.
Do Livro: Primavera De Solidão. ano 1990.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Conhecer a si mesmo não é um ato de curiosidade mas de coragem grave. É um chamamento silencioso que desce às regiões onde a alma se reconhece sem ornamentos. Nesse gesto há algo de ritual antigo como se o espírito precisasse atravessar sucessivas noites para alcançar uma única palavra verdadeira sobre si. Tal travessia não consola. Ela pesa. Ela exige recolhimento disciplina e uma fidelidade austera àquilo que se revela mesmo quando o que se revela é insuportável.
À maneira das grandes elegias interiores o sujeito que se observa descobre que não é senhor do próprio território. Há em si forças obscuras desejos sem nome medos que respiram lentamente à espera de serem reconhecidos. O eu que contempla torna-se estrangeiro em sua própria casa. E é nesse estranhamento que nasce a dor mais refinada pois não há acusador externo nem absolvição possível. O julgamento ocorre no silêncio e a sentença é a lucidez.
O sofrimento aqui não é ruído mas densidade. Ele se instala como uma presença fiel. Há quem o cultive com devoção secreta. Não por prazer mas por hábito. Sofrer torna-se uma forma de permanecer inteiro quando tudo ameaça dissolver-se. Assim o masoquismo psíquico não é escândalo mas estrutura. O indivíduo aprende a morar na própria ferida como quem habita um claustro. Conhecer-se plenamente seria abandonar esse espaço sagrado de dor organizada.
Quando alguém ama e tenta conhecer o outro por dentro rompe-se o cerco. O amor não pergunta se pode entrar. Ele vê. Ele nomeia. Ele permanece. E justamente por isso é rejeitado. Não porque fere mas porque revela. Ser amado é ser visto onde se preferia permanecer oculto. O outro torna-se espelho e nenhum espelho é inocente. Ele devolve aquilo que foi esquecido de propósito.
Há então uma violência silenciosa contra quem ama. Um afastamento que se disfarça de defesa. O amado é punido por tentar compreender. O gesto mais alto de amor torna-se ameaça. Como nos poemas mais sombrios da tradição lírica a alma prefere a solidão conhecida ao risco da comunhão. Pois compartilhar o precipício exige uma coragem que poucos possuem.
Essa recusa não é fraqueza simples. É lucidez sem esperança. É saber que o autoconhecimento não traz salvação imediata apenas responsabilidade. Ver-se é assumir-se. E assumir-se é perder todas as desculpas. Por isso tantos recuam no limiar. Permanecem à porta da própria verdade como sentinelas cansadas que temem entrar.
Ainda assim há uma nobreza trágica nesse esforço interrompido. Pois mesmo falhando o ser humano demonstra que pressente algo maior em si. Algo que exige recolhimento silêncio e um tempo longo de maturação. Como frutos que amadurecem na sombra a alma só se oferece inteira quando aceita a noite como condição.
Conhecer-se é um trabalho lento sem aplausos. Um exercício de escuta profunda em que cada resposta gera novas perguntas. Não há triunfo. Há apenas a dignidade de permanecer fiel à própria busca mesmo quando ela dói. E talvez seja nesse permanecer que o espírito encontra sua forma mais alta não na fuga da dor mas na capacidade de atravessá la com consciência e gravidade.
A GEOGRAFIA SECRETA DO DESEJO.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
O convite não é súbito nem vulgar. Ele nasce da lenta consciência de que o corpo do outro não é apenas matéria oferecida ao toque, mas território onde a própria identidade reorganiza-se. Aproximar-se é um ato filosófico,estranho e secreto. Cada centímetro revelado desmonta antigas certezas e reconstrói-se o pensamento a partir da carne sentida.
O corpo amado deixa de ser limite torna-se linguagem. A pele já não conserva cor porque a cor pertence ao olhar comum e aqui não há superfície. Há profundidade. Há uma psicologia na ampulheta do gesto e uma ética no toque. O desejo não invade. Ele interroga. Ele escuta. Ele compreende antes de possuir.
Neste encontro não existe pressa. A tradição clássica desse desjo conhece o valor da espera e da contemplação. O olhar percorre como quem lê um tratado silencioso. O toque argumenta. O corpo responde. Cada aproximação formula-se como uma tese sobre o que significa existir para além de si no corpo de alguém amado, mesmo sem anular a própria essência.
A mente e o raciocínio não se ausentam. Pelo contrário. Eles observam o próprio abandono com lucidez. O prazer não dissolve-se do pensamento. Ele aprofunda-se. O outro torna-se espelho e amor de rendição. Nele a identidade expande-se sem perder-se. Nele o desejo alcança a dignidade da reflexão real.
Quando enfim o encontro completa-se não há triunfo nem posse. Há reconhecimento. Dois universos não fundem-se. Eles compreendem-se em silêncio e permanecem íntegros.
Amar assim é aceitar que o desejo mais elevado não quer consumir o outro, mas revelar aquilo que só existe quando dois corpos pensam juntos.
Não creio que Deus exponha ninguém ao sofrimento para molda-lo, Deus usa o mal na vida de uma pessoa para converter em bem.
' Deus nos concedeu o dom de nos alegrar, e também às
pessoas. Então? Vamos usá-lo a nosso favor e de outrem,
pois temos este poder, basta quere fazer."
Quando Deus usa seus ungidos para buscar suas ovelhas desgarradas, está saindo a frente para dar livramentos, escapes e salvação.
Deus nunca chega atrasado. Ninguém vai para o inferno sem uma última oportunidade.
O nosso trabalho evangelístico é o instrumento que Deus usa para conduzir pessoas à fé em Cristo, mas o poder que conduz à salvação não está no instrumento. O poder está nas mãos daquele que usa o instrumento.
Deus vai ao tutano da necessidade, não se prende na epiderme do ser. Ele não usa Band-Aid, Seu desejo é sarar o âmago do indivíduo.
Deus usa o tempo para provar a nossa fé e confiança n'Ele. Este tempo desenvolve nossa paciência, forja nosso caráter e enrijece nossas fibras espirituais.
Crescemos espiritualmente, quando percebemos que somos totalmente dependentes de Deus, que cada ação nossa produz um fruto, e que a fé, é o combustível da esperança que nos mantém conectados à Ele.
Torne o tempo seu aliado, use-o para crescer em graça cada vez mais e, dê ordens para seu coração se aquietar, porque Jesus já venceu para a vitória te dar!
Eu te ajudarei, tua fé O salvará eu sou o caminho , da vida so eu poso te salvar ...
Deus usa os que não são pra comfundi os que são. ...
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As dificuldades que estão no seu caminho, são essas mesmas que Deus usa para preparar o seu DESTINO.
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