Despedida de uma Pessoa Querida
Quando amo alguém, quero que ele também me ame. De uma forma especial, exclusiva. Quero ser única aos olhos dele. Mas como o amor envolve respeito, entendo que ele é muito mais que meu amado e amante. Que ele precisa de espaço, que ele precisa alçar vôos. Entendo que não pode haver amor sem liberdade. Mas se olho para cima e o vejo voando mais alto ao lado de outro alguém, se vejo que esse vôo o enche de prazer, meu coração me trai... e dói, dói...
Tenho vida própria, uma natureza livre... me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, não me complete... traga-me algo que nunca vi e deixe que eu te surpreenda. Não faça planos, não repita a história dos seus pais... deixe ser livre!
DIA DOS NAMORADOS - eis a polêmica! Nunca vi tanta manifestação em torno de uma data tão simples. Encontro uns revoltados com a solteirice, outros se alugando, outros sendo alugados, mais alguns se declarando, outros ainda indignados pela data comercial. A meu ver, todos deveriam aproveitar a data para se apaixonar, mesmo que seja por si mesmos. Há tanta vida lá fora esperando por um toque apaixonado...contemple o sol, sua família, seus amigos, seus cachorros e seus grilos! A vida é linda...neste dia dê-se de presente a paixão, embrulhada num papel de seda colorido de alegria. E viva o dia dos namorados! Viva quem é apaixonado pela vida e por isso...sabe viver!
A vida, é como uma um porão escuro e desconhecido. Não sabemos o que e está lá, porém precisamos estar preparados!
Uma folha em branco!
Nada melhor para esvaziar a cabeça que fazer prosa e verso das alegrias ou tristezas...
Para uma menina, uma flor (continuação)
Teu amor é um idílio
Que nenhuma exegese
Explicaria qualquer tese
Que não fosse um delírio
- Que não fosse te querer.
Te querendo por querer
Só assim eu sei viver
Por sofrimento e desejo
À espera do teu beijo
Que não posso controlar
Controlar o meu impulso
A freqüência do meu pulso
Que alimenta o coração,
A angústia do amanhã
Ao regar a tua flor,
Minha flor de Amsterdã
Botou a tristeza na coleira
E saiu para dar uma volta no quarteirão.
Porque tristeza,
Se fica muito tempo sem passear,
Acaba mordendo a gente.
Por favor, não me pergunte por que eu gosto tanto de escrever. Inacreditavelmente, eu não tenho uma resposta.
Sabe, mesmo sendo bem menina ainda, eu muito lutei para aceitar meu próprio jeito. Passei por poucas e boas, andei por verdadeiros caminhos pontiagudos, sentindo a dor de cada passo e só superei as situações infames as quais vivia me metendo porque escrevo. Esse é meu prazer, meu vício, minha salvação. A escrita é minha terapia diária e os traços são os meus remédios para todas as patologias humanas.
Com meus personagens, descubro vidas diferentes e improváveis. Com eles, vivo coisas que jamais viveria se não os tivesse criado. Deixo amores transtornados para trás, crio encontros perfeitos e acabo com eles sem nem me machucar. Só assim, livro-me da raiva e do apego. Assim não tenho medo.
Desculpe-me se causei algum tipo de frustração por não ter uma resposta muito bem definida. As palavras simplesmente me fazem sonhar e quando a realidade não me satisfaz, fujo para elas.
Tenho um pensar tolo que muitas das vezes não sabe o que faz, porém tenho muita das vezes uma inspiração absurda de ser;
Adoro minha sociedade, uma sociedade onde o medo e o pânico se escondem atrás da alienação, da novela como principal fonte, uma sociedade onde temos que dormir prontos para uma guerra que nunca venceremos, brindemos ao sarcasmo, brindemos a nação.
´´A esperança tornar-se-á uma virtude para homem quando o tempo ao seu redor já não o influenciar mais. ``
´´Jamais teremos paz em uma sociedade perversa, entregue a seus
ímpetos carnais, o máximo que alcançaremos será frações pequenas
de felicidade e tranquilidade.``