Despeço-me de você agora
Passagem
Despeço-me do sonho de viver
Do delírio de um dia conseguir
De uma vez apenas ter as mãos
E o coração onde quero e como
Sem desviar disso como perda
Do tempo que perco sem pesar
Não, não acredito mais em mim
Nem no que invento para dar-me
Uma segunda, outra chance
De provar o contrário
Do que sempre foi
A minha vida
Se abrigo algo com afeto
É porque já está morto
Porque aprendi o traquejo
De não me abraçar ao que muda
E não pensar-me preciso quando sou
[meio
Minha saudade é sempre mais amável
Minha memória diz mentiras perfeitas
Que nenhuma realidade desmonta
Em um punhado de palavras e outro
[de vulgaridades
Mesquinhas em entrelinhas
Que me fazem sentir a vida
Como se sente uma pedra
[no sapato
De quem precisa correr atrás
Correr, com passadas medidas
Correr, sem ter qualquer meta
E chamar a coleção de feridas
De história da sua vida
História de um idiota
Certezas de uma besta
Percurso de um imbecil
Objetivos de um estúpido
Me trouxeram até aqui
Foi a história de um erro
Levado até os últimos fôlegos
[do engano
E cuja hora já passou
Agora, resto assim
A sujeira e os cacos
De um sonho perdido
Da amizade com o erro
Do sofrer sem o orgulho
Da luta para ser infeliz
Da solidão de um palhaço
Esforçado em levar-se a sério
Agora
Esforço-me para ver-me passar
E somente passar em branco
[ao negro
E nessa incrível noite de domingo, me despeço quase dormindo, pois o amanhã é agora, e a madruga já diz que a nossa aurora tem a sina de acordar sorrindo.
Despeço-me de novembro com gratidão por tudo o que trouxe. Cada dia foi um presente. Bem-vindo, dezembro, com a promessa de novos começos e a esperança de dias brilhantes.
►Despeço-me
Às vezes indago se eu estava melhor antes de te conhecer
Digo, você me alegra, mas no geral, só me faz sofrer
Tenho pensado muito sobre isso, sobre nós
E, cheguei em uma conclusão um tanto quanto pior,
Que você não me ama verdadeiramente
Você apenas se engana, e acaba vivendo uma vida rotineira.
Nossas tentativas são temporárias
As nossas brigas, já premeditada
Não há mais felicidade em nossa jornada,
Não há mais amizade em nosso conto de fadas
Tudo o que predominou foi o rancor,
Das decepções que o tempo nos proporcionou.
Sei bem dos meus erros,
Reconheço de prontidão os meus medos
Não os escondi em nenhum momento
E, de frente para ti, escrevo todos eles
Desconheço o meu futuro, quanto mais o seu
Mas sinto que quaisquer ações apenas irão atrasar
O inevitável pode tardar mas irá chegar
E já estou esperando sua vinda, já estou sem estima
Escrevo aqui uma lágrima, talvez dê uma poesia?
Não sei dizer claramente, acho que no fundo,
Eu queria que tivéssemos um amor profundo
Mas, tudo que consigo dizer é que sinto muito
Talvez por não ter me esforçado o suficiente,
Talvez por ter desistido de você tão facilmente
Não sei por quê, mas acabou acontecendo sem ou com querer.
Talvez o destino não quis, ou desistimos sem pestanejar
Talvez era para ser assim, e me encontro agora a chorar
Mas, se eu já sabia, então por que será?
Por quê? Talvez não estava preparado para nos separar?
São tantas perguntas sem tempo para processar
Não sei dizer como você está se sentindo
Se está triste ou feliz com tudo isso
Mas, estou escrevendo esse texto, lírico ou cínico?
Não sei, eu apenas não sei definir o que estou a sentir
Que lágrimas são essas que estou deixando fluir?
Que batidas desenfreadas são essas que estou a ouvir?
Respostas, se me perguntarem o que procuro
Proposta, se indagaram o que eu desejo
Mas, não me perguntem como posso sair do escuro
Testemunho meus sentimentos se tornando medo.
Não estou sentindo algo de bom agora
Como aquela sensação de um dia ruim que vai embora,
E que traz consigo um amanhecer puro, com o aroma da vitória
Talvez amanhã eu sinta, ou talvez isso seja apenas uma mentira
Talvez eu volte a vida, ou eu sucumba a depressão já conhecida
Isso é o que eu penso, talvez, uma possibilidade
Uma porcentagem, probabilidade, de encontrar a felicidade
Mas jamais possuir a certeza da compatibilidade
Por conta disso, hoje despeço de você, talvez minha cara metade
Hoje deixarei de entrar em sua casa, por toda eternidade.
Despeço-me aqui...
é hora de partir.
Sem bagabem,
sem lembranças...
só o que me acompanha é um fio de esperança.
Espero encontrar o que quero.
Espero amar o que encontrar.
Espero que qualquer lugar
seja o meu lugar.
Seguro o fio fortemente
vou deixando escorrer lentamente...
um pingo aqui, outro ali.
Se um dia eu quiser voltar
quero encontrar o lugar de onde parti.
... de pingo em pingo
eu vou me guiar...
e
saber voltar :)
Despeço-me agora...
vou embora.
Em boa hora dirão alguns
não vá embora dirão outros.
Degradada, desamparada
aniquilada... não sou mais nada.
Entristecida com o que me presenteou a vida
magoada com quem me tirou a vida.
Despedida...
é de lágrimas e dores
que são feitas as partidas.
Lamentos
Despeço-me aqui,
lamentando por tudo o que não consegui...
Cada escolha...
não estava em meus planos
os erros que cometi.
A escolha errada,
a porta emperrada,
o caminho que deu em nada,
os momentos em que sucumbi.
A vida que era minha segui
um passo aqui outro ali...
Esperanças tantas
esperei em vão se cumprir
Lágrimas tantas
pela dor toda vez que caí.
No silêncio do vazio, eu despeço-me.
Do amor, despeço-me; Da paixão, despeço-me; Da ilusão, despeço-me; Do sonho, despeço-me; Do riso, despeço-me;
E o mais, aterrorizante e assustador é que tu não percebes, que cada fala e cada atitude é uma despedida.
E que de tanto falar, fiquei muda;
E de tanto querer ver o que estava errado, fiquei cega;
E que ao tentar fazer e fazer algo para corrigir, fiquei paralisada.
E agora, só me resta o milagre, de que me veja, me sinta. E na despedida, me acolha.
Nos olhos da paixão, vi chamas arder, Mas na razão, encontrei o meu ser, Despeço-me da ilusão, do sonho não vivido, E na realidade, sigo o meu caminho "sentido"
Cléber Novais.
Frases, textos e citações by Josy Maria
Adeus, outubro
Despeço-me de outubro com um coração que carrega marcas, uma bagagem de dias pesados e um cansaço que, por vezes, tentou me fazer desistir. Mas, em meio a tudo isso, permaneço, e, com o que me resta de força, escolho a gratidão. Não é uma gratidão que ignora a dor ou finge que tudo foi fácil. Pelo contrário, é uma gratidão que reconhece o peso dos dias e, ainda assim, insiste em encontrar um pouco de luz para aquecer o peito. Há momentos em que tudo parece girar em torno do sofrimento, e o que resta de nós parece apenas uma sombra do que éramos. Nessas horas, é a fé que segura o que o mundo não vê – o que o coração sente, o que a alma suporta em silêncio. Outubro foi um mês difícil, um tempo de silêncio e lágrimas, mas também de resistência. Assim, escolho agradecer não pela ausência de dor, mas por ainda conseguir encontrar um caminho mesmo em meio a ela. Agradeço por cada pequena chama de esperança que, mesmo vacilante, permanece acesa. Porque, se hoje me despeço de outubro, ainda aqui, é prova de que há algo em mim – em nós – que é mais forte do que qualquer tempestade. Que novembro venha com passos leves, com descanso para o que está cansado e com novas razões para acreditar. E que, para todos os que se sentem consumidos por essa mesma dor, fique uma certeza: mesmo nos dias mais escuros, a gratidão nos lembra de que seguimos. E, por isso, por seguirmos, mesmo machucados, há esperança.
Josy Maria
Deveras a melancolia do indivíduo
Ao ultimar o desígnio,
Despeço-me após perpetrar
O último mal ato
De minha pessoa.
Hoje despeço-me do amor. Despeço-me de quem um dia tanto ganhou, não percebeu meu olhar; esperei seus abraços; tentei falar mas não ouvistes. Cansei de olhar as estrelas sozinha, e admitir que a solidão foi a única que me acompanhou nas noites frias. Hoje ganhei a oportunidade de recomeçar, minha história; hoje reconheço que vivo na certeza que o passado, passou. O presente se fez? E o futuro é a dádiva de Deus. Mas apenas digo adeus.
Despeço-me , anestesiada pelo sono cruel que faz minhas pálpebras sofrerem uma gravidade jupiteriana.
Subjugada pela implacável força dessa urgência onírica, despeço-me da consciência e embarco nesse mundo onde Morfeu é soberano.
Dieta
Despeço-me desta lida.
Tomo outros rumos.
Escrever já não me alegra.
Meus versos se esvaziaram.
Esqueço até de regras.
Já estou no mata piolhos,
Faltam-me dedos para alçar.
Sendo assim não vejo,
Razão para continuar.
Antes era fácil.
Eu espetava umas palavras,
Temperava com pedacinhos de sonhos,
Polvilhava com abundantes ilusões.
Pronto. Só degustar.
Agora não.
Palavras não me apetecem.
Temperos a vida já não contém,
Ilusões não fabricam mais.
Sonhos ficaram lá... Bem pra traz.
Entro numa dieta rigorosa.
Consumirei apenas aqueles olhos magros.
Mergulhados sobre os meus.
Sem os deliciosos beijos doces,
Sem os apertos gordos ofegantes.
Momentos pouco picantes,
Sem as cenas do romance.
Deixo a magreza poética me vencer,
Não farei forças para reagir,
Não vai fazer diferença.
Pra mim chega.
...Não quero mais escrever.
(Publicado na Antologia Poesias Encantadas V)
Quando despeço-me de você, parece que o mundo vai acabar, tudo escurece, dá vontade de chorar... Mas sei que tenho que ser forte, pois um dia isso vai terminar.
Do Reencontro...
Despeço-me
com a certeza que irei te reencontrar...
Pois não te conheci, te reconheci...
Se não te encontrei, ei de te reencontrar...
Sendo assim não vejo a despedida como o fim,
talvez a espera de um Recomeço!
Despedida
Despeço-me de ti
Sem mágoa nenhuma
Antes grata
Pelas tantas sensações
Se de prazer ou sofrer
Tanto faz
Importa que as vivi
E em mim se eternizaram
Despeço-me de ti
No afã de novas ondas
Que me lavem a alma
E te embasa o inesquecível
Dos momentos propícios
Que a mim dedicou
E por aqui...ficaram
Despeço-me de ti
Admirando teu estilo
Sempre sóbrio e envolvente
E levando comigo
O que de bom me ensinou
E portanto...deixou
Despeço-me de ti
Sabendo que amanhã
Outro dia virá
Independente da presença
Tão abrangente
Que enche de vazio
Mas que esvazia aos poucos
Essa ausência torturante
Despeço-me de ti
Na certeza de que o tempo
Sábio e implacável
Apagará todas as mágoas
Que fez doer no coração
O que julguei ser imutável
Mas no fundo...era apenas o fruto da minha solidão
Despeço-me de ti...assim
Sem mais
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