Desilusão
os momentos parecem que não passam e vejo as horas e tudo já se passou, o que acontece quando tudo está igual, a mesma coisa todo dia e o dia todo a mesma coisa, então vou fumar e beber, para poder conhecer e poder assim viver um feliz espanto, ver o sol amanhecer na loucura de ver um novo horizonte.
Intempestivo Epílogo
Os raios de sol que outrora iluminavam minha vida e aqueciam meu coração se transformaram em raios de tempestade com chuva de lágrimas gélida e triste...
O deleitoso gosto que antes adoçava minha boca converteu-se em sabor amargo de desgosto...
As cores vivas e fortes que antes coloriam a paisagem hoje deram lugar a palidez da névoa...
A música que soava harmoniosa como uma sinfonia celestial perdeu seu ritmo...
O brilho que trazia vida e esperança a cada novo dia agora é uma sombria desilusão...
A luz que aclarava o caminho até o destino desejado apagou, doravante o horizonte é incógnito.
fechando os olhos
molhados de lágrimas
batendo o coração
parando com minha alma
em uma noite de horror
perdi meu grande amor
subjuguei meu coração
em doses sondadas
com lágrimas caladas.
As tristezas, as amarguras e a solidão, limitavam as pessoas, fazendo com que elas enxergassem somente o que estava a alguns metros de seus próprios olhos. Esqueciam por completo que eram seres ilimitados e se olhassem ao redor, veriam os pássaros, as montanhas, o sol, a lua e as estrelas. Veriam o mundo vibrando em vida e amor e veriam a solução para seus problemas. No entanto, os problemas limitavam-nas e faziam-nas enxergarem apenas os próprios círculos de desilusões em que viviam.
Muitas coisas na terceira pessoa parecem fáceis, mas quando passam para a primeira pessoa, a situação complica-se e o nosso sistema percebe que aquilo que nós julgamos ser fácil é bem difícil para os nossos sentimentos, para o nosso cérebro. A desilusão na terceira pessoa é, para nós, uma coisa insignificante, e os pequenos machucados que a desilusão provocou vão rapidamente passar, mas quando passa para a primeira pessoa, parece que os machucados são bem maiores, que o chão desapareceu sem uma explicação, a noite passa a ser um refúgio; e as lágrimas, um novo vício. Então quer seja na primeira pessoa ou até mesmo na terceira pessoa, os estragos são feitos do mesmo modo!
A felicidade só está ao alcance...
De quem sabe fazer outra pessoa feliz...
Do fundo do coração... Seja muito feliz...
Dizer adeus com o coração...
Dói muito mais do que faze-lo com palavras...
Porque é o nosso coração que se tenta afastar...
De outro que nunca nos quis...
Passei a vida inteira procurando ...
Revirando cada cantinho...
Buscando um ovo
Ou um ninho ...
Enfrentei ventos e tempestades
Apenas um sentimento de coragem
Que fazia um rumo a percorrer
Sem saber ....de viver ou morrer.
E após toda peregrinação
Escutava ao longe uma canção
Que sai do fundo de um coração
Quase parado
Triste e amargurado.
E se pois a me dizer.
Sei o que procura ...
Não leve a mal minha loucura.
Ouça o que me faz sofrer
Eu andei em tua estrada.
Finalmente achei a morada
Do amor...
Sim!!! Aquele ovo e aquele ninho
Nasceu um lindo canarinho
Foi se emplumando de mansinho.
Criou asas e voou.
E agora vou rastejar com as lagartas
Vou me embrenhar naquelas matas
E quem sabe na minha sorte obsoleta.
Encontre uma linda borboleta.
Que me leve junto pra voar.
Não é pra ser, na verdade este verbo para "nós" nunca existiu.
Você nunca foi, você nunca tento ser e agora acredito que jamais será.
Quando não é pra "ser", não é, e não há regra que mude isso.
Eu nunca soube lidar com o que eu sinto.
Sempre morri de medo da pessoa não gostar de mim de volta,era assim:
Eu estava apaixonada,mas por achar que o outro não sentiria por mim o que eu sentia por ele eu deixava de gostar.
Talvez eu não me achasse Boa o suficiente ao ponto de alguém se interessar por mim.
A melhor decisão era sempre,sentir,fingir que eu não sentia,matar o que eu sentia,e fim.
Metade das pessoas por quem me apaixonei,nunca vão saber de verdade o que eu sentia por elas.
Insegurança é uma praga pra quem sente,essa sensação do outro sempre ser bom demais,inteligente demais,bem sucedido demais,acaba deixando a gente sozinho demais,sofrendo demais, e desiludido demais.
Complicado isso.
Dói te amar, te ver encontrando outros olhares, dói ver suas fotos com ela, eu ficava imaginando nós dois, mas o paraíso não existe nos meus contos.
Certo dia, eu escrevi que para se estar aqui é preciso ir a outros lugares, buscar novos horizontes para não se frustar com poente sol cotidiano que a vista de cá me apresenta. Cansado do joguetes pueris dessa gente tão descolada, resta-me ir para poder ficar, esquecer de sonhos desejados, das noites em claro, dos lábios tocados, do frio arrepio que sua presença causa ao meu corpo. Extasiado com o medo da partida, nem adeus procurei dar, aos poucos você perceberá a doce ausência da minha presença em seu dia a dia, até lá terei caminhado pelos meus pensamentos, redesenhando os caminhos que só me levavam a você, embaralhando mais o confuso sentimento que me liga a você. Terei que suportar a estranha sensação de saber que você está nos braços de outrem, acalentando os desejos de moços esguios, prematuros, rasos, como quase tudo em sua vida. Quando der falta de mim, poderei não mais encontrar as velhas estradas que me levava diretamente a você. Meu velho e cansado corpo buscará aconchego em outros bares, outras esquinas, em outros copos de cerveja. No entanto, sei que conservarei o antigo desejo de compartilhar novamente com você os cigarros no meio da madrugada e o indireto beijo negado será mais uma vez partilhado sob a névoa da nicotina. Meus dedos tocarão os seus, meus olhos procurarão os seus e o fogo que incendiava meu peito novamente será aceso. Mas eu já não serei mais aquele, você não me reconhecerá, porém eu sempre serei seu.
Vivemos em um tempo em que vociferar suas convicções é o caminho para a leviandade de suas verdades. A todo momento encontramos com pessoas carentes de expor pensamentos tacanhos em prol das suas mais que absolutas certezas. Não há espaço para dúvida, ou é, ou não é. Fora o tempo em que nossas avós dizem meias verdades, hoje precisamos estar conectados com as verdades absolutas de um grupo que se deixou levar pelo medo, pelas inconsistências semânticas de discursos evasivos. Não há nada a ser dito, somente a ser reproduzido. A intolerância atingiu recônditos inexplorados e apoderouce-se dos discursos efusivos de fundamentalistas defensores da fé cega, de proporções homéricas. Como diria Fernando Pessoa: onde é que há gente nesse mundo? Então sou só eu que sou vil? Esse discurso de ódio nos aduz às mais insandices das hipocrisias humanas, revela-nos a fragilidade de uma cultura insípida, porém com todos os sabores dos pseudos racionais, paladinos de uma razão de proporção bíblica, contudo à margem da pureza do amor verdadeiro. Já dissera o grande mestre: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Desculpa, mas não temos tempo mais para isso hoje, não com toda essa tecnologia que nos impele a ser nós mesmos, que nos lance ao abismo de nos tormentas e para sobreviver às tortuosas desesperanças, lançamos mão dessa nossa pureza. Afinal, quem vive de migalhas são os porcos e antes de você, existe o eu. Para dar força contrária a esse discurso, muitos dirão que minhas palavras são expressões vazias dentro do mundo de Alice. Não há mais um país das maravilhas. E não há por quê? Por que ao cantarmos nossas diferenças, isso lhe dá o direito de ser rude? Será que ninguém absorveu o que nossos pais viveram com a Woodstock? Onde foi parar aquela liberdade de amar? Vivemos em um tempo de guerra, em que matamos para podermos ser vistos. Sim, matamos não somente os outros, mas a nós mesmos, matamos em nós o nosso direito de ser amável, solidário, afetuoso; porque aprendemos paulatinamente que isso é para os fracos, melhor, para os fracassados. Saramago, brilhantemente, nos confessa (e faço das palavras dele as minhas) que a palavra de que ele mais gosta é o não, há um tempo em que é necessário dizer um não, pois o não é a única coisa verdadeiramente transformadora. Assim, diante de tantas desmesuras, de tanta desumanidade, é essencial que digamos não a tais censuras. Para que não nos acostumemos a essa fria realidade opressora, defensora da falsa moral e dos falsos bons costumes. Entretanto eu sei que a gente se acostuma, mas não devia.
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