Desesperança
Entre duas mentiras
O trágico estimulado para sua desconstrução, te convida à angústia e à depressão.
Plano traçado, verdadeira manipulação. Ou seria delírio, teoria da conspiração?
Gera consumo, prêmio, consolação. Só um mundo falso de alienação, mas você nem tem a percepção.
Outra mentira, colega daquela, que junto controla nossa compreensão é a fantasia. Esta idealizada para seu entorpecimento, te ilude à solidão. Alimenta sua desesperança e mina sua determinação .
No entanto, são apenas duas mentiras nas quais cabem revisão.
Sem xodó,
Sem nó,
Sem choro,
Sem consolo,
Sem amor,
Sem bom humor,
Sem companhia,
Sem alegria,
Sem riqueza,
Sem certeza,
Sem quiçá,
Sem está,
Sem esperança,
Sem mudança,
Sem fé,
Sem sé,
Sem vassuncê,
Sem porquê,
Sem emoção,
Sem coração,
Descoraçado,
se sentimos só quando não temos amigos e nos sentimos só quando os amigos se fazem sempre ausentes.
Sinto dolorosamente
Um palpitar amargo no meu coração
Com sinais misteriosos
Recordando partidas
Melancólicas deste ano
Que deixaram lembranças
E desesperanças (...)
Como posso ser forte se eu não consigo se quer enxergar uma solução?
É como se ela simplesmente não existisse.
Mas então, não faria sentido.
Há solução até mesmo pra morte, por que não haveria pra mim?
Porém, logo reflito: "Aonde posso encontrar uma maneira de me ver bem novamente?"
Daí automaticamente já surge o desespero, pois minha mente não consegue chegar até alguma solução.
Assim trazendo a impressão de que não há maneiras de seguir em frente.
Como se aonde estou é aonde eu deveria estar.
Porém, aonde eu estou não há vida.
É perturbador.
Por isso mesmo procuro evitar pensar nisso.
Porém, até mesmo quando não estou pensando no assunto, o meu corpo permanece ligado a isso.
Enfim, sempre a mesma sensação de morte e irrealidade habitando.
Tenho medo de acabar tentando "alguma coisa".
Eu não quero ter que morrer, mas também se tornou terrível viver.
O que pode ser isso tudo?
Angústia profunda, o peito sufocado, um suspiro que não tem alívio, um peso que me leva ao desânimo no caminho da desesperança. Com todos esses sentimentos, ainda assim me sinto forçado a resgatar de dentro de mim um resquício de força que se afoga no oceano da minha alma. Cada bolha de ar que sai de mim é uma esperança que se esvazia de dentro do meu peito. As lágrimas já não fazem mais parte dos meus olhos, pois se tornaram prisioneiros da minha dor. Sinto tristeza, um impulso pra chorar, mas cadê aquelas lágrimas que saem do vazio da alma, que atravessam o meu peito, causando um tsunami no rosto que carrega um sorriso?
Esse sou eu diariamente, escolhendo viver.
E lá se vai...
Trago no peito muitos desejos
Tristeza sem fim, de alegria, um tiquin
Trago pouca esperança e muita cegueira
Sentimentos cimentados sem eira nem beira
Trago no peito um mundo inteiro
De dores que já não suporto em mim
Um caís vazio, um deserto sem vento
Um dia que se inicia e nunca tem fim
Trago em mim uma viagem de ida
Sem destino incerto, sem carraspana
Onde aos poucos, me evapora a lucidez
Convencido de que é chegada minha vez
O medo não me tomava, nem me domava
Vigorava em meus olhos um mar sem movimento
Sem lágrimas... sequer um fio de luz a refletir
Como num voo cego, a vida seguiu sem me seguir
“Olho para minhas colegas professoras, tudo o que vejo é resiliência, ainda que conspurcada pela balbúrdia cotidiana. Quanto à esperança? Esta, infelizmente, há muito já se foi.”
Eu não sei como isso é possível. Mas, as vezes sentimos tanta dor, que nosso corpo parece oco. Como se por um momento tivéssemos ficados vazios até da nossa alma.
“Trabalho em uma escola que despreza peremptoriamente a educação, visto que sequer tenho ou conto com qualquer mínimo apoio para seguir meus desígnios universitários. Faço tenra ideia, ainda que ínfima, sendo eu professor simplesmente não há nenhum suporte aos meus estudos; o que se dizer então quanto aos alunos tão indefesos intelectualmente, inermes cognitivamente e tão vulneráveis financeiramente? Definitivamente, estão alijados à sua própria sorte.”
“Como posso esperar profundidade cognitiva de alguém se, não raras vezes, a rasa superfície intelectual é lugar comum — com o perdão do pleonasmo.”
Amanhã será outro dia. Pode parecer o óbvio, mas muitos irmãos, vítimas de doenças, do abandono, da violência e da desesperança, não conhecerão o amanhã.
Olhá-la me fazia
Explodir de alegria,
De Ousadia
Todo dia
Agora,
Onde fostes?
Coração apertado,
Sorriso bobo,
Jeito tolo
Pensar em ti
Hoje é só pensar,
Antes era amar,
Amanhã se recordar
Pare de se culpar
Ilumine!
Luz de esbelto brilho
Teu espetáculo por mim foi visto
Mas outro haverá de admirar
Já que...
Até o poderoso sol
Seu grande amor
Não conseguiu cantar
Quem dirá de mim,
Simples cometa
Conquistar uma bela estrela
De brilho interestelar!
"Um dia você ainda vai voltar a se encantar pela vida de novo". Manu em Amor nos Tempos de Quarentena
Eu vejo como se todas as pessoas tivessem algum valor, vejo esperança.
Mas não consigo as alcançar, porque sou fraca demais.
Vejo que minhas palavras são desvalorizadas e a minha imagem embaçada, como se não pudessem me ver pelo que sou.
O mundo se esvai enquanto tenho a esperança de um dia conseguir chegar ao peito de cada um que me cerca, mas, sou imatura demais para compreender a vastidão que é o sentimento e as esperanças de cada um.
Talvez, eu me veja perdida dentro dos meus próprios pensamentos, que não são poucos.
Tenho pensado de que algum modo, em algum momento, as pessoas possam despertar para a realidade. Mas, pensando mais profundamente, não é o dever de ninguém despertar na realidade que eu mesma criei baseado em todas as estruturas que foram impostas por mim.
Cruzou as mãos sobre a mesa, fechou os olhos, encostou a testa nos polegares [...] não estava rezando. Carecia da esperança necessária para oração. // Livro: Intensidade.
Descida vertiginosa
Vivo há muito tempo
Um conflito sem dimensão
Que tornam os meus dias frios
E por que não dizer em vão
Vivo uma desesperança
Doída como espinho na carne
Dizem ser a mediunidade
Ou então um transtorno mental
Vivo uma descida vertiginosa
Que beira à insanidade
Não sei por quanto tempo
Ainda manterei a lucidez
Vivo um dia de cada vez
Como se fossem o mesmo dia
Pois não há nada que eu faça
Que estanque esta sangria
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