Deserto
Tentações 'irresistíveis'
Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo. - Mateus 4: 1
Antes de eu ter idade suficiente para obter uma carteira de motorista, muitas vezes pensava em como seria dirigir na estrada. Eu estava com medo de ficar tentado a ir tão rápido quanto o carro. Não sabia se teria o autocontrole para dirigir de acordo com o limite de velocidade e as condições de direção. Quando completei 16 anos, percebi que era possível controlar um acelerador em vez de ser controlado por ele.
Você já ouviu falar de alguém que justificou seu pecado, alegando que a tentação era tão irresistível que ele não teve outra escolha? Ou você já se perguntou se uma certa atividade questionável pode realmente ser boa para você? Afinal, você pensou, essa oportunidade única não surgiu no momento certo e forneceu exatamente o que você pensou que precisava?
Aprendemos com a tentação de Jesus Cristo que, quando tivermos uma ocasião para pecar, Deus sempre oferecerá uma maneira de escaparmos ou ele nos dará forças para resistir a ela (Lc. 4: 1-13; 1 Cor. 10 : 13). Ao confiar no Espírito Santo e na Palavra de Deus como Jesus, podemos resistir à tentação em vez de ser arruinados por ela.
Para o cristão, não existe tentação irresistível.
Não ceda à tentação, pois ceder é pecado;
Cada vitória irá ajudá-lo a vencer:
Lute virilmente para a frente, paixões sombrias subjugam;
Olhe sempre para Jesus - Ele o levará adiante. - Palmer
Toda tentação é uma oportunidade de confiar em Deus. Mart DeHaan
Alerta de Notícias
Eu sou a voz de quem clama no deserto. - John 01:23
O missionário Keith Gustafson foi forçado a deixar o Congo por causa da guerra civil que eclodiu em 1997. Ele relatou que, à medida que os combates se espalhavam, as pessoas na área remota onde ele morava sabiam que os soldados estavam se aproximando por causa da mensagem dos tambores. Pelas trilhas e ao longo das margens do rio, veio a batida gelada que advertia sobre o perigo.
Os tambores do Congo também são usados para alertar as tribos quando houve uma morte, para anunciar um nascimento ou para convocar uma reunião. Eles servem como um alerta geral de notícias; um mensageiro segue com informações adicionais.
João Batista desempenhou um papel semelhante. Seus apelos ao arrependimento, seus batismos no rio Jordão e suas condenações contundentes dos líderes religiosos hipócritas de Israel foram sinais precoces de eventos importantes a serem seguidos (Mt. 3). As maiores notícias do ministério de Jesus, o Messias, concluindo com Sua crucificação, sepultamento e ressurreição, estavam prestes a surgir na cena judaica.
Temos a oportunidade de enviar um alerta de notícias para as pessoas com quem entramos em contato todos os dias. Nossa maneira de falar e nossos padrões morais podem ajudar a preparar o caminho para compartilhar o evangelho. Podemos acompanhar nosso testemunho geral com a mensagem específica do evangelho.
Senhor, ajude-nos a contar sobre o seu amor pela humanidade -
um amor pelos enfermos do pecado, pelos quebrantados, pelos cegos;
E ajude-os a ver pela maneira como vivemos
A totalidade do ser que você deseja dar. —DJD
Eles testemunham melhor quem testemunha com suas vidas e seus lábios. David C. Egner
Lições do Deserto
O homem não viverá somente de pão; mas o homem vive de toda palavra que procede da boca do Senhor. - Deuteronômio 8: 3
Douglas Burton-Christie decidiu caminhar os últimos quilômetros até seu retiro espiritual em um mosteiro egípcio. Ele desceu do ônibus em uma pequena vila e partiu com confiança pelo deserto. Algumas horas depois, ele percebeu que estava perdido. Em vez de chegar ao mosteiro confiante e orgulhoso, ele finalmente encontrou seu caminho lá, humilhado e agradecido por estar vivo.
Ele disse: "Eu gradualmente entendi uma das coisas mais importantes que o deserto tinha para me ensinar: entrar no deserto é abandonar a ilusão de controle".
Estar no comando de nosso próprio destino é uma fantasia à qual nos apegamos. Mas quando Deus nos leva através de uma "experiência no deserto", aprendemos que nossa única esperança está nEle.
Depois de 40 anos no deserto, com a Terra Prometida finalmente à vista, Moisés desafiou o povo de Deus a se lembrar de uma lição daqueles anos: “Ele humilhou você, permitiu que você ficasse e alimentou-o com maná. . . , para que Ele saiba que o homem não viverá somente de pão; mas o homem vive de toda palavra que procede da boca do Senhor ”(Dt. 8: 3).
Se você está no deserto hoje, tenha coragem. Deus ainda está no controle. Ele está ensinando você a depender Dele.
Entrei no deserto da minha vontade,
obcecado com cada miragem que pude perseguir;
Deus me deixou vagar sem rumo até
eu chorar pelo oásis de Sua graça. —Gustafson
Em todo deserto de provação, Deus tem um oásis de conforto. David C. McCasland
Hoje, só hoje, comecei a perceber o quão incrível o deserto é. Estive andando nele... comecei a dar alguns passos, andei milhas de distância; as miragens começaram a aparecer. Estava sedento! sedento de você. Neste deserto, comecei a imaginar como seria se tivesse um jardim. Os pensamentos foram a mil... imaginei você. Você era a flor mais bela. Comecei a cultivá-la. Cheguei e você já estava. Linda. Formosa. Exuberante. Exalante. Um brilho incrível. Indizível. Pensei que fosse uma rosa, uma orquídea, ou outra flor invejável. Andei nesse deserto, fiz morada. Queria ser eterno. Esse deserto me reservava grandes surpresas, assim como o universo vai se revelando aos poucos, vai mostrando as suas nuances, os buracos negros, as suas constelações, as suas dimensões – você se revelou a mim. Viajei no deserto, no tempo, nesta imensidão árida, arenosa. Nele, estava você. Você sempre esteve lá. Agora, te vejo diferente, começo a te regar, cultivar, cativar, ceifar, te pegar. Pego no inimaginável. Na penumbra. Naquilo que um dia ousei pegar, cheirar, sentir, florir. No final da caminhada, percebo que você não era uma rosa, tampouco uma orquídea. Surgiram-me indícios que eu estava cultivando no jardim errado. Eu estava a capinar em um terreno que não era para mim. Reguei, cultivei, cativei, dei amor, podei, flori, ajudei a criar os pendões, as pétalas, as sépalas, o botão... ledo engano. Descobri que a minha tão sonhada rosa, na verdade, era um girassol. Gira, GIRASSOL. Enquanto eu a cultivava, lhe nutria, lhe beijava – mesmo na miragem – ela estava a olhar para outro jardim, para outro beija-flor, estava inclinada para outra direção. Senti-me indiferente. Percebi que ela o acompanhava, ela se inclinava em sua direção, a sua luz invisível o chamara a atenção. Creio que não me restava nada mais a fazer a não ser guardar os meus instrumentos de jardineiro e contemplar a miragem que criei deste deserto árido com status de jardim fértil em um solo arenoso num momento de sequidão. A minha rosa era um girassol, ela estava a olhar para outem, para outro sol, outro beija-flor. Enquanto eu a regava, ela acordava todos os dias pela manhã e procurava esse sol e ia a sua direção, ao seu encontro, se voltava para ele, ficava mais amarela e irradiante ao receber as luzes desse sol que a deixava em um amarelo ouro impecável. Do deserto, fica em mim a lembrança da rosa que um dia reguei, cativei, cultivei; a mesma rosa que virou um girassol em um belo raiar do dia. Recolhi-me ao meu jardim. Antes, florido, agora, em botão. Daqui, contemplo o girassol que um dia foi rosa em meu jardim. Neste momento, este girassol está tremendamente feliz sendo cultivado por outrem, por outro jardineiro, sendo beijado por outro beija-flor. O beija-flor a alimenta do néctar da vida, o almejado, o tão sonhado momento florescedor. Por um momento, quisera eu te ter como minha rosa, porém o sol me fez uma surpresa e te apanhou quando eu menos esperei, nesta miragem sentimental deste deserto árido que neste momento nomeio de você, o girassol que um dia foi a minha rosa, a minha rosa cheia de espinho o qual me deleitava em seu néctar, nas suas pétalas, na usa beleza impecável.
Meu Caminho
Percorro a via
Procurando um caminho
Para te encontrar
Minha vida é um deserto
Sem motivos para sorrir
Mas quando penso em você
O meu coração dispara
Tenho saudades de te ver
O meu amor é tão imenso
E essa falta que me faz
Não me deixa lhe esquecer
Então saio para a rua
Procurando um caminho
Que me leve até você
Se em algum momento
Eu me sinto deserto
E me vejo distante no tempo
Penso que na paz do voo
Há mansidão do inseto
em sua breve existência
Flutuando suave pelo vento
Em seu pequeno espaço, lento
Seu volume de suavidade
No fino fio de sua seda
Inseto e aranha
Conquistam o cume da montanha
Simplesmente humilde traço azul
O Frio azul de um céu cinzento
Compreendo a vista lá do alto
Esse sopro de vida que se estende
Ao brilho do chover da chuva
Concluo não brilhar pra ser olhada
Singelo é o brilho sem compromisso
A gota brilha ao cair
Em seu prisma suspenso
Formando um lindo arco colorido
O barco de Deus passando ao conduzir a vida
Pois a vida não existe pra ser conquistada
Ela é feita pra ser vivida
A vida é só isso e mais nada
Acontece que além das nuvens
Há depois um céu
Ali é que se oculta
O oceano de estrelas
E já não há razão para eu ser triste
e nem deserto
A alma cresce ao viver a vida
Sem precisar explicá-la
Pois enquanto a alma singela escuta
O ego quer falar mais alto
E se agarrar à vida
Mas a vida é só um pequeno inseto
Em seu voar suave
Orgulho é o nome
da ilusão perdida
Que insiste
Em ser guardiã da virtude
Mesmo que nada fique
Mesmo que não mude nada.
Edson Ricardo Paiva.
Se a passagem humana não deixar um perfume entre as rosas perdidas do deserto, voltarás tantas vezes forem necessárias até poderes semear no vento a vossa eternidade...
•Textos. Nada mais que, textos.
N°02
(Primavera no Outono)
Estação sem com
deserto está, teu coração
de certo és, jardim sem flor!
Suave tristeza, tímido sorriso,
sutil flui ternura, terreno fértil sou, (!)
sussurra em gritos, germina em me, (!)
me traz amor, amor torna-me;
Jardim com Flor! ...''pássaro canta''
Remexida ficou, foi semeada;
Brotar fez, feliz alvoroçar;
Estação da Cor! ...''tarde perfumada''
Da alma exalar, essência natural;
Corporal extasiar, espírito vital;
A luz resplandecer, o irradiar;
Ao se preencher, ao se compartilhar;
Benção dos céus
no deserto, chove
oásis, teu coração!
Atravessei um deserto, cansado demais pra observar, avistei uma pequena árvore, resolvi ali descansar, a princípio não notei, mas o perigo morava alí, após um suspiro cercado por cobras então me vi.
O cansaço me levou sem ao menos imaginar, que poderia ter maldades a rondar aquele lugar.
Após algumas horas, tentando me soltar, entre as voltas das serpentes, quase faltando o ar, decidi desistir, não iria mais lutar, a cada impulso que eu tomava, era três mordidas pra parar.
Minhas vistas escureceram, os meus ossos já quebrados, ali era meu fim, eu estava mesmo derrotado.
Mas do nada me soltaram, me deixaram respirar, e com o próprio veneno, começaram me alimentar. Me prenderam em correntes impossíveis de quebrar, mas não entendia o porquê me manter vivo naquele lugar.
Sobrevivi me alimentando com o veneno que regugitavam, percebi que em minhas pernas escamas se formavam e em uma cobra peçonhenta eu já me transformava.
Passaram vários dias, mal poderia me reconhecer, meu olhar era frio, me transformei em outro ser.
Agora eu vivo rastejando, minha vida toda mudou, não existe mais bondade, o ódio predominou.
Parti deixando o deserto para trás, seguindo pela estrada das flores, com o sol no horizonte a brilhar e na placa do destino estava escrito felicidade!
Abraão passou pelo processo do deserto porque tinha uma terra prometida o esperando! José passou pelo processo do deserto para ser governador do Egito! Agar passou pelo processo do deserto para ver Deus lhe abrir os olhos e lhe fazer uma promessa! Deserto é processo, e só passa pelo processo do deserto aquele que Deus tem um propósito!
Filho do deserto
Eu sou o árabe, filho do deserto,
Já comi poeira nessa árdua caminhada,
Estive longe e hoje estou perto,
Gratidão,ao lembrar da fria madrugada.
Durante o dia,sob um sol escaldante,
E as noites, eram longas e geladas,
Com um sofrimento frio e degradante,
Estava eu e minha consciência de mãos dadas.
Vivia em constante preocupação,
Com as insistências do vil inimigo,
Eu,embrenhado naquela solidão,
Procurando ajuda ou apenas um abrigo.
No deserto impera a lei do forte,
Onde bestas feras vivem à torturar,
A vida,briga com a morte,
E os pesadelos, conflitam com o sonhar.
No deserto há muito medo,
Há também a sonhada alegria,
Um grande e eterno segredo,
Envolto numa eterna magia.
No deserto também se purifica,
Há encontros e desencontros,
Onde a alma se sacrifica,
Em um duro e demorado confronto.
Deserto do aprimoramento,
Deserto dos bravos e dos fortes,
Onde há dor e também o sofrimento,
Tem nascimento e também morte.
Lourival Alves
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