Desencontros
As vezes os desencontros e as incertezas da vida nos levam por caminhos que jamais imaginamos
e é lá onde encontramos as mais lindas surpresas.
Num enredo de desencontros, você era a vírgula que buscava, eu me tornei o ponto final inesperado. Entre interrogações, minha jornada se desenrola entre parênteses de incerteza. Você partiu, abrindo caminho para novos capítulos na trama da minha vida.
Desencontros de amor
Realidade e sonhos,
Verdade que machuca,
Alegrias e corações tristonhos,
E você que não se preocupa.
Não se preocupa com a dor alheia,
Embreada na asas do egoísmo,
Se isolando em uma aldeia,
Acabando com a alegria de um riso.
Sofrer não é bom,
Mas,pode ser a solução,
Como o doce de um bombom,
Assim nasce uma paixão .
A dor pode incomodar,
Mas sempre será passageira,
Basta apenas acreditar,
Nas palavras companheiras,
Que surgirão no seu caminhar.
Caminhar de mãos dadas,
Ao lado de alguém especial,
Quem sabe,uma namorada,
Ou alguém bem legal.
O amor é como sol incandescente,
Aquece mas também pode queimar,
Se nos comportar-mos como criança inocente,
A cara, um dia podemos quebrar.
Então, ame com força no presente,
O amanhã poderá não existir,
Guarde o seu coração e a sua mente,
O que se foi,não volte a insistir
Lourival Alves
Luemo-nos
Os desencontros da vida
nos trouxeram ao mesmo lugar
onde podemos nos sentar juntos
e passar a noite toda a luar...
Encontros
Contos
Encantos e desencontros
Aquela tarde de verão foi bem convidativa para sair e caminhar.
Encontrar e desencontrar pensamentos, ou talvez o encantador de canções nas beiras das esquinas, realmente eu gosto muito.
De vez e outra me trombando no meio da multidão, desencontros.
Meus contos e meus encantos e novamente te reencontro.
By: Dri Rezende
Sempre João
João, amor impossível,
tecido em desencontros,
entre a geografia que separa
e o destino que brinca.
Nosso encontro: inesperado,
um sopro de eternidade,
mas logo perdido
no emaranhado do acaso.
Intensidade que queima,
conexão de alma antiga,
lembrança de outra vida,
onde a morte nos levou.
Reencontro agora,
cercado pelo mesmo enigma:
amar sem possuir,
sentir sem permanecer.
Mas sempre João,
em cada curva da memória,
em cada suspiro de saudade,
sempre João.
Penso como é interessante essa vida de encontros, desencontros, loucuras imaginadas, mas não vividas, desejos reprimidos, paixões renovadas, expectativas que não resistem a insegurança da vontade de mudar!
Esse é o caos da intensidade do ser que busca o equilíbrio, mas não queria...
Que nos encontros e desencontros da vida ..a gente possa se esbarrar novamente um dia .. e que seja aquele esbarrao de tirar o fôlego, tremer as pernas e matar a saudade toda de uma vida inteira ... que seja breve em chegar e tardio em partir... quero matar minha sede , minha saudade , meu desejo até me acabar .. porque desejo a anos te ver denovo , te sentir denovo..te tocar pelo menos mais uma vez..
Desencontros
A vida e suas esquinas!!!
Na rua do amor te procurei e não achei
Você, errante como o vento, levou de mim o seu semblante.
E, de repente meu coração ficou perdido
No sinal vermelho, foi deixado por ti meus carinhos
Talvez um dia, na próxima esquina, eu me ache com meu amor.
O plano de Deus é tão bem arquitetado que desencontros são, na verdade, encontros. O que se acredita dor e atraso é cura e adiantamento da nossa parte, aceitação, trabalho e amor no coração.
DEBAIXO DO TAPETE
A nossa vida é cheia de descobertas, encontros, desencontros, altos e baixos.
Diariamente passamos por momentos bons e ruins, e são dentro desses momentos difíceis é que aprendemos alguma coisa, e em algum canto da casa existe um tapete, que demonstra uma beleza por fora e esconde uma obscuridade por baixo. Esse tapete pode ser o mais belo possível, mas ele sempre vai esconder o seu lado sujo, é isso mesmo, é nesse lado sujo da vida que nos escondemos para parecer bonitos para a sociedade, vivendo de aparência, vivendo de sorrisos forçados, vivendo de amores acabados e mantendo a linda aparência como se tudo estivesse normal, amando sem ser amado, forçando novas amizades para conquistar algo, sendo egoísta consigo mesmo ou com o próximo, deixando de lado aquilo que te fazia ou faz feliz para agradar um parceiro.
A vida prega essas peças na gente. Um dia acordamos e não somos mais a mesma pessoa, começamos a perceber que mudamos, mas nem sempre essa mudança é porque queremos, nem sempre vivemos pra nós. E o tapete continua lá no mesmo lugar, escondendo por baixo de toda a sua beleza, um monte de sujeira, uma carrada de lixo que não se regenera com o tempo, mas enraíza e fica machucando e incomodando o seu dono, mas esse tapete não fala, não reclama, não chora, não sorrir, não demonstra nenhum sentimento por fora, mas por dentro ele está cheio, sobrecarregado, cansado de carregar tanto lixo, e, algum dia alguém ainda vai criar coragem e resolver limpar aquele tapete, o trabalho não será fácil, porém, será necessário descarregar aquele monte de poeira, porque ali ele parece está leve, mas quando ser molhado ele vai pesar, claro, ele vai sentir o peso de toda a bagunça que estava o incomodando, vai demorar um tempo pra ele absorver tudo até ser limpo por completo, ficar limpo e por fim ser restaurado novamente para estar pronto para enfrentar mais uma vez os obstáculos da vida. E depois de leve, esse tapete estará pronto para voar.
Bom dia!
A vida é um caminho cheio de encontros e desencontros, e, em meio a essa jornada, Deus nos presenteia com pessoas especiais, verdadeiros anjos disfarçados de amigos, conselheiros e até desconhecidos que cruzam nosso caminho no momento certo.
Essas almas iluminadas chegam trazendo palavras que confortam, gestos que transformam e presenças que fortalecem. São como estrelas no céu da nossa caminhada, nos guiando, nos inspirando e nos lembrando que nunca estamos sozinhos.
Que hoje possamos reconhecer e valorizar esses anjos terrenos, ser gratos por cada um que passou e aprender a também ser luz na vida de alguém. Que nosso coração esteja aberto para dar e receber amor, para enxergar a beleza nas pequenas coisas e para caminhar sempre com fé e esperança.
Que seu dia seja abençoado, cheio de paz e repleto de encontros que elevem sua alma! ✨💛
DESENCONTROS (soneto)
Saudades nas vontades que se esfumam
No tempo visto com os olhos lacrimejados
Vou-me, assim, nos sonhos debruçados
Dos devaneios findos, antes que sumam
Dores e fantasmas na alma sepultados
São sombras que na frustração abulam
Com vozes que na emoção deambulam
Numa espera tensa de prazeres alados
Nas solidões frias... As carências bulam
Arreliam e se desfazem em enevoados
De refrigério que as futilidades simulam
Então, tento resgatar dos inesperados
Fados, versos que sobram e, engulam
Os desencontros no coração atarracados
Luciano Spagnol
27 de novembro, 2016
03'10", Cerrado goiano
NÓS E LAÇOS
quantos nós
entre encontros
e desencontros?
tentando dar laços
abraços
no desconhecido
o amor
é substantivo
definitivo
que ata
e nos arreata
Luciano Spagnol
Rio, 15 de julho, 2008
Eu conto
Cá na minha poesia eu conto contos
Eu conto nas entrelinhas desencontros
Nos sub textos a ficção de reencontros
Eu conto várias buscas de encontros
Conto as dores sem ter descontos
Eu conto os devaneios e confrontos
Faustos atos, reticências e pontos
Os sonhos em forma a serem prontos
Tricotados no amor em prespontos
Cá só não conto segredos de contrapontos
Particulares, os que deixam tontos
Estes só a mim mesmo... Eu conto!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
11'04", 11 de junho, 2012
Rio de Janeiro
INQUIETO SONHO
Quando n’alma do cerrado andei perdido
Desencontros, os encontros e mudanças
A voz do querer sussurrava-me ao ouvido
- O afeto só é bem se existem confianças
Esperanças, e no muito esperar, cansas
E, assim, só o alcanças, sem ser temido
Onde a paixão lhe traz boas lembranças
E o haver o vínculo não lhe é proibido
Todavia, quando o olhar se faz perto
Tornando o incerto em um algo certo
Nessa vaga de encontro me desponho
E, se me proponho a este doce carinho
É porque no peito a afeição eu alinho
E no ter, o amor, é um inquieto sonho
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23/10/2020, 09’50” – Triângulo Mineiro
ALVOROÇO
Rouba, sim, meu sossego, ó alvoroço, eles todos
O que acaso fiz eu, nos desencontros de outrora
Sonhos sonhados, ideados, nenhum, só engodos
Amor suspirado do meu coração não tenho agora
O amor que amei, meu romantismo me tomaste
E por sentir e viver o roubo não posso culpar-te
E de amor eu permaneço. Qual amor me baste?
Se qualquer não me basta, e me deixaste à parte
E para ter o perdão como eu posso ser gentil?
Se meu coração tremulo chora com tal frieza
Que nem mesmo o meu afeto sabe ser sutil
Nesta aflição, dos enganos, meu amor é presa
Verdadeiros amadores, ao amor não trapaceia
Nesta ilusão minha alma de poética está cheia
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/08/2021, 18’58” - Araguari, MG
Shakespeareando
Desencontros
Uma amizade;
vários risos;
Anos de amizade; dias de sol.
Tardes sem futebol...
Cinema!
E uma dúvida que fica: "o que eu devo fazer?"
Um dia pra decidir.
Um zap receber, e triste ficar.
Mas. no final, a única coisa que fica é a amizade real.
Se me perder a cada segundo me encontrarei no próximo instante. Sou feita de encontro e desencontros !