Desejo Carnal
Não é medo, nem desejo, é um tumulto interior, incompreensível, que ameaça rasgar-me o peito, que me sufoca!
HAI
Eis que nasce completo
e, ao morrer, morre germe,
o desejo, analfabeto,
de saber como reger-me
ah, saber como me ajeito
para que eu seja quem fui,
eis o que nasce perfeito
e, ao crescer, diminui.
KAI
Mínimo templo
para um deus pequeno,
aqui vos guarda,
em vez da dor que peno,
meu extremo anjo de
vanguarda.
De que máscara
se gaba sua lástima,
de que vaga
se vangloria sua história,
saiba quem saiba.
A mim me basta
a sombra que se deixa,
o corpo que se afasta.
Meu coração lá longe
Faz sinal que quer voltar.
Já no peito trago em bronze:
Por entre a chuva de mortais peloiros
A nua fronte enriquecer de loiros
Eu procuro, eu desejo,
Para teus mimos desfrutar sem pejo,
Pois quem deste esplendor se não guarnece,
Não é digno de ti, não te merece.
Poetas tinham que saber apagar versos também... Mas só escrevem e escrevem desmedidamente nas calçadas, nas janelas, nos armários que não se mostram. Eu juro que se pudesse, que se permitido fosse pra mim, deletaria da máquina que me fiz, todos os nossos beijos, todas as nossas noites em convulsão do corpo nosso, vermelho, visceral... Porque talvez seja melhor amizade que amor. Quando nos teus olhos procuro alguma resposta, alguma aproximação maior da que já temos, percebo o balbuciar dos lábios seus em ato de reclamar. Sou toda errante, vibrante, quente, quase valente... Sou completa viajante, peregrina, turista no país que nomearam de amor. Não me olha assim com ares de julgamento pelos passos tão infantis do meu coração.
Sinto-me perseguindo o último trem. Sinto-me arquiteto ao tentar reformar cômodos já manchados por tempos alguns, não tão dentro do passado. E como tentar consertar o que nem mesmo sei se quero. Amo-te em demasia, e sei que seu amor aprendeu dormir em meus seios, repousar no meu sorriso, mas não entendo e não alcanço os momentos breves de falta de diálogo no nosso silêncio... Sou apreciadora máxima de sussurros em silêncio, mas não tenho alcançado os teus. De forma ou de outra é fácil perceber que estamos em matrimônio um tanto falhado. São tantas as aproximações, é tanta a afinidade, comodidade... Nos meus sonhos, nos meus anéis é o nome teu que quis decorar, rezar, reger. São tantos os obstáculos que nos ferem e parecem matar pedaço esse, pedaço outro que insiste em ficar em nós, de nós.
Os meus batimentos não sabem mais reagir às tuas ligações como em tempos remotos, nem tão remotos assim. Não aguardo mais teus beijos como quem espera para nascer. Não sei mais fazer tremer minhas mãos quando se unem às tuas. É fato que meu desejo é teu, meu prazer se faz gêmeo com o teu, que nossos corpos são unos em moldurar líquidos nos móveis, nos poros... Mas muito se perdeu, e o tempo é cruel com isso! Não me culpe tanto, amor meu... Eu sempre levantei as mais belas bandeiras de amor, outdoors e poesias do quão grande era o sentimento nobre que eu permiti nutrir em mim. Não sou a mesma de outrora, sou outra, tenho pedaços outros de outras, e isso marca. Sabe meu desejo, minha prece? Queria correr descalça nas areias molhadas pelo derretido e salgado mar que te encanta tanto criança minha. E de lá, despedir-me-ia dos seus dedos, da sua face... E partiria, e me deixaria navegar em outros mares, porque não sei quase nada do mar, nem de tudo aprendi sobre minha existência... E se entrelaçados meus dedos se mantiverem aos seus, eu não conseguirei... Não se eterniza amores, não se encarcera sentimentos. O amor não é nem foragido para que corramos atrás dele, nem presidiário condenado a prisão perpétua... Ele é por si só, livre. E eu não quero tê-lo ao alcance de minhas mãos. Não mais... Agora não!
Tenho-te muito facilmente. E ouso dizer que preferia quando era mais difícil, quando meu corpo tinha que percorrer léguas e léguas em ardor e suor, à sua procura entre os carros, entre as ruas cheias e tão vazias de gentes, presentes! Que contradição, oh deuses do céu!! ... Você não me perde, porque nunca teve. Ninguém perde ninguém, visto que ninguém é propriedade vitalícia do amor do outro.
.. quero te amar pra sempre, ser de novo um adolescente, fazer planos pra nós dois! Quero morrer de ciumes, me sentir apaixonada, rasbiscando os guardanapos...
O Barroco jamais foi um estilo de época.
A dualidade entre aquilo que seria “divino” e aquilo que seria “sujo” ou “mundano” acompanha as consciências humanas desde sempre.
O Barroco é contínuo, e existirá eternamente.
Pessoas carnais lutam contra a carne, pessoas carnais falam uns dos outros, pessoas carnais nunca estão satisfeitas...Então seja feliz! Ande em Espirito!
talvez você me entenda, ou talvez leve tudo a mal
independente do que pensa, o que escrevo nada é banal
não é questão de apelo, muito menos de moral,
apenas uma forma de expressar algo que dentro de mim sinto
tão presente quanto um ato carnal..
Nós seres humanos, enquanto estivermos revestidos de carnalidade, não teremos perfeita noção do que se trata a eternidade. Nesse sentido, vivemos a questionar a duração da vida carnal, quando uns vivem pouco, ao passo que outros vivem mais, entretanto, o que é 100 anos diante da eternidade? Que diferença faz, o homem viver nesta terra ou pouco menos, ou um pouco mais, se ele está diante da eternidade?
Eu apenas não queria que fosse tão vazio ao ponto de perceber, que as pessoas forçam atuam pra demonstrar um interesse que não existe,manipulação passional, um pseudo interesse só pra garantir que a outra pessoa vai estar sempre ali pra saciar seus prazeres carnais.
A espinha.
Me pegou com força.
Me beijou.
A língua era boa.
Uma delícia.
Sua pele, suave e macia.
Pegou-me olhando-me nos olhos.
Quente.
Muito quente o que suas palavras diziam.
Arrepiavam-me a espinha.
A espinha.
"Estávamos compartilhando uma cama, isso nunca havia acontecido, sentia sua respiração sobre meu peito, seus braços entrelaçados em mim, eu a amava, esperava que ela sentisse o mesmo sentimento, nesta noite eu não dormi pois queria aproveitar cada segundo deste momento"
"A Igreja pode ser recheada dos mais variados Dons, assim como era na Igreja de Corinto, mas se os seus membros não tiver união, ela continuará uma Igreja CARNAL e doente."
Hoje percebi que devo guardar algumas das belas coisas que fizestes por mim, como o dia em que saiu do guarda roupa e me levou para um mundo que eu nunca vi e estive, isso faz muito tempo, mas muito obrigado por ter me levado até lá ao menos uma vez...
Sentimentos
Sentimentos perdidos numa noite solitária,
Sentimentos esparsos e desconexos,
Sentimentos complexos,
Perdidos em pensamentos.
Pensamentos sobre sentimentos,
Neste mundo de sofrimento,
E eterno tormento.
Sentimentos na verdade são,
Pra quem ainda tem amor no coração.
Para os demais não passa apenas
De algo banal,
Para algo carnal.
Sentimento se resume
Sem ti, lamento.
Autor: Agnaldo Borges
Mote: Do que adianta sentimentos se hoje em dia, ninguém sabe mais o que é sentir ?! By Joana Carla
Aí a alma sai da carcaça do corpo físico e vai espiar o mundo lá fora e quando retorna ao seu envoltório carnal percebe que não passa de um meteoro...A vida é fugaz!
Pela nossa pouca compreensão...
Na sopa de letras, e de um emaranhado de palavras e sentimentos que é nossa existência, quais as palavras que poderiam definir sua vida? Que definição em palavras poderia significar, ou determinar o que é sua vida.
Por quais palavras podemos ser definidos pelas nossas ações, pelos nossos sentimentos, pelas nossas falhas e uma incontável mistura de sensações contidas em um só ser. Pela leveza do ser em várias questões, e pelos anseios as vezes nem tão nobres assim com relação a pessoas e situações por que passamos.
O que realmente será nossa definição até mesmo como alma, seria possível definir uma palavra que expressa nossa leveza ou uma que justifique nosso peso de vida, nossas deficiências, carnal e espiritual.
Em nossa mais intensa dualidade de ser, ora do bem, ora nem tanto. Como podemos nos ver no espelho não de um vidro qualquer, mas no espelho da alma, onde ali não há filtros, mascaras e muito menos maneiras de disfarçar nossas imperfeições. Qual seria a nossa reação de enxergarmos como somos em nossa essência verdadeira.
Pela nossa pouca compreensão (não querendo ofender), muito se diz, mas pouco de verdade se conhece de toda está complexidade que somos cada um nos. Somos carne, temos consciência, somos espirito, somos alma.
Tudo isto intrínseco dentro de um único ser sendo ele o único no mundo. Simplesmente por mais que tentemos, jamais seremos capazes de entender este mistério da vida. Contando que isto é apenas uma parte do real milagre de nossa existência neste mundo.
Há, em mim, um certo desprendimento das emoções convencionais.
O amor e suas nuances, por exemplo, são histéricos demais.
Enxergo as conexões por aspectos um tanto carnais.
Prazer é um interesse legítimo e uni todas as reciprocidades mais leais.
É no silêncio de alguma companhia, que dou sentido a palavra paz.
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