Desculpa estava de Cabeca Quente
"Se eu fosse viver de poesia, estava na sarjeta. Trabalho intelectual neste país é sinônimo de vagabundagem"
Manoel de Barros, poeta, advogado e fazendeiro, em 29/12/1991, em entrevista ao GLOBO
Até quando Deus parecia ter me abandonado, Ele estava me vigiando. Mesmo quando Ele parecia indiferente ao meu sofrimento, estava vigiando. E quando eu perdi toda a esperança de ser salvo, Ele me deu descanso, me deu um sinal para eu continuar a jornada".
Quando me encontrei comigo, eu estava de passagem. Gostei tanto de quem conheci que resolvi andar junto, lado a lado, dentro.Eu introjetei em mim aquela pessoa que, finalmente, não estava mais vivendo levianamente, mas participando verdadeiramente da realidade. Foi estando muito lúcida que pude me embriagar de arte e deixar minha imaginação inventar os caminhos que ela trilharia. Conheci paisagens, às vezes, muito familiares, mas o meu olhar era inédito.
Não sou mais imediatista quando me faço companhia, pois essa nova pessoa respeita o seu próprio tempo.Por isso, também é preciso evitar alguns lugares, pessoas, antigos hábitos e pensamentos. O passado só me cabe para servir como base para o que tenho me tornado. Cada dia eu amanheço numa página em branco e vou dormir numa outra cheia de coisas que escrevi e vivenciei. A única garantia é que nem sempre encontro o que procuro, mas sempre busco o estado e o lugar mais confortáveis para mim. Eu mereço experienciar esta fascinação pela vida e a liberdade de ser exuberante e transformar o chão em céu, o mar em útero, meu corpo em Templo. Respeito os que vivem de outro modo, porque meu caminho não é o certo nem o único, é o que eu escolhi para mim quando lancei mão do meu livre arbítrio.
E nasci apaixonada pelo amor, mas só agora, me fazendo companhia, é que ele deixou de ser uma palavra para se tornar uma experiência.
Sou muito grata por estar na esquina aonde eu estava passando e por ter me dado a mão. Caminhamos juntas: eu comigo mesma!
Napoleão estava deprimido e decidiu suicidar-se, mas como achava que era muito mais resistente que um homem normal, tomou uma dose de veneno que dava para matar seis homens. O estômago rejeitou a quantidadde, que era demasiada. Napoleão foi salvo pelo seu ego!
"" No dia em que perdi o juízo
você estava linda
hoje me chamam de louco
e sou mesmo
louco por você...
Era quarta-feira, dia chuvoso e eu estava no trabalho.
Meu trabalho está cada dia mais desgastante e eu me vejo alternando entre idas ao fumódromo e a minha sala.
Enfim o horário de descanso, e mais uma vez sem apetite eu torno ao meu lugarzinho dos cigarros.
Acendo o primeiro, sento e começo a pensar.
Pra um homem confuso como eu, achar refúgio em pensamentos é extremamente difícil então tento aproveitar cada segundo pensante e mergulho no mais íntimo de mim, como se revivesse momentos passados e vivenciasse minha imaginação.
E, como já era de costume a alguns meses, você veio a minha mente, e a saudade apertou.
Lembrei de tudo o que passamos e dos nossos planos desengonçados e cheios de segundas intenções.
Acendo o segundo cigarro, e desta vez levanto, como se logo fosse sair dali.
Novamente volto aos pensamentos, e começa o desespero da ansiedade.
Minha mente embaralha em pensamentos pessimistas e de como daria errado quando te visse novamente.
Tento imaginar como estaria, se mudou o penteado, as roupas que usaria. Se seria como antes...
Tento escrever algo mas meu bloqueio mental causado pelo seu rosto pequeno e de pela suave não permite.
Olho o celular, penso em ligar, desisto.
E então volto a acender mais um, o último. Em sua homenagem.
Como se o câncer premeditado, ou os problemas causados pela nicotina anunciassem o fim da minha vida através de ti.
Baixou a cabeça como quem vai chorar. Mas não choraria mais um gota sequer, decidiu brava. E contemplou os próprios pés.
Eu vou cantar até que o dia amanheça.
Cantar tudo o que vier na cabeça
Eu vou cantar até que o dia amanheça
Eu vou cantar.
E se perguntassem o que vem a ser o certo, Gabriela olharia com a cabeça torta como a de um cachorro quando parece não compreender o que se passa. O olhar de repente vidrado de quem tem sede de entender as coisas que acontecem ao redor. Ela não sabia amar, talvez. Então mais um amor havia ido embora, mais um amor havia chegado ao fim. Nessa imensa individualidade onde ninguém podia entristecê-la sempre cresciam espinhos. Espinhos para machucar aqueles que a machucavam, então assim não a tocavam. Não tocava porque o medo da mágoa não deixava que lhe tocassem, ou então havia medo porque não haviam tocado fundo o suficiente para que o medo não existisse. Que triste então estava sendo, mas Gabriela parecia acostumada. Acostumada e fria porque depois de tantas lágrimas, ela finalmente parecia ter secado. A maquiagem borrada em volta dos olhos tinha sido limpa na noite anterior. Quando Antônio e ela se encontraram; ela parecia inteira. Inteira porque não tinha ficado nada dela para trás.
Será que vai ser sempre assim? Bater a cabeça, achar que algo vai dar certo e depois me surpreendo tanto, que não para de doer, e me pergunto se essa dor vai ser pra sempre, e é aí que lembro que passa, tudo passa, eu sei que passa, então tenta voltar a conseguir comer algo, e conversar com as pessoas sem aquele aperto no meu coração, pois é assim que vivi quando estive amando, com medo, triste, enfim... essa é a dor que um dia prova que eu senti tudo que alguém podia sentir, só que apenas em um coração, Então não sei se aguento, pois é apenas um coração.
E se perguntassem o que vem a ser o certo, Gabriela olharia com a cabeça torta como a de um cachorro quando parece não compreender o que se passa. O olhar de repente vidrado de quem tem sede de entender as coisas que acontecem ao redor. E no meio dessa imensa individualidade onde ninguém podia entristecê-la sempre cresciam espinhos. Espinhos para machucar aqueles que a machucavam, então assim não a tocavam. Não tocava porque o medo da mágoa não deixava que lhe tocassem, ou então havia medo porque não haviam tocado fundo o suficiente para que o medo não existisse. Que triste então estava sendo, mas Gabriela parecia acostumada. Acostumada e fria porque depois de tantas lágrimas, ela finalmente parecia ter secado. Seus olhos eram de desilusão, de cansaço. Cansada de construir sonhos, planos, fantasias. E depois da desilusão ter de destruir uma a uma, como se nada daquilo tivesse um dia existido, só para olhar para trás e não sentir nada do que sentira antes. (...) E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado.
E se perguntassem o que vem a ser o certo, Gabriela olharia com a cabeça torta como a de um cachorro quando parece não compreender o que se passa. O olhar de repente vidrado de quem tem sede de entender as coisas que acontecem ao redor. Ela não sabia amar, talvez. Então mais um amor havia ido embora, mais um amor havia chegado ao fim. Nessa imensa individualidade onde ninguém podia entristecê-la sempre cresciam espinhos. Espinhos para machucar aqueles que a machucavam, então assim não a tocavam. Não tocava porque o medo da mágoa não deixava que lhe tocassem, ou então havia medo porque não haviam tocado fundo o suficiente para que o medo não existisse. Que triste então estava sendo, mas Gabriela parecia acostumada. Acostumada e fria porque depois de tantas lágrimas, ela finalmente parecia ter secado. A maquiagem borrada em volta dos olhos tinha sido limpa na noite anterior. Quando Antônio e ela se encontraram; ela parecia inteira. Inteira porque não tinha ficado nada dela para trás. Seus olhos eram de desilusão, de cansaço. Cansada de construir sonhos, planos, fantasias. E depois da desilusão ter de destruir uma a uma, como se nada daquilo tivesse um dia existido, só para olhar para trás e não sentir nada do que sentira antes. Era mais um fim doído, choroso, arrastado.
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