Desapego
"Por favor dois drinks, uma dose de amnésia e uma dose de desapego, vou pagar com um punhado de saudade e um cofre de desilusão."
O Desapego é a maior forma de evolução, pois quando você tem desapego por algo você passa a ser livre daquilo, logo aquilo não pode mais alterar seu estado de espirito, você tem agora mais controle sobre si mesmo.
O desapego não acontece de um dia para o outro. Ninguém nasce sabendo, o desapego a gente aprende e de antemão, já aviso, é um processo lento, trabalhoso, demorado, exige disciplina e tem que ser praticado dia após dia. E quando você desapega, ah, meu Deus, não tem sensação mais libertadora nessa vida! É indescritível a sensação de descobrir que você vive sem aquela pessoa por quem você achou que morria.
Voto de pobreza dos religiosos*
O voto de pobreza do religioso é o desapego das posses terrenas ou seja mundanas, segundo os mesmos, fúteis, bem como o desinteresse da elevação dos valores adquiridos pessoal em benefício de outrem em sua vida comunitária. Deste modo, visto que uma pessoa acumula fundamentos, bases ou alicerces, carecerá preocupar-se em intentar os semelhantes, com quem convive diariamente, promovendo seu desenvolvimento de vida espiritual, devotada, intelectual, especialista, repartindo cultura e sabedoria aos irmãos de congregação como se reparte o pão. O religioso que pensa unicamente em sua própria vida, moradia, bem estar, esquecendo o Instituto, irmãos consagrados, tendo conhecimento das reais necessidades das obras e iniciativas, vive uma pobreza falsa. A pobreza de cada religioso será refletida na Instituição, com sua oração, seu trabalho, seu esforço e dedicação, pois não é o Instituto de Vida Consagrada que constitui e faz o seu membro, mas sim este o constitui. Seu exemplo, seu testemunho vivo, é que o exterioriza e o lança no meio ambiente como germe inesgotável do amor cristão. tão importante, exercido pelos religiosos professos, concluo que o voto de pobreza será vivido na intensidade apresentada se os religiosos atenderem ao pensamento da Igreja expresso na Constituição Dogmática Lumen Gentium e no Decreto Perfectae Caritatis.
Texto baseado ao pensamento da Igreja expresso na Constituição Dogmática Lumen Gentium e no Decreto Perfectae Caritatis. Solange Malosto
O desapego não é apenas uma filosofia de vida, é uma arte.
Torna a vida mais leve , onde o menos é mais.
A vida flui e a cada dia novas descobertas, estórias e caminhos.
Nada de padrões e regras impostas, você constroi seu prório caminho, isso é divino, é libertador.
A vida oferece abundância para todos, viva no desapego, pratique o minimalismo e encontre a felicidade.
Cultivar o desapego não é fácil, mas traz uma poderosa liberdade emocional. É uma oportunidade de empoderamento pessoal, de sermos fiéis a nós mesmos e de valorizar nossa própria jornada.
O desapego a tudo e todos é o amor na mais profunda definição,
O desapego é o amor a outrem, e a ninguém em particular.
O desapego é altruísmo, é filantropia, é cristianismo, é Budismo, é espiritismo, é deusificação
Pois viver a vida é caridade, é doar-se a si mesmo no mais peculiar da alma.
Liberdade
É difícil aplicar a lei do desapego, principalmente quando há sentimentos. E digo isso não só em relacionamentos, mas em coisas materiais também. É um tipo de sentimento que te prende e não te liberta como deveria ser. Por isso repense se vale a pena ser escravo de algo que te aprisiona e não te dá asas. Opte pela liberdade e pela paz interior que o desapego pode proporcionar.
DESAPEGO
Uma faxina na mente,
Na casa, no coração, no cotidiano.
Antes da virada do ano.
Rasgar papéis velhos.
Como diz uma amiga:
-Papéis dão filhotes,
E dão mesmo!
Me assusta os acumuladores
Guardei coisas totalmente inutilizáveis, há anos.
Não os relacionamentos,
Pessoas não são utilizáveis.
Mas posso afirmar que algumas relações
Perderam, há muito, o prazo de validade.
Eu insistia em guardá-las no coração!
Acumular sentimentos,
Das histórias de prazos vencidos.
Só os bons!
É difícil administrar as relações atuais,
Sobraria espaço para guardar papéis velhos,
Vidros vazios, embalagens amassadas,
Dos relacionamentos que não existem mais?
Por vezes sou impotente para finalizar as coisas,
Quando isso acontece, entrego nas mãos da
Energia Pura que move o universo
Ele mesmo faz faxina, de vez em quando,
Eu também devo ser responsável pela minha limpeza.
Começo por onde posso.
Ontem joguei fora duas caixas enormes, cheias de papel velho.
Joguei fora, não. Entreguei para o porteiro do prédio ao lado,
Que junta material reciclável para completar a renda familiar.
Me tornei amiga da família, só porque junto material reciclável para eles.
Basta o firme propósito de esvaziar a casa, a gaveta, a bolsa,
De coisas sem utilização,
Milagrosamente, parece que a mente, a vida, o coração,
Vão ficando mais leves, mais palpáveis, acessíveis.
Aquela roupa no fundo do armário, que jazia escondida pelas outras
Que você repete a cada dia,
Me lembrou das relações que deixamos esquecidas,
Ocupando o tempo com as desbotadas, desgastadas, desenxabidas.
O que falar dos sentimentos?
Passamos o dia com a mente entulhada de tantas coisas.
Acessar nós mesmos, é tarefa quase impossível.
E a gente ainda reclama de não estar apaixonado.
Se não temos tempo de olhar para nós próprios,
Como conseguiríamos enxergar o outro,
Que também está ocupado com o lixo transbordante das suas mentes,
E por isso mesmo, não enxerga a gente?
Temos dado mais importância à quantidade
Que à qualidade dos relacionamentos verdadeiros.
Com a casa limpa,
Certamente atrairei seres preocupados com a essência.
Estarei no lucro,
No mínimo, a vida se tornará mais prática e mais leve!
“Uma atitude que me deixou ser mais leve comigo mesma foi sentir desapego.Sempre valorizei as pessoas. Mas o desapego me fez direcionar valores para o que realmente importa. O que é e quem é importante.
Não se importe se alguém de casa sujar uma toalha, deixar cair algo e quebrar. São coisas. Pessoas são únicas. Valorize mais o afeto.”
#bysissym
Desapego
Os dias se passaram, já não queria voltar para aquela vida , aquela mesmice.
Não pensei duas vezes larguei tudo e fui embora.
