Depois
viver é algo mágico mesmo, náo sabemos o fim e já erramos no começo, depois aprendemos o q nos fez cair e levantamos humildemente das nossas tonterias...capricho guardados para os deuses...
Ensina alguém se preciso for,aconselha mesmo que a pessoa ache ruim na hora,mas depois ela há de refletir e te agradecerá.
Depois que fechei a porta e não deixei você entrar, foi então que aprendeu... Que sinto falta pra você, ainda gritou alguma coisa para mim, eu não quis entender.
Simplesmente deixei ir.
A amizade sincera perdura mesmo depois de inúmeros acasos e percalços que atravessamos no caminho.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
Resposta ao tempo de nós dois..
Descobri depois de duas décadas que o amor verdadeiro não morre, ele adormece nos braços da transição da menina para mulher.... para que outros amores se mostrem, fortes ou fracos mas nenhum comparável com o amor que é seu que é nosso....e quando ele desperta vem com o mesmo frescor e intensidade do instante do primeiro beijo....
A partida de mamãe em 2010, aos noventa anos,
pareceu-me natural, a princípio.
Depois das cerimônias de praxe, voltei para o meu lar com a sensação de dever cumprido e com a certeza que fizéramos, minha irmã e eu, o nosso melhor para lhe proporcionar conforto, assistência digna e serenidade nos seus últimos tempos conosco.
O vazio que sua ausência deixou foi aos poucos preenchido pelas lembranças e pelas histórias que dela rememoramos sempre que nos vemos.
O que me causa grande surpresa é o fato de que quanto mais o tempo passa, menos me lembro dela idosa e alquebrada pela idade, mas da mãe da minha meninice: Ativa, lutadora, precocemente viúva, dando murros em ponta de faca para nos alimentar e educar. Vejo seu rosto jovem, lembro dos planos que ela tinha para nosso futuro e do quanto trabalhava, da aurora ao anoitecer, sem queixas, sem lamentações.
Isso tudo me faz refletir sobre as marcas que deixamos nos nossos e que os exemplos que recebemos, na tenra idade, ficam amalgamados em nossa alma. Talvez seja esse o verdadeiro sentido da palavra "eternidade".
Cika Parolin
Todos têm agora o mesmo direito e, poucos, trabalham pra fazer o bem feito, depois vivem a reclamar ó quê.
Meu sonho eram lindos poemas e, a voracidade me chamou, pra acertar os temas, depois, quem sabe, embelezar as lendas, transformando-as em verdades, pra ti alegrar com sábia propriedade.
Ela sonha alto, gosta de pintar a vida com cores fortes, mas detesta ter que lavar os pincéis depois.
-Tudo bem?
Ele perguntou e eu quis dizer que não. Quis dizer que só estaria bem depois que ele voltasse a bagunçar os lençóis da minha cama, os meus cabelos e a minha rotina. Que só estaria bem depois que ele voltasse a deixar bilhetes espalhados pela casa nos lugares mais improváveis para que eu achasse sem querer. Quis dizer tanta coisa que me afoguei nas palavras e sai sem responder o deixando pensar que eu não ligava mais, quando na verdade morria por dentro.
Costumo sentir quando volto pra casa depois do trabalho. É uma sensação de desobediência, de culpa insatisfatória. Tremo por dentro de medo, por pensar que não posso incomodar ninguém, que ninguém pode saber do meu problema. Que sou uma praga que dissolve qualquer conforto de estar.
"Aprenda a viver com seus próprios defeitos, para só depois querer encontrar alguém para partilha-los."
Atrapalho-me, me esqueço também;
Lembro-me, me entristeço depois.
A vida, as pessoas e quase tudo me feriu!
E agora?
Isso nunca mudou e nem vai: hoje as pessoas se matam por política e depois se reúnem para sofrer em conjunto.
Me molho na chuva pra depois me secar no sol, passo pelas fortes tormentas da chuva, pra depois descansar no mormaço do sol, a caminhar, pelos dias de chuva, dias de sol. O céu pode deixar o dia fechado com a cara nublada, pra correr para praia e ver as milhares de caras ensolaradas. Mas nem só cara se faz o dia-a-dia, se a maior parte do tempo for nublada, ou se os dias só forem ensolarados. É preciso de chuva pra se refrescar e de sol para esquentar, o caminho, pelos dias de chuva, dias de sol.
