Democracia Mário Quintana
A Pedra
Ofereço esta pedra a todas as pessoas que escrevem suas histórias n'areia, para que escrevendo nela, nem o vento, nem a chuva, nem a mais turbulenta onda do mar possam apagá-las. Ofereço também aos que têm sede de julgamento para que atirem-na contra a própria testa tendo consciência que nem mesmo o mais sensato juiz é isento de erros. Ofereço-a ao fraco, para que a exemplo dela, tenha força, firmeza e solidificação. Ofereço-a também ao forte, para que lembre que fora com esta, quem um dia, Davi matara Golias. Ofereço-a, ao caminho, para que não haja a facilidade de se chegar sem antes vencerem os obstáculos. Ofereço esta pedra ao pobre, para que veja que tem a primeira peça para construiu um castelo. Ofereço-a ao apressado, para que nela tropece e saiba entender que devagar se vai mais longe. Ofereço-a aos que têm coração rochoso, para que veja que dali não sai, não entra, não cresce, não muda e não floresce nada, nem ninguém. Por fim, ofereço esta pedra a todos os homens e mulheres, para que entendam que somos tal qual, podendo edificar um castelo ou desmoronar um homem. Ofereço-a, assim, pra que compreendam que como ela, viemos do pó, e ainda como ela, a ele retornaremos.
"Eu me chamo Antônio."
Eu me chamo Antônio e vivo pelas beiras das calçadas. Tenho olhares tristes de alguém que perdeu um futuro e mal sabe se acorda amanhã. Eu me chamo Antônio e mendigo centavos quaisquer, roubo restos de comida que distraiam minha fome e à tardinha procuro um papelão que me cubra ao frio nesta cidade escura e silenciada pelas noites longas. Me chamo Antônio e maquio minhas dores, maquinando roubar sorrisos de pessoas que são felizes e não sabem disso. Me chamo Antônio e sou um velho palhaço triste em busca do sonho bobo de viver, porque até hoje apenas existi. Me chamo Antônio e sou apenas mais um neste mundo de hipócritas, sou só mais uma realidade desprezada pela sociedade e contada nos índices tristes das enquetes dos jornais deste país de Antônios. De antônimos. Me chamo Antônio e sou fome, pobreza e solidão... sou só mais um pidão de esquina. Peço moedas, peço sorrisos ou alguém que me estenda as mãos. Peço abraços, olhares ou atenção. Moço, eu me chamo Antônio e já levei muitos nãos! Já supliquei subempregos e já pulei os muros da escola só pra saber como era estar lá dentro e o que era “ter educação”. Eu já chorei por dentro rindo pra fora e já me dei conta do que viver é. Me chamo Antônio e vivo assim, vestido em trapos e maquiado de palhaço, causando risadas largas nem que pra isso tenha de rir da minha própria desgraça. Pois é, pois bem... Muito prazer, eu me chamo Antônio e sou mais um avesso que a vida fez. Eu me chamo Antônio e sou o antônimo dos sonhos que o mundo tem.
"A única certeza de que precisamos
é a do que sentimos. E, às vezes,
nem isso nos dá a garantia
de verdadeiras atitudes"
Viver a viva sem ilusão é ser iludido pela realidade, numa vida pena, sempre há vaidade.
Não fujas do real, pois o irreal é a mais pura verdade, transparece na sua face sua falsa identidade fingindo-se real sem ter medo da verdade. Acredita na moral, quando vive a imoralidade nesta sociedade. Isto é uma realidade?
Um grande sorriso
é uma gargalhada
gostosa que o
tempo da meninice
não pode nos fazer perder.
E que ele seja sempre lindo,
engraçado e feliz!
A alegria deve transbordar,
junto ao olhar,
suspiros
das mais lindas
histórias de uma
infância leve,
contente e saudosa.
De uma pureza
doce e clara,
que faz o espírito
transcender
tudo aquilo que
de mais bonito temos:
o DOM DA VIDA.
Sendo assim,
desejo de coração,
pois dele vem
a mais nobre emoção,
de que sejas sempre
feliz e sorrindo.
As vezes temos,
nas mãos,
a possibilidade de
transformar nossas vidas,
mas, por orgulho,
deixamos que
apenas o tempo
resolva.
Se eu pudesse ser um animal,
não queria ser o Leão
- O Rei da selva,
nem muito menos um Falcão,
simbolo de poder e
um excelente predador.
Queria ser uma coruja,
apenas uma coruja,
para sempre encontrar
a sabedoria no meu
próprio silêncio.
O tempo e a distância,
às vezes mostra que nem sempre
podemos infiltrar os nossos desejos
para serem os desejos das outras pessoas.
E que a nossa razão, nem sempre,
é razão do outro também.
Eu me importo com o sorriso,
por que ele é o maior representante da alegria.
Eu me importo com meus braços
por que são deles que saem a
melhor demonstração de carinho: o abraço.
Eu me importo com a palavra dita
por que é dela que encontro conforto,
bem como, as verdades sobre o meu próprio ser.
Eu me importo com as lágrimas
por que delas lavam minha alma,
das dores que sinto e reflete as
emoções mais felizes da minha vida.
Eu me importo com as pessoas
por que são elas que eu convivo
no dia a dia e à elas quero ser
o condutor da Amizade, da Paz,
do Amor e do Companheirismo.
Eu me importo com Deus
por que ele também se importa comigo,
e como eu, importa-se com todas essas coisas.
É Ele que me proporciona sorrir,
abraçar, falar, chorar, ser amigo,
ser criativo e viver.
É por isso que Eu me importo.
“A fidelidade é uma característica masculina. E isto foi desde o princípio. Adão, por exemplo, só desejava Eva.”
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