Delírio
Talvez esse foi um sonho que nunca aconteceu
Talvez seja apenas um delírio meu
Talvez dê lírio, talvez dê rosas, talvez dê risos,
No fim da história quem será que enlouqueceu?
E quem há de dizer que esse sonho morreu
Às vezes penso que as flores são a esperança,
E que eu tenho um pouco desse louco
Mas aí lembro que quem matou ele também fui eu...
De que vale o delírio dos olhos se eles se fecham quando os lábios se tocam. Basta entender que não verás quem te ama, pois o amor é um sentimento que não se vê, se sente.
A importância da vida não é ser importante, mais viva ela intensamente, mesmo que não dure.
Meu coração palpitava
Pela lembranças de seus beijos
Poderia ser enfarte ou um delírio
seguido a devaneios do sabor de sua boca..
DIAS DE CARNAVAIS - João Nunes Ventura
Belos dias de carnavais
Quanto delírio nos traz
Suas saudosas canções,
Pelas ruas dos amores
Passa o bloco das flores
Alegrando os corações.
TU
Tu trouxeste a mim o delírio e a falsa confusão,
Tu que destes um beijo amargo triste, por falta de atenção,
Tu que me largastes para ficar a sós com a solidão,
Tu que dissestes a mim que nada mais quisestes,
Mas tudo que quisestes era uma vida menos melancólica e mais diversão.
Um dia sossegado que nada ti importasse um reino onde a paz reinasse.
Deixa de lado toda a luxúria que cega teu coração
E se quisestes voltar saberia que ainda te esperaria lá.
Você tem o dom
De me enlouquecer
Quando não aparece
Para satisfazer
Os meus desejos
Então o delírio
Toma conta de mim
A vontade se torna
Mais forte do que eu
Preciso dar um jeito
De tremer
Se não de raiva
Com certeza será
De prazer intenso!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
É o meu delírio sempre a horas certas dentro de um aquário híbrido. Estranhar ser pessoa. Estranhar ter crescido. Ter de ser crescida. Sem pele. Coleccionadora de vestidos que não posso vestir.
É incrível como a torre pode cair.
Devia, antes de saber se caio, demolir um assunto grande. Só para assistir à cadência. Como com as estrelas, mas sem desejar.
Não vai doer. É só uma luz muito aguda.
DELÍRIO
Quanto mais escavamos mais profunda é a nossa escuridão
Que transportamos connosco em certas ocasiões da vida
Transportamos tempestades numa ventania submissa
Poema em compassos sem respirar sangue
Sepultam os ais de tantos sentimentos sentidos
Deixados na dura insensatez de uma surdez aos ventos
Lágrimas extintas numa primavera em prisão
Quimeras que se desvanecem nos bordados em festa
Jasmim perfumado que ficou no xaile de um pobre verso
Escavamos uma saudade numa memória sonolenta
Viragem mutilada no coração de quem sofre sem delírio
Vislumbrei
Foi quando percebi, decidi, dividi, algo que manifestou em mim, no meu delírio, na falta de domínio, na insanidade inocente, castigo como presente, vislumbrei, viajei, naveguei, errei, voltei, foi assim, cobiça pelo sonho, mas nesse devaneio medonho o coração se feriu, partiu, abriu, ninguém viu, foi ela, achei ser a mais bela, porém, uma potranca fugaz, prazeres e vaidade que lhe satisfaz, pois bem, são elas, não posso reprimir, estamos exposto a convívio assim, meu jardim que virou matagal, meu caminho pedregal, e mesmo assim, não aprendi e estou a experimentar esse veneno fatal, cheiro do mau, mas por aqui, quem sabe eu não faço um encanto, dela não venha pranto, não é a relação de santo e sim a coragem, de amar, doar, entregar, dividir e compartilhar, quando a conta vier quem sabe possa pagar, perdi porque vislumbrei, mas se aprendi amar não sei, se ganhei, talvez, mas tentei.
Giovane Silva Santos
DELÍRIO TERMINAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Estou a ver
meu verbo haver.
Ponho a venda
e fico à venda.
Talvez dormente,
porque a dor mente.
Trago o fumo;
fumo que levo.
Não me peça
que pregue peça.
Então por ora
não é hora.
E a cerca diz
acerca disto.
A corda nunca
acorda em tempo.
Profundo é sempre
lá pro fundo.
Vá em cana;
cana de açúcar.
Corrente prende;
corrente leva.
Faz o bem
e faz bem feito.
Com raiva, mato;
o mato acalma.
Leio um livro,
me livro e voo.
Acento agudo,
macio assento.
Agora cedo
enquanto é cedo.
Deixo a cena,
que a mão acena.
Já não luto;
chega de luto.
Fiquei partido
por ter partido.
Tristeza à vista
e vista a prazo.
Dei adeus
pra ver se há Deus.
faça do caos uma emoção num delirio sem fim...
e tenha a certeza que a insanidade seja compartilhada,
por aqueles que governam sem menor virtude...
Parte da minha natureza é tua:
Sou estranho delírio de amor,
Que se declara, e se insinua
No meio de um banho de chuva.
Gotas de chuva deslizam em mim:
Sou brasa declarada que queima,
Que na tua pele insiste - teima
Em cair em completa perdição
Cresci, e o meu nome é paixão.
Porque de tanto lhe desejar,
Respiro de tanto lhe querer,
Escrevo um tanto por nós,
Resolvi te desvendar...
Gotas de chuva amainam em mim:
Sou letra que não se sonega - teima,
Que quando se perde, se encontra
Vira e se desvira - solicita
Reza, espera, confia e vira poesia.
Delírio Absoluto da Multidão Atônita
Descomedido charme exorbitante,
Sintomas da severa sedução,
Proliferado em doses epidêmicas,
Contagiosa graça em extinção.
Teu toque transmitindo imunidade,
Alterou palpáveis bases medicinais,
Aprovada em plena unanimidade,
Trouxe-nos o epicentro dos vendavais.
Prerrogativa da emancipação,
Síndrome contida e libertada,
O vírus fortalece os anticorpos,
Os corpos consolidam a união.
Altíssima voltagem nos atinge,
Aplacando opiniões extenuantes,
Lacrem tuas latrinas impostoras,
Nosso afeto é pegajoso e intransigente.
Despontamos no epicentro dos vendavais,
Deixamos a unanimidade para trás.
Nossos corpos consolidam a união,
Somos o Delírio Absoluto da Multidão.
Receba nossa supertônica,
Desapegue-se da bendita erudição.
Na primeira fileira da filarmônica,
Somos o Delírio Absoluto da Multidão.
Receba nossa bioquímica,
Na derradeira fileira da distorção,
Desapegue-se da maldição erudita,
Somos o Delírio Absoluto da Multidão.
Delírio Absoluto, da Multidão Atônita.
A felicidade é o estágio final dos sentimentos, evocado no delírio e na altivez humana que enaltece a sua aura.
Uma vida em uma palavra
Sonho.
Delírio.
Colírio.
Enfadonho.
Medo.
Tristonho.
Suspiro.
Pensamento.
Imaginário.
Contrário.
Sentimento.
Dor.
Solidão.
Sinal.
Direção.
Desamor.
Desilusão.
Infinito.
Montanhas.
Nada.
Deserto.
Aperto.
Diminutivo.
Frustração.
Poesia.
Fantasia.
Loucura.
Amargura.
Criatura.
Tudo, tudo verdade ilusão da verdade dos sonhos reais da van consciência vaidosa que trafegam entre os limites da mente, do que sente, do que mente, ou do que exatamente a vida é, um caixão que enterra o cidadão ainda de pé.
Giovane Silva Santos
Estou hipnotizada pelo delírio silencioso de me derreter olhando nos teus olhos, Amar é estar agarrada nas asas da liberdade...
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