Delírio
O POEMA
Talvez um delírio, inculto e quente,
Paixão de intenso clamor, impuro,
Um displicente calor que perduro
No insensato mundo em que sente...
O desconexo, o cauto, o conjuro,
Que se implica a vaguear entre a gente:
Luz que boêmia, ao sol poente,
Dum indescritível sentir obscuro!
Mas que vigora, e que me intensa
De demência grata e de bendito amor!
Que flui, o estreito da minha sentença
Doce, e leve, e altiva que impera,
Em que na existência me faz esplendor
Ao estouvado astro em que vela...
A sonoridade da tua voz
é o delírio que meu coração anceia ouvir,
e o cheiro deixado em minhas roupas
demonstram o quando nós ficamos bem
em ter nossos corpos extremamente juntos.
Me entende quando a minha mente é ofuscada
me retrata, me marca em cada toque seu.
Meu amor, nosso amor é um intenso amor,
assim como uma flor que também carrega os espinhos
vamos construindo nosso caminho sem medo de arriscar.
Somos nossos e de mais ninguém
coração alado, livre e apaixonado
presos apenas pelo bem querer.
Te ter é entender que certas coisas são tão nossas
que, acima até do nosso orgulho debatemos na humildade
querer estar perto.
"Minha amada, minha menina, minha formosa...vem fala que eu sou seu lírio de você é a minha rosa"
Sinto-me feliz em acordar e saber que rondo teus pensamentos, assim como se faz você presente nos meus.
Relatos de amor são claramente entendidos
quando as palavras ganham peso e não são mais um vento vazio.
Coragem
É repentina e eficaz
Estúpida,incapaz
Às vezes lava ao delírio
É de verdade inimiga do medo
Se sente esquecida quando separada da emoção
É quase sempre usada as presas
Fica acuada diante da insanidade
Ao ver de um dia, some por receio.
Aparece para livrar a tal da vergonha
Surge para quem gosta de voar
É totalmente descontraída e simpática quando nota que
existe química ou até mesmo a influência.
Se esforça sempre, mas havendo desânimo some sem indícios
declarados de um retorno.
A esperança é como a Fênix, faz com que retorne com força.
Surge, isso surge!
Não é criada, nem ao menos moldada.
É livre! Apenas surge!
Algo que me entristesse muito é que nunca fui amado por ser eu mesmo. Amei tanto um delírio encarnado que me tornei insano por culpa dele mesmo.
DELÍRIO
Sabe você que te amar
é o mesmo que me queimar.
Mesmo assim me procura
dizendo ser a minha cura.
Se eu estive sumido,
foi por estar consumido.
E quando enfim
a dor teve um fim.
Tu me chamas
para jogar-me nas chamas.
Confundiu delírio com euforia, deixando a mercê a própria alegria.
Eis então, o latíbulo mestre, recanto, encanto, lugar de aconchego.
Um abraço é lar, a vida é par, participando, estando, pronto para receber quando já estava tão cabisbaixo.
Alma ausente, dormente, agora é latente, pulsa pela supernova, um novo sentido, um novo perigo, recaído em abrigo do que já lhe tomou conta.
Cresceu, aprendeu que olhos em aurora, são aqueles que em outrora foram de um menino.
Navegando em mar aberto, seu destino? incerto!
E não há intenção de chegar a nenhum lugar.
Sabe-se apenas, que o navegante, que de si mesmo andava distante,
retorna agora, pro seu antigo lugar...
Meu delírio
Na amargura dessa noite meus pensamentos deliram
E se perdem em si mesmo na ocasião de ser feliz,
Penso em me acatar as coisas belas que vejo nas fotos,
Imagino olhar por uma janela de um carro em movimento,
Eu veria tantas coisas passar por minha cabeça,
Com isso eu fecharia os olhos e pensaria nas benditas
Coisas que o mundo tem e que eu tanto almejo.
Pois com os meus pensamentos delirantes eu imagino;
Quem sabe no meu porvir irei servir ao Criador?
Não se sabe o dia de amanha, todos esperaram
Pelas novidades do próximo dia com paciência,
No final de tudo nós iremos prestar conta com Deus!
Então viveremos! Sim viveremos da forma que Deus quer,
E se possível faremos o melhor para Deus,
E assim concentraremos o pensamento para
Que ele não se divida Entre a vida e o delírio.
Nada se constrói no tumulto, a febre é geratriz do delírio, comumente, o despertar traz calma frustração.
Estou amarga, emaciada e os sonhos, vazios.
Eu sorria, com mais um delírio.
Paralisou.
Sou presa do sorriso forçado pelo meu desespero.
Eu menti, eu sempre minto.
Deveria trabalhar com isso.
O futuro distante e vê a mim como todas as promessas.
De velha, de amarga, de fria, de sem cor.
Centopéia rastejante. Eu, criança, desaprendi a andar.
É necessário
O delírio me fascina
O delírio me condena
Alma de artista...
Ah!Forte pureza impura!
Delírio de maluca
Delírio do absurdo
Delírio do obscuro
Delírio da solidão
A delicadeza de cada delírio
É o que torna cada momento único
Maluco
Impulsividade à flor da pele
Loucura
Ternura
Lembrança
Malhação
Malhar a ação
Sentir na carne os esfeitos
Delírio às vezes chega tarde
A vida fica sem gosto
Sem açúcar, nem sal
Impulsividade total
Hoje de felicidade grito
aliviando meu espírito,
Onde a saudade de você,
Me levando ao delírio insiste...
Me fazendo dizer o que sinto.
Com todo amor...
Que em mim ainda existe.
(Vieira)
naquele turbilhão de imagens multicoloridas
há um céu de delírio, perplexo com a loucura
naquele exato instante, mil beijos foram perdidos
há um conserto wagneriano, executado por bocas
entre sonoros acordes do estatelar de lábios famintos.
A loucura é tão inexpugnável o quanto lhe depositamos de
delírio e da clareza ante o preconceito renascer insana.
Existem loucuras na introspecção doutras loucuras!
As pessoas imaginam a imprópria loucura doutras loucuras
dentro da loucura movediça, mas a loucura também pensa
das pessoas! Se estiver do seu lado esquerdo adormeço, do
lado direito acordo, de trás desmaio, de frente salto, por
cima ilumina-me, por baixo obscura-me, no seu ventre
musical, sou a sua clave!
É isso a loucura? Uma mera quimérica diferença em tropel?
Então deixem-me lá continuar louco, um louco
inabalavelmente feliz e lúcido. Lá Lá Lá... Hurra Hurra Hurra...
AMOR COMO SOL DE VERÃO
Autora: Prof Lourdes Duarte
Pode ser delírio ou até loucura
Esse sentimento que me atordoa e mexe com meu ser
Contudo, só sei que o sangue ferve nas veias
Num simples toque de carícias das tuas mãos
Ou no teu jeito simples ou avassalador de me olhar.
Contigo o céu fica mais azul e o verde mais vibrante
Mesmo com o sol de verão ardendo em brasa
A sinfonia dos pássaros fica muito mais harmônica
Comparando as batidas descompassadas do meu coração
A pulsar descontrolado por ti.
Como um fanatismo ou amor ardente
Atordoando meu coração
Sinto, que entre nós há uma forte ligação espiritual,
Um amor que transcende o infinito
Um amor que arde como sol de verão.
Delírio Absoluto da Multidão Atônita
Descomedido charme exorbitante,
Sintomas da severa sedução,
Proliferado em doses epidêmicas,
Contagiosa graça em extinção.
Teu toque transmitindo imunidade,
Alterou palpáveis bases medicinais,
Aprovada em plena unanimidade,
Trouxe-nos o epicentro dos vendavais.
Prerrogativa da emancipação,
Síndrome contida e libertada,
O vírus fortalece os anticorpos,
Os corpos consolidam a união.
Altíssima voltagem nos atinge,
Aplacando opiniões extenuantes,
Lacrem tuas latrinas impostoras,
Nosso afeto é pegajoso e intransigente.
Despontamos no epicentro dos vendavais,
Deixamos a unanimidade para trás.
Nossos corpos consolidam a união,
Somos o Delírio Absoluto da Multidão.
Receba nossa supertônica,
Desapegue-se da bendita erudição.
Na primeira fileira da filarmônica,
Somos o Delírio Absoluto da Multidão.
Receba nossa bioquímica,
Na derradeira fileira da distorção,
Desapegue-se da maldição erudita,
Somos o Delírio Absoluto da Multidão.
Delírio Absoluto, da Multidão Atônita.
A felicidade é o estágio final dos sentimentos, evocado no delírio e na altivez humana que enaltece a sua aura.
Uma vida em uma palavra
Sonho.
Delírio.
Colírio.
Enfadonho.
Medo.
Tristonho.
Suspiro.
Pensamento.
Imaginário.
Contrário.
Sentimento.
Dor.
Solidão.
Sinal.
Direção.
Desamor.
Desilusão.
Infinito.
Montanhas.
Nada.
Deserto.
Aperto.
Diminutivo.
Frustração.
Poesia.
Fantasia.
Loucura.
Amargura.
Criatura.
Tudo, tudo verdade ilusão da verdade dos sonhos reais da van consciência vaidosa que trafegam entre os limites da mente, do que sente, do que mente, ou do que exatamente a vida é, um caixão que enterra o cidadão ainda de pé.
Giovane Silva Santos
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