Dedicatórias para Presentes
Um dos presentes mais preciosos da experiência humana na Terra é poder escolher o que fazer com as oportunidades. A cada nova escolha tomamos posse de infinitas possibilidades e desdobramentos... é extremamente belo e revolucionário o poder existente em uma pequena decisão aparentemente banal e cotidiana.
Nós só vivemos o presente, mas, só existem 3 tipos de presentes, o presente do passado que se chama memória, o presente do presente que é a percepção do imediato e, o presente do futuro, que é a espera e expectativa.
Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim, tenho menos lugares para perder as minhas memórias.
FELIZ DIA DOS PAIS, aos presentes e ausentes, em nossas vidas contundentes...
SONETO AO MEU PAI
Oi pai, escuta minha voz dai distante
A saudade é redundante, é impotência
A falta de teu tom forte me é constante
A vida sente a lacuna da tua existência
A roseira do jardim é lembrança radiante
Ter tido os teus ensinamentos, essência
guardadas no peito aqui tão palpitante.
Neste dia dos pais, a minha reverência
Ei pai, perdoa as falhas por mim operante
Se fui negligente foi por pura contingência
Pois, no meu amor és um amor gigante
Nas minhas veias corre a tua aparência
Na concepção o que sou, teu semelhante
No coração, a nostalgia de tua ausência...
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
Naufrágio
Saudades ainda latentes
Versos sem as suas rimas
Palavras ainda presentes
Madrugadas sem estimas
Tantas vezes choradas
Na solidão das lágrimas
No leito ficaram caladas
Como uma flor sem néctar
E lábios sem boas risadas
Com acusações para julgar
E enganos como ciladas
Quando eu só queria amar
E assim, nos ais você partiu
Com a emoção sem pesar
Deixando o coração vazio
E o ponderar sem ofertar
Desmoronando em fastio
Os sonhos de se sonhar
Restando somente aflição
Entre os teus vários ir e ficar
Adormeci ao lado da ilusão
Após este amor naufragar
Luciano Spagnol
27 de maio, 2016
Cerrado goiano
Palavras ainda presentes
Madrugadas sem estimas
Tantas vezes choradas
Na solidão das lágrimas
No leito ficaram caladas
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Na vida, aprendi que os verdadeiros amigos não são aqueles que se fazem presentes em todos os momentos, mas sim aqueles cuja confiança permanece inalterada, independentemente do tempo ou da distância.
O vento que bate a minha porta, trás até mim, lembranças de momentos passados... tão presentes, nos meus momentos.
Para mim, palavras já não encantam mais
Somente atitudes,
Gestos
Não quero presentes de lojas,
Quero presença,
Quero olhar,
Quero voz,
Quero toque
Quero um apoio inesperado em algo a que me dedico
Quero a verdadeira personalidade
A verdadeira face
Máscaras e personagens jogados fora
Quero toda a essência raíz,
Com destruição dos paradigmas,
Com destruição das crenças limitantes
Eu quero ao meu lado o ser completo como ele realmente é,
Com fragilidade,
Com sensibilidade,
Com sentimentos
Presentes que tem como embrulho a gratidão são os mais caros e raros que alguém pode dar ou receber!
Dos presentes que o destino me deu
Ser aquariana é o meu preferido.
Outros, que eu amo,
Eu mesma plantei, reguei e colhi.
Sempre vão estar presentes na nossa vida,
Os que presentes fisicamente não estão mais...
Saudades dos seres e pessoas amadas e queridas,
Que não esqueceremos, mentalmente e carinhosamente jamais...
As pessoas que são eternas em nossos corações vão está sempre presentes nas nossas vidas.
Relembrar de seus ensinamentos e sentir saudades delas, é uma declaração de amor eterno.
O Deus, o amor, a caridade e o perdão estão presentes em todas as culturas civilizatórias da humanidade, das mais diferentes formas mas com um único sentido.
As jóias de crioula, adornos confeccionados em ouro e prata, presentes na comunidade afro descendente escrava e liberta brasileira dos séculos XVIII e XIX, se subdividem em três ramos. O primeiro das jóias, confeccionadas pelos senhores escravocratas que adornavam as escravas que serviam como empregadas domesticas a residência colonial, como símbolo de opulência e poder. O segundo, das jóias de axé, confeccionadas por razoes devocionais as matriarcas das casas de santo, da cultura das religiosidades afro brasileiras. O terceiro, as jóias confeccionadas pelos escravos de ganho, auxiliares dos oficiais de ourives, para adorno das ex - escravas alforriadas como símbolo de afirmação de liberdade na sociedade, por prestigio e poder. Usadas abundantemente durante as festas dentro da comunidade da época.