Declaração de Paixão
Amor Paixão
Paixão, sentimento em vão?
Amor, ferida sempre aberta
Saudade, dor ou não?
Felicidade, algo que nos desperta
Algo como a paixão
Que dura pouco tempo
Alegra o coração
Mais parte sem muito sofrimento
Algo como o Amor
Que vem para marcar
É como ver uma flor
Tão linda ao desabrochar
É como ver uma ave
Voando com sua liberdade
Se a prendem, passam a chave
Da liberdade resta a saudade
Agora a minha consciência está de volta, com a minha alma cicatrizada de todos os males que a paixão pode proporcionar.
Eu sinto falta daquela conquista daquele amor subentendido. Sinto falta daquela paixão entre os olhares, daquela certeza do amanhã. Sinto falta da especifidade do valor de amar, da credibilidade nas palavras. Sinto falta do amor sentido, não do amor pensado.
Paixao é um desejo que ti leva a mentira, Mentira que ti leva a loucura, loucurura que ti leva a perdiçao.
Ninguém tem ao certo a medida da paixão que invade o coração alheio, pois todos procuram abrigo e atenção;
A bondade de hoje é a coragem de amanhã procurando as certezas de que não somos daqui;
Vai ficando complicado e muitas das vezes diferente no falar de velar meus sonhos;
Preciso de carinho no frustrar de um amor mal resolvido e nem sei quem sou ou para onde vou, preciso amar alguém;
Pequenas epifanias " Extremos da Paixão"
No século XX não se ama. Ninguém quer ninguém. Amar é out, é babaca, é careta. Embora persistam essas estranhas fronteiras entre paixão e loucura, entre paixão e suicídio. Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal. Mentira:compreendo sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe,berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó. O que ou quem cruzo entre esses dois portos gelados da solidão é mera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo. E exigimos o terno do perecível, loucos.
O Estado de S. Paulo, 8/7/1986
Tenho paixão pela vida e quero vive-la intensamente da forma que me é permitido viver; sem neuras, nem excessos, mas na dose certa.
PARADOXO
Quero a paixão, e também a doçura.
Quero o palavrão, e a palavra pura.
Quero ser a esposa, e também a outra.
Ser a amiga sensata, e também a louca.
Quero o beijo casto e o beijo devasso.
Quero da mão o afago e o bofetão
Da língua, o amargo e o melaço
Ah! Eu quero tripas e coração.
Quero ser anjo, mas também ave de rapina.
O caminho seguro e o penhasco da perdição.
Quero, enfim, ser a harmonia que desafina
Em sinceras juras de amor e de maldição.
Pois a vida é um paradoxo
De vida-morte, dor-prazer
De que vale o ortodoxo?
Nos opostos está o equilíbrio do ser.
Tenho medo do desconhecido, tenho da paixão e da dor, pois tenho medo de você meu amor, mas quero continuar tendo medo, tenho medo.
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