Debates
Quando assistimos um debate político, percebemos que estamos num circo e somos governados por palhaços, aquele que atua melhor ganha a plateia, mas na verdade quem vence nem se quer aparece: são os manipuladores de marionetes.
Os essencialistas passam o maior tempo possível explorando, escutando, debatendo, questionando e pensando. Mas essa exploração não é um fim em si. Seu propósito é discernir as poucas coisas vitais das muitas triviais.
As suas opiniões fazem apenas com que eu fique cada vez mais convicto das minhas, concorde comigo e me vencerá em qualquer debate.
Não basta 'ir às ruas', é preciso aprender a votar, a debater, a deliberar em prol do futuro do país... democracia precisa de bem mais do que 'torcida' pró e contra, precisa de cidadania inteligente para que os políticos também se tornem inteligentes.
Aos que não suportarem o "chocante pluralismo de visões de mundo", como cunhou Jürgen Habermas, fica minha recomendação: entrem em uma caixinha e isolem-se do mundo, pois as paredes podem ser convencidas a grito; as pessoas, não.
Quem conhece apenas o seu próprio lado do caso (argumento) sabe pouco disso. Suas razões podem ser boas e ninguém pode refutá-las. Mas se ele é igualmente incapaz de refutar as razões do lado oposto, se ele não sabe o que são, ele não tem motivos para preferir qualquer opinião
Ao discordar de mim, você está provando que temos visões diferentes sobre o mundo e já que você concorda comigo, podemos encerrar essa discussão.
Se os seus argumentos se mostrarem além de suas verdades pessoais, e os fundamentos acima de seu envolvimento emocional com eles, estou pronto para debater quaisquer de suas idéias.
Professores no sistema, reduzidos a analfabetos funcionais, por alunos ativistas de causas alheias: Fazendo de qualquer tema um torturante debate. Pobre aula de filosofia.
Tu não precisas aumentar o tom de voz e ser agressivo quando queres defender teus pontos de vista, necessitas é melhorar o teu repertório e potencial argumentativo.
Isso que dá colocar marionetes sem autonomia na bancada de um jornal de tamanha audiência. Só arrogância não conduz bons debates!
Em termos do princípio da discricionalidade, o poder executivo pode escolher fazer uma coisa ou outra desde que isso esteja em conformidade com a lei, e consoante às suas vinculações. Isso quer dizer que o que nós podemos criticar é apenas a forma das escolhas administrativas do Estado, onde, por exemplo, o Estado abriu poucas escolas, poucos tribunais, onde deveria abrir mais, ou fazer mais. Não está em jogo a sua legitimidade parlamentar ou a legitimidade de governar.
A incitação ao pensamento filosófico pressupõe uma via de duas mãos, afinal, se em uma conversa orientada à reflexão os indivíduos fazem, cada um, um monólogo semi-interativo, onde há uma cusparada bilateral de ideias, sem sequer ter espaço para os pontos de reflexão apresentados pelo outro serem objetos de pensamento, temos que esta dita conversa não pode ser considerada "reflexiva". Algo assim se torna uma guerra cega, travada através de palavras, tendo como sua justificativa o "eu estou certo", e como seu fim a perda do respeito pelo outro.
Para fazer a mudança não é preciso estabelecer uma revolução, mas é necessária a provocação! Um revolucionário apenas cria o embate onde dois lados se confrontam, o provocador estabelece o debate, onde todos os lados se encontram.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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