Dança
A memória da distante terra,
não ficará distante mesmo
que chamem para fazer
dançar o Deus da Guerra
porque há alguém atento
e verdadeiramente poeta.
A sensualidade, longe de ser mera carnalidade, é a dança entre o corpo e a alma, um convite à celebração da vida em todas as suas nuances. Ao abraçarmos nossa sensualidade, nos conectamos com a força vital que pulsa em cada célula do nosso ser e nos abrimos para experiências mais ricas e profundas. A espiritualidade, por sua vez, nos oferece um olhar mais amplo e significativo sobre essa experiência, revelando a beleza oculta em cada gesto, em cada olhar, em cada toque.
ALMA IMORTAL
Trago comigo uma alma antiga
Uma alma outonal
Que dança bolero
Que rodopia buscando o equilibrio
Que a ninguém deseja o mal
Uma alma que aprendeu
Com o passar do tempo
De rodopio em rodopio
Que folhas secas
Não sentenciam o final
Benditas sejam as almas
Que seguem pela vida
Buscando a evolução
Sejam elas de qualquer estação
Valéria R. F. Leão
A vida é uma dança entre acertos e erros, onde cada passo, mesmo os vacilantes, traz uma lição preciosa. Em meio a sonhos não vividos, nossos corações se enchem de saudade do que poderia ter sido, como estrelas que piscam no vasto céu da imaginação. Mas é no calor de um amor verdadeiro que encontramos o nosso lar; ele é a melodia suave que embala nossas almas, a luz que transforma cada sombra em esperança. Esse amor nos faz acreditar que, apesar das escolhas e dos caminhos tortuosos, a verdadeira magia reside na conexão profunda que compartilhamos. Assim, entre os ecos de nossas falhas e os sussurros dos nossos anseios, é o amor que nos ensina a sonhar novamente, a viver intensamente e a celebrar a beleza da vida juntos.
A.M.J
Acostumar-se
Me acostumei a dançar sem música, Ouvir o barulho da chuva,
Sair sem guarda chuva.
Me acostumei com o despertador,
Dormir sem o cobertor,
Viver as alegrias com vigor.
Me acostumei a ler nas entrelinhas,
Sem sofrer disritimia, Tampouco ter taquicardia, Me acostumei, mas não deveria.
Dupla Personalidade.
Dedicado.
🥀⚖️🥀
Em um espelho quebrado,
duas faces dançam em sombras,
sorrisos disfarçados de lágrimas,
corações pulsando em descompasso.
Uma voz sussurra promessas,
enquanto a outra grita verdades,
na penumbra da mente,
um teatro de ecos e ilusões.
Olhos que brilham com a luz da lua,
mas se escondem sob o véu do dia,
um desejo de ser inteiro,
perdido em fragmentos de si mesmo.
No labirinto da alma,
cada passo é uma escolha,
entre ser quem se é ou quem se deseja,
o destino se desenha em múltiplas cores.
No espelho quebrado, um sorriso cruel,
*Naja, cobra perigosa, dança entre sombras,
seus olhos, venenos que seduzem,
a doçura amarga da maçã envenenada.
Sussurros na floresta, ecoam a maldade,
a bruxa e sua magia, um destino trançado,
onde a beleza é um fardo, e a juventude,
um jogo de espelhos, eternamente perdido, e quebrado,ii
No silêncio da noite, a lua se desprega,
os sussurros do vento dançam entre as sombras,
estrela a estrela, o céu se enche de segredos,
cada brilho, um lamento, uma história esquecida.
Caminhando por ruas adormecidas,
o cheiro da terra úmida embriaga o ar,
memórias flutuam como névoa suave,
despertando ecos de risos em cada esquina.
Os olhos se perdem nas profundezas da escuridão,
onde sonhos se entrelaçam com o mistério,
as luzes dos faróis, vagalumes errantes,
guiam os passos incertos em busca de abrigo.
E ao longe, a sinfonia do silêncio se intensifica,
batidas de corações pulsando sob a pele,
na serenidade do noturno, tudo se revela,
um convite ao descanso, à paz que se aninha.
site do pensador, te amo.
Hoje, o dia se despede,
com as palavras que dançam no ar,
deixo aqui escrito, um sussurro,
um amor por publicar, por compartilhar.
No site do pensador, construo pontes,
entre pensamentos que emergem,
como flores que brotam na primavera,
cada verso, um convite à reflexão.
Adoro ver a alma se abrir,
cada texto um pedaço de mim,
um diálogo silencioso com o mundo,
onde as letras se tornam abraços.
Encerrando por hoje, a jornada,
mas sempre voltarei para me perder,
neste espaço de vozes e ecos,
onde a poesia nunca deixa de viver.
Girassol do campo, perfume de manhã
Versos que dançam ao vento, música que acalma a alma
Em meus versos encontro paz, em minhas notas encontro harmonia
Sou Rosa, sou poesia, sou sinfonia, sou Melo.
A Dança da Insignificância
A LIFE, um palco escuro, um palco sem plateia.
Um amanhecer que se esvai antes mesmo de nascer,
uma promessa de sol que se dissolve em névoas cinzas.
Um falso sol "entardescente", enlouquecedor em pleno horizonte,
a melodia fúnebre da existência,
uma sinfonia de morte que ecoa em cada batida do coração. TUM-DUM- TUM-DUM…
A queda, a queda eterna,
um ciclo vicioso que nos arrasta para o abismo,
sem trégua, sem esperança, sem piedade.
Cada passo em frente, um passo para trás,
um eterno retorno ao ponto de partida.
Sem sentido:
Nascer para morrer,
levantar para decair,
Uma dança macabra onde o ritmo é a própria finitude, de mãos dadas estamos com os dias contados.
Sorrisos, máscaras frágeis que tentam esconder a dor,
uma farsa que se dissipa com o vento.
A dor, um fantasma que nos assombra,
uma sombra que nos acompanha num passo a passo em toda a LIFE.
Lágrimas diamantadas,
um brilho que se dissolve em lágrimas de sal,
um lembrete cruel da fragilidade da vida.
O riso, um eco distante,
uma lembrança tênue de um tempo que não existe mais.
Um grito silencioso que se perde no vazio,
uma tentativa desesperada de negar o inevitável.
Olhar sincero,
olhar vazio,
olhar de quem já não tem nada a perder,
de quem já não tem mais esperança.
Pois, é isso!
A dança sem música,
a valsa do desfiladeiro da inevitabilidade.
A vida, um palco sem luz,
uma dança macabra sem fim,
um eterno retorno à morte.
A morte, a única certeza,
a única verdade.
A morte, o único refúgio,
o único descanso.
O que resta?
O que resta é a dança,
a dança sem música,
a dança da vida e da morte,
a dança da inevitabilidade.
O que resta é a dor,
a dor da existência,
a dor da finitude.
O que resta é a esperança,
a esperança de um amanhecer que nunca chega,
a esperança de um sol que nunca brilha.
O que resta é a vida,
a vida em sua fragilidade,
a vida em sua beleza,
a vida em sua crueldade.
E assim dançamos,
nós, seres insignificantes,
neste palco sem luz,
neste desfiladeiro da inevitabilidade,
nesta dança macabra sem fim.
E assim dançamos,
até que a música pare,
até que as luzes se apaguem,
até que a cortina caia.
E assim dançamos,
até que a morte nos leve,
até que a morte nos abrace,
até que a morte nos liberte.
Free me from this meaningless life!
A.C -> 22/08/2024
Cada sala de aula é um palco, e cada aluno, um dançarino em uma apresentação invisível. Nessa dança, os números se movem com graça e vigor, e o coreógrafo invisível é a análise de dados. Ah, como esses números dançam, deslizando pelo espaço do conhecimento!
Na escola, a análise de dados é como uma lente mágica que nos permite ver o que os olhos não conseguem. É uma chave para desvendar os segredos da aprendizagem e do ensino. E, no entanto, muitas vezes, essa dança escondida passa despercebida, como um ballet silencioso nos bastidores.
Os professores, como maestros talentosos, conduzem essa orquestra de números com dedicação e paixão. Mas, às vezes, o peso da rotina e das preocupações do dia a dia obscurece a visão do espetáculo. Os números se tornam apenas cifras em relatórios, esquecendo-se de que são os traços de destinos individuais.
A análise de dados é uma ferramenta que nos permite ouvir a melodia silenciosa da mente de nossos alunos. Cada teste, cada avaliação, cada registro de presença é uma nota na partitura da educação. Quando juntamos essas notas, descobrimos harmonias ocultas e dissonâncias que clamam por nossa atenção.
É através da análise desses números que percebemos a necessidade de ajustar nossos passos, personalizar nossos pensamentos e oferecer um apoio especializado quando necessário. É a dança da adaptação, a coreografia da inclusão.
No entanto, a análise de dados não é um fim em si mesma; é um meio para alcançar um objetivo maior: o crescimento e o florescimento de nossos alunos. Os números nos contam histórias de desafios superados, de conquistas, mas também de obstáculos a enfrentar.
Lembremos, portanto, que, assim como uma dança, a análise de dados exige prática e habilidade. Ela nos pede para sermos observadores atentos, curiosos exploradores das mentes jovens. Ela nos desafia a dançar no ritmo dos números, ajustando nosso compasso para que cada aluno possa brilhar.
Assim como um dançarino aprimora sua arte com o tempo, a análise de dados na educação se torna mais eficaz à medida que a compreendemos melhor. Ela nos convida a aprender constantemente, a aperfeiçoar nossa técnica e a buscar novas maneiras de traduzir os números em ações significativas.
Em nosso papel de educadores, somos mais do que meros observadores dessa dança. Somos os regentes da sinfonia educacional, os condutores das notas que moldam o futuro. Portanto, que possamos abraçar a análise de dados com o mesmo entusiasmo com que aplaudimos uma performance.
A Dança do Coração nas Sombras doAmor
Na noite passada, em pesadelo sombrio,
Esta poesia encontrei, onde o coração desafio,
A beleza na dor, entre sombras que me envolviam,
O amor ousava, em águas turvas ele persistia.
Na escuridão das aflições, o coração se desatava,
Atraído por um destino onde o amor encantava,
Prendendo-se a seres incertos, em caminhos confusos,
Levando-me a um sonho, o coração via difuso.
Mas até nos sonhos, mistérios a desvendar,
No caos das paixões, no frenesi de desejar,
Aprendemos sobre nós, na paixão que aquece,
E como o coração nos leva a lugares onde perece.
Amor, por que amar, indaga a mente ansiosa,
Se tantas vezes nos traz dor, é a pergunta nervosa,
Mas o amor, ah, o amor transcende o padecer,
É divino, eterno, afinal, sofrer é o viver.
Que o amor nunca pereça, persista como Deus imutável,
Pela mãe, cujo amor é eterno, insuperável,
Nas amizades sinceras, no apoio a cada caminhada,
O amor é luz, calor, doce alvorada.
Assim é a complexidade do coração humano,
Às vezes nos leva a terras sem plano,
Ensina-nos na profundidade do amor, com fervor,
E mesmo em sonhos, há traçosdecalor.
No labirinto de Dédalo, obscuro e vasto,
Onde sombras dançam, um destino gasto,
Um intricado enigma, um desafio aterrador,
Nenhum ousaria entrar, seja herói ou explorador.
Suas paredes sinuosas, como serpentes entrelaçadas,
Um labirinto infindável, cercado de ossadas,
Emaranhado de caminhos, onde todos se oponham,
Onde os passos ecoam, e as almas se acanham.
O engenho de Dédalo, um feito sem igual,
Criado para aprisionar o Minotauro bestial,
Mas também uma provação para Teseu, o corajoso,
Em sua busca por triunfar sobre o monstro impetuoso.
Oh, labirinto de Dédalo, mistério e maravilha,
Nas profundezas escuras, o herói enfrenta a trilha,
Onde cada esquina guarda um segredo solitário,
Em busca de um rumo, como uma carta sem destinatário.
Mas, finalmente, a astúcia e a coragem prevalecem,
E o labirinto é desvendado, os caminhos agora conhecem,
Dédalo e Ícaro, em suas formas aladas, saem pela entrada,
Deixando para trás a história do labirinto, eternamente lembrada.
Ontem vi o vento dançando
Com as árvores
E, lembrei de você.
Lembrei do som da sua risada e de como
Gosto de dançar acompanhando-a.
Gosto particularmente
Daquele sorriso seu
Que é acanhado...
O que te faz sorrir com os olhos.
Sei decifrar todos os seus sorrisos...
Só os seus olhos que
Confundem minha mente.
Às vezes não sei o que eles querem dizer.
Na mesma proporção que acompanham
Minha boca, eles se afastam
Como se quisesse evitá-la por medo.
Eu danço como o vento nas árvores
Quando você molha a boca
Entre uma fala e outra
Com a língua entre os lábios.
Me faz querer te beijar sem fim.
O som do vento, as árvores,
O entardecer, tudo... tudo!
Absolutamente tudo, me lembra você.
O vento, 08 de setembro de 2023
Fim de semana
Gostas dançam no telhado
A chuva começa a cair
Procuro tantas palavras
No meu coração a florir
No aconchego meu sonho
De esperança a florescer
Onde encontro o teu amor
Neste novo amanhecer...
"Jacira que repousa no horizonte,
sob a dança das margaridas amarelas.
Sem luz, consegue brilhar
agraciando as ondas de mel do mar."
Amor quântico (o nosso)
No âmbito quântico do nosso encontro,
Nossos átomos dançam, é certo e eu comento,
Um amor tão profundo, como onda e partícula,
Na física quântica, nossa história se articula.
Nossos olhares se entrelaçam, como partículas entrelaçadas,
Emaranhados, não importam distâncias separadas,
O espaço e o tempo cedem à nossa conexão,
Na dança dos elétrons, encontramos nossa perfeição.
Como um elétron saltando de nível em nível,
Minha energia aumenta, meu coração, rebelde,
Pulsa mais forte, como um fóton que irradia,
A luz do nosso amor, que nunca se esfria.
No vácuo do universo, somos um quasar de emoção,
Nossa atração gravitacional, uma poderosa fusão,
Em órbita um do outro, como planetas em torno do Sol,
Nossos sentimentos quânticos, incontroláveis, sem controle.
No emaranhamento quântico, estamos conectados,
Nossos estados, superpostos, entrelaçados,
A incerteza do futuro, não nos amedronta mais,
Pois nosso amor quântico, em nós, sempre será capaz.
Então, nesta dança quântica, eu declaro com fervor,
Que nosso amor é eterno, como o próprio universo,
No reino da física e química, onde o amor persiste,
Somos um experimento divino, o amor que nunca desiste.
Na dança do destino, os fios da indiferença se entrelaçam, quando quem um dia compartilhou nossos passos nos relega ao mistério. Desvanecemos como um eco distante, enquanto seguem adiante, alheia à nossa presença no palco da vida.
Quando Sol e cada mistério
do Hemisfério Celestial Sul
fazem a sua própria dança,
O meu coração se derrama
de amor pelos tons de turmalinas
das nossas florestas divinas
que são paraísos que brindam
com beleza e com grandeza
a perpetuação da vida
no chão da nossa Pátria,
e assim faço com que
se cumpra a inspiração
para que com amor e paixão
entregue um poema
que chegue na sua pulsação.
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