Dança
‘O Espiritismo não é, como creem vulgarmente, uma receita para fazer as mesas dançarem ou para executar truques de escamoteação, e é um erro que todos cometem querendo nele encontrar o maravilhoso.
‘O Espiritismo é uma ciência, ou melhor, uma filosofia espiritualista, que ensina a moral.
‘Não é uma religião, porque que não tem dogmas nem culto, nem sacerdotes nem artigos de fé."
Allan Kardec.
O Ciclo do Tempo
A vida dança no sopro do vento,
um ciclo eterno, tão breve momento.
Das cinzas nasce a chama que arde,
no peito pulsa, jamais covarde.
Um grão se perde na terra esquecida,
renasce flor na manhã colorida.
O tempo, artesão de memórias e sonhos,
tece histórias, deixa rastros risonhos.
E quando a noite rouba o fulgor,
a alma repousa, buscando calor.
Pois viver é eterno recomeçar,
um poema que o tempo insiste em cantar.
TEU NOME
Como brisa que dança sobre o mar.
Nos olhos, estrelas, no sorriso, o luar,
Um encanto que o tempo não pode apagar.
Teu nome é melodia, é verso e canção,
Ecoando no peito, aquecendo o coração.
És jardim de sonhos, luz que faz crescer,
A flor mais bela do amanhecer.
Cada letra tua traz um segredo,
Histórias de coragem, de amor, sem medo.
És poesia viva a correr,
Pelas margens do mundo, sem jamais se deter.
AS TRÊS FORMAS DE AMOR SE ENTRELAÇAM EM UMA CONEXÃO ETERNA
O amor é uma dança cósmica que se desdobra no espaço-tempo de um relacionamento, onde cada movimento é marcado por diferentes ritmos e melodias. O amor ágape, o amor filéu e o amor eros não são apenas sentimentos, mas forças que conectam almas, transcendem a carne e viajam pelas linhas invisíveis do universo.
O ágape (ἀγάπη), o mais puro e incondicional, é a luz que ilumina os cantos mais escuros da alma, como um sol que nunca se põe. Ele é a base de uma conexão profunda, que transcende qualquer expectativa, refletindo a imensidão do universo dentro de um coração. Não se trata de desejo ou necessidade, mas de um cuidado constante e um compromisso com o bem do outro, como se nossas almas se encontrassem em um plano eterno, onde o tempo se dissolve e as limitações da carne são superadas pela generosidade do espírito.
Já o filéu (φιλία), a amizade profunda e calorosa, é o fio que entrelaça os corações, criando uma conexão que vai além do simples convívio. É a ponte entre almas que, ao longo da jornada, reconhecem o reflexo uma da outra. Esse amor é a base de uma parceria, onde o companheirismo se entrelaça com risos e lágrimas, com a cumplicidade que transcende os limites do tempo. No espaço-tempo de um relacionamento, o filéu se adapta às mudanças, mas nunca deixa de ser uma ancoragem segura em meio à tempestade.
Por fim, o eros (ἔρως), que toca as profundezas do desejo e da paixão, é a chama que incendeia a carne e o espírito. É o desejo que nos conecta à nossa humanidade, onde o corpo se torna templo e a entrega se torna sublime. O eros faz com que o espaço-tempo se encurte, transformando o momento presente em um eterno agora, onde o toque, o olhar e o suspiro são tudo o que importa. Ele é a força que nos leva a perder a noção do tempo, a nos fundirmos com o outro em uma explosão de energia e emoção.
Em um relacionamento, essas três formas de amor se entrelaçam como as linhas do destino, formando uma teia que conecta as almas em um espaço-tempo único. O ágape fornece a estabilidade e a profundidade, o filéu traz a amizade e a parceria, enquanto o eros mantém a chama da paixão viva. Juntas, essas forças formam a essência de um relacionamento autêntico e completo, onde o amor não é apenas uma experiência do presente, mas uma viagem ao longo do tempo, onde cada etapa revela novas camadas da conexão entre as almas.
Chama que Escreve: A Poetisa de Cabelos de Fogo
Ela tem fogo nos cabelos
uma chama que dança ao sol
e nas linhas de seus poemas
carrega o mundo em anzol
Com 23 primaveras vívidas
mas alma que parece mil
escreve sobre o que dói e encanta
fazendo da palavra um perfil
É poetisa de dias intensos
tecendo o que sente e vê
um turbilhão que vira verso
um universo em cada "por quê"
Ruiva, como a cor do pôr-do-sol
ela transforma a vida em arte
E quem lê, não esquece o brilho
pois seus poemas fazem parte
"Meta para Vida - Aceitar sem hesitar, todas as vezes que a Vida me tirar para dançar, independente da música. Dizer "Sim!" à Vida sempre que meu coração bater mais forte e compreender que as oportunidades, não voltam só porque eu me arrependi, e o arrependimento não sai, só porque eu entendi que perdi e não consigo aceitar essa perda.
E se eu errar... Não existem erros, existem tentativas fracassadas, que nos ensinam que a Felicidade e o Sucesso, não são presentes dos céus, mas troféu sagrado talhado pela mão humana."
O Limiar
No limiar, os medíocres dançam
uma coreografia alheia,
empunham espadas que não forjaram,
combatem guerras que não são suas.
Vivem na superfície do existir,
repetem falas de um teatro antigo,
cobrem-se com mantos de verdades herdadas,
sem nunca despir-se de si mesmos.
Não ousam olhar o abismo,
pois o reflexo que ele devolve
é o vazio que tanto temem.
E assim, travam lutas emprestadas,
com mãos gastas e corações imóveis.
Enquanto isso, no limiar,
o chamado do eterno sussurra,
mas é abafado pelas vozes do comum.
A coragem necessária para o salto
é uma língua estrangeira
que nunca aprenderam a falar.
São os mediocres que carregam
o peso da história dos outros,
que moldam a vida na forma da inércia
e chamam de prudência sua covardia.
Mas o limiar permanece,
um portal para o eterno que não se fecha.
E aqueles que não ousam cruzá-lo
não deixam de existir,
mas deixam de viver.
Na intricada dança do conhecimento humano, a ética ergue-se como um farol transcendente, iluminando o caminho e delineando a fronteira que nos separa dos instintos primitivos — as sombras animalescas que rondam os limites da consciência.
No escuro da madrugada, os monstros dançam ao redor da minha cama, em uma balada de terror constante. O barulho silencioso que fazem é ensurdecedor. Suas músicas favoritas? Meus pecados, meus erros — a mais tocada da madrugada são minhas escolhas erradas.
SOU
Sou uma estrela brilhante dançando
Uma valsa nos belos raios do sol
Como cigarras vou cantando
Entre os canteiros de girassol
Sou borboleta a voar no universo
Sou mel, sou rima, poesia sou verso*
Neste meu paraíso escondido
Baila no ar minha imaginação
Dentro de mim um amor contido
Guardado em meu coração *
Sou lágrimas e sou sorriso
No meu paraíso escondido
Sou abelha, sou beija-flor
Sou paixão, sou rima de amor *
Maria Francisca Leite
Direitos Autorais Reservados sob a Lei -9.610/98
Lauren, doce estrela no céu a brilhar,
Com seu sorriso, faz o mundo dançar.
Na praia, o vento canta sua canção,
Lauren é magia, é pura emoção.
No jardim, entre flores a desabrochar,
Seu nome ecoa, difícil de não amar.
Lauren, luz que jamais se apaga,
No coração de todos, eternamente se alaga!
M.U
Rosas e Espinhos
As rosas dançam ao vento, tão belas,
Seu perfume invade jardins e vielas.
Delicadas, em pétalas que encantam,
Silenciosas, em segredos que cantam.
Porém, sob sua pele de pura formosura,
Escondem espinhos, ferindo a ternura.
Machucam a pele, deixam marcas no amor,
Pequenos arranhões, mas de imensa dor.
Assim é a vida, um misto de encanto,
De belezas suaves e momentos de pranto.
Das rosas, aprendemos a lição singular:
Mesmo com espinhos, vale a pena amar.
As Rosas e Seus Segredos
As rosas dançam ao vento, tão belas,
Rosas vermelhas encantam vielas.
Exalam no ar seu perfume marcante,
Invadem os sonhos de forma elegante.
Pelos roseirais, sua essência a fluir,
Delicadas pétalas fazem sonhos surgir.
Silenciosas cantam segredos no ar,
Embalam a vida e nos fazem amar.
Mas sob a beleza que tanto fascina,
Pequenos espinhos a dor determina.
Machucam a pele, marcam com rigor,
E deixam lições no caminho do amor.
Porém, na pureza de sua formosura,
A força se esconde em sua armadura.
Na dualidade, as rosas revelam,
Que até na dor, as lições se revelam.
Assim é a vida, um misto de encanto,
De risos suaves e momentos de pranto.
Das rosas vermelhas, a lição singular:
Mesmo com espinhos, vale a pena amar.
Ainda que nossas opiniões sejam como estrelas distantes no vasto cosmos, aprecio a dança de nossos pensamentos em harmonia. Podemos navegar pelos mares da discordância sem jamais enfrentar tempestades.
Seria como uma dança de palavras e olhares trocados, onde o silêncio se torna tão valioso quanto a conversa. Eu ficaria ali, observando cada gesto seu, absorvendo sua presença, enquanto a noite se desdobraria ao nosso redor. Sem pressa de ir embora, sem pressa de dormir, apenas vivendo o momento, como se o tempo parasse e o único som fosse o batimento acelerado dos nossos corações.
O amor
Olha nos meus olhos e vamos dançar
Vamos dançar na chuva
Na beira do mar
Vamos ser felizes
E aprender a amar.
Vivemos alguns ciclos sem fim
Outros com fins rápidos demais
Fases com diferenças de tempo de duração
A maioria acaba rápido
Mas oque nunca vai acabar
É o amor no coração
Sem amor não se vive
O amor move a todos
Por mas que fique amargurado
O amor vence e mostra que você estava errado
Tem muitas definições pro amor
Mas todos já sentiram
Muitos sentem
Outros apenas mentem pra si mesmo
Mas no fundo todos sabem
Que não dá pra viver bem,se não tiver amor
Seria apenas uma vida amargurada
De repleta dor
Na dança das águas douradas, onde o brilho do sol se mistura com os reflexos da lua, surge uma presença que encanta e transforma. Com mãos de ternura e força, ela molda o destino de todos que se aproximam, derramando sabedoria e prosperidade. Sua beleza é como o rio, fluindo em harmonia com a natureza, e seu poder, invisível, mas sempre presente, é a fonte de equilíbrio entre o humano e o divino. Seus feitos são lendas que se espalham como sementes ao vento, florescendo em cada canto do mundo, refletindo a perfeição de sua criação.
O amor recíproco é uma escolha diária de respeito e cuidado mútuo, uma dança harmoniosa onde cada gesto fortalece a relação e celebra o “nós “.
Na poesia, as Baleias são zeppelins oceânicos de carne, osso e dança. Dirigíveis oníricos sem função exata, senão a própria existência e expressão de vida ritmada, imensa e imersa.
