Da Solidao Cecilia Meirele
O egoismo tem como consequência a solidão, pois traz em nossa mente uma frase conhecida de que: "Amigo é dinheiro no bolso". Pensando assim, a pessoa se afasta de todos achando sempre que vão lhes pedir alguma coisa (o dinheiro), a vida passa e quando o indivíduo se dá conta, ele não tem sequer um amigo, todos se afastaram e restou-lhes apenas a solidão e o dinheiro no bolso...
Querer ter alguém não significa abrir mão da minha liberdade. Dos meus momentos de solidão e silêncio. Quero e preciso de água ! Mas jamais pensei em me afogar.
Soneto in
Nuvens da saudade
Inquieto-me no silêncio da solidão
Às margens desse mar imenso de saudade
Os segundos vão passando lentos vestidos de ilusão
Numa alma penada afogada na fragilidade .
Pobre de mim! Moro no vagar do cansaço
Vivo aprisionada numa euforia quase calada
Em que os dias passam lentos faltando um pedaço
Vendo minha nuvem de sonhos sendo velada .
Acho que o vazio não desistiu de ficar
Nessa espera triste de um dia inda poder te encontrar
Assistindo de perto meus olhos flutuando .
Quem sabe um dia essa vontade cessa
E o alívio chegue depressa
Nesse meu coração tão cansado de chorar.
Para tanta solidão um pouquinho de saudade. Para tanta saudade um pouquinho de lembrança. Para tantas lembranças tudo de você.
Ainda tem muita tristeza aqui dentro sabe...
Ainda respiro saudade
A solidão vive à espreita...
Não é fácil, mas eu não desisto viu...
Sei que há um sol por detrás das nuvens
E um lindo caminho florido, para eu seguir!
ANCORADA
A solidão é o meu mundo
Apenas quando não há lua no céu
Eu sou aquela que vive ancorada
A tua cintura no amor de um poema
Escrevo poesia com os meus lábios
No teu corpo, a fazer amor contigo
Amparada do teu belo sorriso
Beijo-te num suspiro a meia-noite
Molhado-te a tua pele num ato de loucura
Nostálgica memória, dos teus beijos
Pensamento pecaminoso entre as tuas folhas
Rompe as glórias do céu de em segredos
Noite de lua cheia, parada no tempo me encontro
Poesia feita do seu coração, da tua vida
Para ir a cada meia-noite amar-te loucamente
Como uma voz silenciosa na tua carne.
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Com sede de vento em meio a
escombros de solidão
Com girassóis na mão em meio
a dores in turbilhão
Com olhos fitos em manhãs serenas
em meio a cais de desilusão
Com o peito a pulsar vastidão de mar
em meio a desertos de paixão
Com voos nos sonhos em meio a
pesadelos e confusão
Com carrosséis de arco-íris nos sentidos
em meio a enjauladas emoções ...
Assim são os POETAS
Reluzem cais primaveris em meio a
cântaros de escuridão.
O inferno me convida,a solidão me atrai fugiram ao meus olho o paraíso e minha mente busca encontra um linha entre a alma e o coração para que não aja mais dor...
Sorte ou azar? Solidão familiar ou uma solidão independente? Ai é que está a questão, sofrer só, ou sofrer junto a família, observando todos te tratarem com desigualdade, sentindo um vazio, um eterno vazio, não sei o que é esse vazio, não sei do que se trata ou do que preciso para preenche-lo, mas tenho certeza que toda vez que estou lucidamente alterado essa tristeza vai embora, talvez eu a esqueça por um instante ou ela apenas se esconde pois enxerga uma grande felicidade que esta no fundo do meu peito, o que fazer para essa felicidade se tornar a única presente? Talvez a solução seja bem simples, talvez ela esteja na minha frente, mas como observa essa tal de felicidade sendo que tenho os olhos tão fechados para fatos felizes em minha vida?
“Quem possui um gato nunca se sentirá sozinho. Eles estarão sempre presentes em sua solidão, a respeitando.”
Muitas vezes caminhei sozinha
E em meio à solidão movi as montanhas
que impediam meu caminhar e não permiti
que vissem minha dor e meu sofrer.
Mas sempre fui mais forte do que poderia ser.
E bem mais do que falar acredito que seja fazer.
Nem sempre tudo é do jeito que gostaríamos
que fosse, pois nunca desisti fácil assim.
E por mais que não seja como gostaria que
fosse, infelizmente é do jeito que tem de ser.
Mas lutar não é mais uma opção, se tornou um
dever
Já superei o frio,mas forte que o coração poderia
aquecer; nada é mais gélido que o frio que invade
a alma.
Seguirei sempre em frente pois a Fé me guia ,
o AMOR me move , a VERDADE me liberta e
me chamo ESPERANÇA; muito prazer. essa é
minha identidade, esse é meu ser e vivamos a VIDA;
Minha solidão e o blues
Listen baby...
Não quero mais viver em vão
pedir perdão
sem ter errado
divago sobre o mundo
sobre minha solidão e o blues
Deus nos concedeu o blues
para nos lembrar que
em momentos assim é melhor calar e escutar
o som da alma
esse é o blues
que reconforta
que me traz clareza
que prova que Deus ouve
Alias Deus é Blues
silencioso, pacato, e terrivelmente verdadeiro
assim me coloco em transe,
sem mais nem menos me sinto repleto de harmonia em meu coração
não preciso de ninguém...apenas dessa sensação esplendorosa
que me reconforta
que me traz clareza, que me prova que Deus ouve
Alias Deus é Blues
e minha solidão é o blues
Tatear meus silêncios
e ler em braile flores no altar da minha solidão ...
São presas fáceis
diante às teias das minhas desilusões.
Só me pertenço mesmo no escuro.
O ar da solidão,
E tudo será parte de tudo
ao nada simplesmente por nada,
apesar do tudo não ser nada,
diferente do ar ao nada,
referir ao espaço da minha alma,
sem ninguém para sentir,
do apenas o momento sutil
verazmente para ultimo ato.
"Sangue e outras drogas."
Não leia estes versos de solidão!
Pelo deus não mais rogado,
Em lápides, abandonado,
Eu sei, tua mente diz-te "Não!"
No refúgio do completo delírio.
Insegurança alheia ao querer.
Transmutei-me em meio ao "ser"
Ao tentar manter-te sóbrio.
Outros tantos aspectos adversos,
Outras tantas redes convexas,
Outras tantas paredes complexas,
Tantos outros amores anexos.
Ares ébrios, desnorteados.
Do perdido ao inconsagrado,
Pelo caminho do verbo ao vocábulo ligado,
O meu "eu" em teu ser, ilegitimados.
Desmistificando o antigo pudor,
Tomo a mim um temor crescente,
Revenda recorrente.
Dois corações sem valor.
Minha mão segurava um passado que se desprendia
A notícia no rádio anunciava o sepulcro
Tua voz ecoava um teatro do absurdo
Pelo quebrar de ossos o mundo implodia.
Thaylla Ferreira {Epitáfios para Lígia}
Amantes
Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Caminha Solidão opaca,
Negra e com ressaca
Após arrastadas bebedeiras,
Com pessoas sorrateiras
Na noite sem estrelas
Sem amor e sem belezas
Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua,
Caminha um homem opaco
Meio a meio Mulato.
O homem do dia a dia
Sentindo a ressaca da ironia
Em noites sem estrelas encontra-se com Solidão
Sem perceber apenas sua ingênua traição.
Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Os Outros se assombram por uma janela
No quarto escuro acendem uma vela
Rindo do Mulato até doer
Do quão banal é ter que o olho ver
Pessoas tão ignorantes
Em nosso mundano mundo repleto de amantes.
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