Cume
N'um Cume
O Céu azul das Janelas
Das Portas dos corações
E eu aqui pensando nela
Em um cerro de emoções.
O Sábia no terreiro
Ciscando meu encantar
Ela chegou em Juazeiro
Do Norte, no Ceará
Do Norte, no Ceará
Do Norte, no Ceará
Adormeci sobre ondas
D'um Gorjear prazenteiro
Onde Eu Lírico expeliu
Quão... encantar
De bem querença
Enveredo-me
Na Caatinga,
Tornando forças
Pra puder revigorar.
Ela no Rio de Janeiroe
Eu no Agreste meridional
Conheci lá no sertão de
uma forma universal.
Desejando puder,
pegar o mesmo avião
e me embreenhar no sudeste
nas asas de uma canção
Eitah mulherexistência divinatambém sou uma
com alma de menina
vivo no estro amandobem adoidadopela força
desse mesmo,ser de amor embriagado.
(Nay Harrison de Lucena)
"Viver é uma arte, e o encontro de almas que se completam é o ponto cume desse espetáculo.
Ter amigos que amamos, estimando compartilhar com eles nossas existências alimenta nosso espírito e também da combustível para o pulsar de nosso coração."
EU QUERO
Eu quero correr pelas campinas,
Subir ao cume de uma colina,
E bem lá do alto, poder ver o mar.
Sentir a vida, tranquila e serena
Na brisa que sopra suave e amena,
Trazendo magia na luz do olhar.
Eu quero os anseios de uma criança,
Que faz do futuro um lugar de bonança,
De manhãs douradas, noites de luar.
A vida, um ninho criando esperanças,
As horas passadas somando lembranças,
Da felicidade de quem quer sonhar.
Eu quero as certezas da juventude,
De quem por paixão por vezes se ilude,
E crê em um mundo feito de paz.
Nas asas da ave que passa ligeira,
No tempo da vida, igual passageira,
Na força que tem, o poder de amar.
A morte
Os ressentimentos que nos corrói ao cume da morte interior
Nos martiriza a tal ponto de não mais sabermos se vale a pena lutar, se vale a pena sonhar.
A tristeza toma posse tirando o lugar da alegria
Que se torna fria por não ter aonde ficar
Decepado um coração como se decepa uma árvore
Com frieza daquele que não mais a almeja
Triste vazio da solidão que não tem mais solução
Para tanta ingratidão, vai descendo a sua cova friae solitária onde a de permanecer.
O Comunismo acorrenta o seu pé na base (dependência), para você não conquistar o cume (independência).
vigiemo-nos aos passos que cometemos.
Nosso caminhar pode levar-nos rumo ao cume; ou rumo o abismo!
Meu maior sonho é subir a montanha
E quando chegar no cume,
Continuar subindo.
É no caminho que conheço o todo
O sol surge ao cume da montanha
Invade o céu com tanta luz, tanto brilho.
A lua até então dona do espaço, se esconde entre as nuvens.
É tocada profundamente
Pela presença do sol
Seu calor a invade
Todas suas formas sentem sua plenitude
Já não é só apenas uma lua solitária
Já são os dois juntos
Cada qual com
Suas virtudes, sua intensidade.
Uma atração tão intensa
Que nem o tempo, o vento consegue separar
Tufões, tsunamis, tempestades transformam
O céu e o mar,
Mas o sol e a lua são infinitamente intocáveis.
O mundo carece dessa união
Dessa relação de amor tão plena, tão mútua,
Entre ambos.
Para que a esperança da paz
Não fique apenas grafados nos finais
Dos livros de uma fábula
De Jean de La Fontaine.
O sol de cada dia!
É de manhã! No cume da serra o sol se descortina, abrindo a janela do tempo. Seus raios luminosos, calorosos e coloridos rejubilam de alegria. O orvalho se esvai, o clarão do sol vislumbra o renascimento. É o milagre da vida. É o despertar da manhã, acordando o dia.
Um ainda dorme, outro sai afobado e atabalhoado, outros caminham silenciosamente. Como formigas, num vai e vem frenético, passos apressados, ônibus lotados, carros espremidos e encaixotados no raivoso trânsito engarrafado, o recomeço…
Espaços vazios vão sendo ocupados, o burburinho transitório diminui. Cada um, nutrido de força, vontade e fé, ergue seu olhar aos céus, agradecendo. Ali é o seu sustento, o pão de cada dia; o renascer da esperança borbulhando gotas de contentamento.
O entardecer se aproxima no filme que se repete. Trabalhadores retornam ao seu sagrado lar, após o dever cumprido. A jornada cumpriu sua rotina costumeira. Nessa caminhada provisória, refez a repetição da realização da jornada. Não há paraíso, não há Adão, não há Eva!
O sol brilha porque assim é o seu feitio, assim Deus o fizera. A vida é um descortinar de desejos, sonhos, realizações, alegrias e tristezas.
O sol, antes irradiante, vai perdendo força. Faz sua preparação para o descanso merecido. É chegada a hora de enamorar sua dama, a donzela LUA. Ela, no que lhe concerne, também nos brindará com as belezas da meia luz.
Assim se completa o milagre da criação. É a obra divina representada no teatro da vida.
