Cultivar as Melhores Coisas

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Depois de muitas quedas, eu descobri que, às vezes, quando tudo dá errado acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo.
Eu percebi que quando me amei de verdade pude compreender que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa. Então pude relaxar. Pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal de que estou indo contra a minha verdade.
Parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma coisa ou alguém que ainda não está preparado, inclusive eu mesmo. Comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Isso quer dizer: pessoas, tarefas, crenças e qualquer coisa que me pusesse pra baixo....
Minha razão chamou isso de egoísmo. Mas hoje eu sei que é AMOR-PRÓPRIO. Quando me amei de verdade deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer planos. Hoje faço o que acho certo e no meu próprio ritmo. Como isso é bom! Desisti de querer ter sempre razão, e com isso errei muito menos vezes. Desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece. Descobri que na vida a gente tem mais é que se jogar, porque os tombos são inevitáveis e a hora que a gente levanta ninguém segura. Percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar, mas quando eu a coloco a serviço do meu coração ela se torna uma grande e valiosa aliada. Também percebi que sem amor, sem carinho e sem verdadeiros amigos a vida é vazia e se torna amarga.
Hoje eu só tenho encontro marcado com aquilo que me interessa.
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história... É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Quando as coisas correm mal, não há nada de errado em fugir! (Reigen Arataka)

Por que perdemos tempo com coisas supérfluas sabendo que a vida é frágil? Vamos virar hippies, questionar, entreter de forma diferente e útil, vamos viver uma nova perspectiva. Pense nisso, o mundo é muito mais do que seu umbigo.

Esquecer é mais fácil do que lembrar, por algum motivo é isso que torna as coisas suportáveis.

Muitas vezes, observando a quantidade de objetos à venda, dizia a si mesmo: 'Quantas coisas me são desnecessárias!'

Sócrates

Nota: Citado em Diógenes Laérico, Vidas dos Filósofos.

Se somos aquilo que comemos, então só quero comer coisas boas.

Todas as coisas estão envelhecendo. O mundo está envelhecendo. Nós mesmos estamos envelhecendo. Mais alguns invernos, mais alguns verões, mais algumas enfermidades, mais algumas aflições, mais alguns casamentos, mais alguns falecimentos, e... o que acontecerá? A grama crescerá sobre os nossos túmulos!

"Temos que ser capazes de transmitir as coisas de outros lugares em longas distâncias: imagens, a notícia, a energia. Agora, temos que libertar o pensamento, devemos nos livrar das limitações que o espaço e o tempo nos impõe. E ainda manter as suas principais características. Agora e em séculos futuros... A minha torre. Essa é a realidade, vocês verão..."

E quando as coisas estão difíceis não peço a Deus que mude a situação, peço que Ele me transforme, que me dê forças para enfrentar as minhas fraquezas e não permitir que coisas ruins me transformem em uma pessoa ruim.

Às vezes você faz coisas que sabe que são erradas, mas que, de alguma maneira, também são certas? Não sei como explicar de forma mais simples.

Coisas curiosas, hábitos. As próprias pessoas nunca souberam que as possuem.

Reflito sobre essas coisas, e como sempre, nosso tempo juntos retorna à minha mente. Relembro como tudo começou, pois agora essas memórias são tudo o que me resta.

John Tyree
SPARKS, N. Querido John. São Paulo: Novo Conceito Editora, 2010.

Nota: Frase do personagem do livro "Querido John" de Nicholas Sparks

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Não puxei os olhos de minha mãe, nem o nariz. Puxei os ouvidos. Ir ao começo das coisas já é chegar ao fundo. Amêndoa poderia ser somente uma palavra que ainda teria gosto. A árvore faz contas debaixo da casca. Eu me reclino ao mar com dois travesseiros de vento. A mão sem anel é mais lenta. Vim bem antes da bagagem. Não tenho força para chamar meu grito de volta. Se o rio escutasse, ele não retornava. A casa em que se dorme fica acordada no sangue. Abro um livro como quem descobre um sótão. Eu me iniciei em telhados. A uva que não virou vinho é uma amiga infiel. Não me obedeço. Os braços são lâmpadas sem paredes. As pedras deveriam dizer tudo o que pensam para as sombras. Quando quero morrer, me tranco no quarto do apelido e não atendo pelo nome. Minha memória se acostumou a se imaginar nas falhas. O mel é o imã das formigas. Escrever é um excesso imperdoável que nasce da falta.

Os homens (diz uma antiga máxima grega) são atormentados pelas ideias que têm das coisas, e não pelas próprias coisas. Haveria um grande ponto ganho para o alívio da nossa miserável condição humana se pudéssemos estabelecer essa asserção como totalmente verdadeira. Pois, se os males só entraram em nós pelo nosso julgamento, parece que está em nosso poder desprezá-los ou transformá-los em bem. Se as coisas se entregam à nossa mercê, por que não dispomos delas ou não as moldarmos para vantagem nossa? Se o que denominamos mal e tormento não é nem mal nem tormento por si mesmo, mas somente porque a nossa imaginação lhe dá essa qualidade, está em nós mudá-la. E, tendo essa escolha, se nada nos força, somos extraordinariamente loucos de bandear para o partido que nos é o mais penoso e dar às doenças, à indigência e ao desvalor um gosto acre e mau, se lhes podemos dar um gosto bom e se, a fortuna fornecendo simplesmente a matéria, cabe a nós dar-lhe a forma.

Porém vejamos se é possível sustentar que aquilo que denominamos por mal não o é em si mesmo, ou pelo menos que, seja ele qual for, depende de nós dar-lhe outro sabor e outro aspecto, pois tudo vem a ser a mesma coisa. Se a natureza própria dessas coisas que tememos tivesse o crédito de instalar-se em nós por poder seu, ele se instalaria exactamente da mesma forma em todos; pois os homens são todos de uma só espécie e, excepto por algo a mais ou a menos, acham-se munidos de iguais orgãos e instrumentos para pensar e julgar. Mas a diversidade das ideias que temos sobre essas coisas mostra claramente que elas só entram em nós por mútuo acordo: alguém por acaso coloca-as dentro de si com a sua verdadeira natureza, mas mil outros dão-lhes dentro de si uma natureza nova e contrária.

Michel de Montaigne

Nota: in Ensaios

Vamos desejar coisas boas para nós. A começar com uma boa noite de sono!

Se te incomoda tanto que eu só fale de coisas tristes, então porque que você não começa me fazendo feliz?

É muito difícil fazer de conta que você não se importa com certas coisas, quando na verdade elas vão te corroendo e machucando por dentro.

Certas coisas eu não gosto de falar... Mas gostaria que as pessoas percebessem.

Há quem chame de coincidência, acaso, destino; há quem diga que certas coisas estão escritas, que o que tem que acontecer, querendo ou não, acontece. Prefiro dizer que, não importa se foi um motivo de força maior, superior, divina, se foi uma mãozinha de Deus, Buda, Alá meu bom Alá ou um empurrão das estrelas, cometas, alienígenas, gnomos, fadas, anjos, o que importa é que o encontro aconteceu. Não um encontro de olhos, mãos, bocas, braços, mas um encontro de corações cansados. De procurar sem achar, de achar só o que era descartavelmente vulgar.

Existia também o medo. Medo de se jogar de precipícios, o amor é renúncia. É preciso dar um tchau para a vida antiga, reciclar emoções, quem sabe rasgar velhos padrões de comportamento e pensamento. Medo de ser bom, pois somos burros, temos medo de fazer dar certo, de riscar a palavra sofrimento, desencantamento, desilusão do nosso dicionário sentimental. Medo de não ser quem o outro quer que sejamos, pois o mundo, meu amigo, é feito de máscaras, imagens, maquiagens, escovas, chapinhas e sou-bonita-assim-quando-acordo-que-nem-as-atrizes-da-novela-da-Globo. Medo de amar, pois o amor é uma incógnita, é preciso que ele entre e se instale para que você realmente perceba e sinta a presença dele. Medo de que tudo não passe de uma grande mentira, pois o mundo hoje em dia é repleto de gente enganadora, cínica e sem-vergonha na alma.

A menina de pele branca se transformou em uma mulher sardenta, que teve todos os seus medos arremessados pela janela pelo menino de olhos verdes, que se transformou em um barbudo de cílios compridos e olhar cheio de sorrisos e pureza. Uma pureza de criança, uma sinceridade que ultrapassa a barreira da mesmice e do tenho-medo-de-dizer.

Faz algumas horas que meus olhos se encheram de lágrimas, não aquela lágrima amarga, mas uma lágrima diferente, quente, feliz. Li o texto lindo que você me escreveu, no mínimo, vinte e três vezes. Meu nariz ficou vermelho e, você sabe, chorei na quietude solitária, porém adocicada pelo calor que o que nós temos provoca lá dentro do coração. Não aquele calor passageiro, mas o calor que é silenciosamente acolhedor. Já que a data permite a pieguice excessiva, farei bom uso dela: há exatos oitenta e um dias eu tive a sorte de te encontrar - e, de alguma forma, me parabenizo por isso. Se o medo tivesse sido mais forte do que eu talvez nós não estivéssemos aqui, agora, juntos, unidos, felizes, achados, encontrados e perdidos no meio de um sentimento que, até então, eu desconhecia. E, que bom, eu fui valente. E, que bom, a tua valentia deu um chega pra lá nos pseudoreceios que foram surgindo e desaparecendo pelo meio do caminho. E, que bom, te amar faz com que você se ame mais. E, que bom, o teu amor faz com que eu me ame mais. Há quem diga que no-começo-é-tudo-lindo-assim, mas isso não importa: quem sabe da gente é a gente. E eu duvido que algum dia deixe de ser lindo, pois a nossa criatividade ultrapassa a barreira da beleza do início - seja lá o que isso queira dizer, ainda assim, eu digo que duvido.

Oitenta e uma vidas. Até que nada nos separe.
Feliz dia dos namorados.

...Eu não me contento com metades, gosto das coisas completas porque eu me dôo por inteira a uma nova sensação e não mereço em troca disso, sentimentos quebrados...